terça-feira, 17 de janeiro de 2012

FELICIDADE OU DESESPERO? A ESCOLHA É NOSSA.

Jiun Lee frequentava o último ano da Universidade de Ewha, Coreia, quando a sua vida tomou um rumo completamente inverso. Em 2002, um motorista embriagado embateu contra o seu carro, causando uma colisão em cadeia. O seu irmão conseguiu tirá-la do carro em chamas, já com terríveis queimaduras, e correu com ela para o hospital. No percurso, ele despediu-se dela, dizendo: “Foste uma irmã maravilhosa. Nunca me vou esquecer de ti. Dorme em paz.”
Jiun sobreviveu, apesar de ter 55 por cento do corpo queimado. Antes, Jisun era uma linda mulher, agora, estava terrivelmente desfigurada.
As vítimas de queimaduras graves na face, frequentemente ficam muito deprimidas a ponto de tentar o suicídio. Apesar de tremendamente traumatizada tanto física como psicologicamente, ela aprendeu a exprimir a sua gratidão a Deus por ter permitido que ela viva. Com o tempo, Jisun agradecia a Deus, inclusive, pelas bênçãos que recebeu mesmo passando por tanto sofrimento.
Jisun queria partilhar a sua experiência com outros, assim, ela criou uma página pessoal na Internet, que tem sido visitada por milhares de pessoas. Que maravilhoso testemunho de esperança e fé em Deus, mesmo em meio à adversidade!
Uma Questão de Escolha.
Ninguém está imune às aflições da vida, inclusive os cristãos. às vezes, a adversidade torna-nos amargos; outras vezes, faz perder a esperança. No entanto, pessoas que escolhem encarar as adversidades de modo diferente, são capazes de usar a sua experência como um trampolim para a felicidade e a realização.
Abraham Lincoln disse: “As pessoas serão tão felizes quanto decidirem na sua mente que serão.” E William James (1842-1910, famoso psicólogo da Harvard University, declarou: “A maior des coberta da minha geração é que os seres humanos podem mudar a sua vida, se mudarem as suas atitudes.” A Bíblia diz: “Ponham à prova todas as coisas e fiquem com o que é bom.” (1 Tes. 5:21 NVI).
Lamentavelmente, muitas pessoas escolhem ser infelizes porque experimentam quase todas as coisas, e ficam com o que é mau. Não conseguem ver as bençãos que recebem, a todo tempo, especialmemnte, quando passam por grande tribulação.
Num esforço por descobrir o que torna a felicidade possível, Harold Greenwald (1910 – 1999), psicoterapeuta, entrevistou pessoas de todas as classes sociais e publicou um livro intitulado The Happy Person (A Pessoa Feliz). Ele escreveu: “A descoberta mais surpreendente foi a quantidade de pessoas entrevistadas que eram felizes e satisfeitas (…) e que tinham passado por traumas, frustrações e derrotas muito semelhantes aos pacientes que se sentiam miseráveis (…) Todas as pessoas felizes que entrevistei tinham escolhido não ser vítimas. (…) Elas escolheram ser alegres. Muitas vezes essa decisão foi tomada no ápice de uma grave crise emocional ou física, um acidente quase fatal ou um desastroso divórcio. (…) As pessoas amargas culpam essas mesmas circunstancias pela sua infelicidades. Então, por que aquelas pessoas não eram tristes? Eles … (reexaminaram) a sua perpectiva (a vida). Então, decidiram (…) que eram responsáveis pela sua própria felicidade.
O psiquiatra Frank Minirth e Paul Meier chegaram à mesma conclusão e escreveram o livri Happiness Is a Choice (A Felicidade é uma Escolha). Minirth e Meier, estabeleceram clínicas de saúde mental para pacientes com depressão em vários lugares nos Estados Unidos.
Durante o último meio século, as pesquisas têm demonstrado que o tratamento bem sucedido de doenças deve ser integral: mente e corpo não são entidades separadas. O Deus que nos fez, diz: “Regozijai-vos sempre. Orai sem cessar. Em tudo dai graças, porque essa é a vontade de Deus, em Cristo Jesus para convosco.” (1 Tes. 5:16-18 AA). Como, então, podemos colocar em prática a Palavra de Deus?
Ellen G. White, uma das minhas escritoras predilectas, escreveu: Se olharmos o lado brilhante das coisas, acharemos bastante para nos tornar bem-humorados e felizes. Se dermos sorrisos, eles nos serão devolvidos. Devemos estar a arrancar dos nossos pensamentos todas as ervas ruins da murmuração e da crítica. Não continuemos a olhar para qualquer defeito que vejamos.
Por Tudo Dai Graças.
Deus quer que tenhamos uma atitude positiva quando coisas ruins acontecem. É impossível “alegrarmo-nos sempre” e “em tudo dar graças”, quando, continuamente, nutrimos uma atitude positiva em qualquer ambiente e em qualquer circunstância. Temos um maravilhoso legado na promessa: “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles qaue amam a Deus” (Rom. 8:28).
É bom olharmos o lado positivo de qualquer circunstância. É benéfico perguntar, mesmo quando a adversidade nos alcança: “O que posso aprender com isto?” “Como posso crescer?” e “O que posso realizar como resultado desta situação?”

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