sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

O Cordeiro de Deus no Monte Moriá

Nesta semana temos a alegria de estudar sobre o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”.
Talvez a mais significativa história envolvendo o cordeiro seja a que está no capítulo 22 do livro de Gênesis.
Gênesis 22:1-13. (Ler o texto).
A história retrata o velho patriarca Abraão subindo a montanha ao lado de seu filho Isaque.

A subida não era fácil, mas se tornou mais difícil ainda porque Deus havia pedido a Abraão que sacrificasse seu filho Isaque em holocausto ao Senhor, naquele monte.
O monte Moriá embora não muito íngreme, foi a escalada mais dolorosa da vida de Abraão.

A história bíblica conta como Deus concedera o filho a Abraão mediante uma promessa. Aquele filho era tudo para ele. Era não apenas a alegria de sua velhice, mas também sua esperança para o futuro.
Agora Deus interrompe suas expectativas pedindo o filho da promessa em sacrifício sobre o monte moriá.

Deus Proverá o Cordeiro:

Abraão não contou nem para a esposa e nem para o filho, e nem mesmo para os servos.
Subia ele a montanha, acompanhado do moço em profundo silêncio e contrição. Seu coração gostaria de parar de bater antes de chegar ao topo da colina. Ele não queria ver aquela cena.
Embora confiasse plenamente em Deus, a prova era grande de mais.
Mas Abraão seguiu caminho afora.

Quando chegaram lá em cima, Isaque olhou para o pai e não vendo o cordeiro disse:
“Meu pai, eis o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto?” Gen. 22:7.
Abraão simplesmente respondeu: “Deus proverá para si o cordeiro, meu filho”. Verso 8.
Quando o pai explicou para o filho que ele, Isaque, era o cordeiro, e que Deus mesmo o havia escolhido, uma sensação muita estranha percorreu a mente e o corpo de Isaque. Porém Isaque também amava e servia ao Senhor e prontamente se dispôs atender à ordem de Deus.
Quando tudo estava completo, e não faltava nada senão a colocação do sacrifício sobre o altar, tremulante Abraão referiu a Isaque tudo o que Deus havia revelado e provavelmente acrescentou a isto sua própria fé na restauração de Isaque. É difícil imaginar os sentimentos que devem ter surgido no pensamento de Isaque: assombro, terror, submissão e finalmente fé e confiança.
Se esta era vontade de Deus, consideraria como uma honra entregar sua vida em sacrifício. Sendo um jovem de 20 anos, facilmente poderia ter resistido. Em vez de fazê-lo, animou a seu pai nos momentos finais anteriores à culminação.
O fato de Isaque entender e compartilhar a fé de seu pai foi o nobre resultado da cuidadosa educação que havia recebido através de sua infância e juventude.
Assim Isaque se converteu em um símbolo adequado do Filho de Deus, que se submeteu á vontade de seu Pai (Mateus 26: 39). Em ambos os casos, o Pai entregou seu único filho.

É possível até que Isaque ajudou a Abraão facilitando para que o pai o amarrasse.
Agonia e dor se misturavam no coração de Abraão ao levantar o cutelo para sacrificar o filho.
Porém, quando o braço descia para imolar o menino, o anjo do Senhor segurou o braço do cansado patriarca e a Voz de Deus pronunciou a sentença: não faças mal ao menino porque agora sei que temes a Deus.

Um Cordeiro no Lugar de Isaque:

Abraão enxugou as lágrimas, respirou fundo e agradeceu a Deus.
Olhou para um lado e lá entre os arbustos, preso pelos chifres, estava o cordeiro que Deus havia preparado.
Gênesis 22:13 “Tendo Abraão erguido os olhos, viu atrás de si um cordeiro preso pelos chifres entre os arbustos; tomou Abraão o cordeiro e o ofereceu em holocausto, em lugar de seu filho”.

Aquele cordeiro morreu no lugar de Isaque.
Como um símbolo do perfeito cordeiro de Deus, Isaque não ofereceu resistência nem expressou nenhuma queixa.
O Patriarca havia demonstrado amplamente sua fé e obediência e havia satisfeito plenamente os requisitos de seu Deus. Jeová não desejava a morte de Isaque. Na realidade, não tinha interesse em nenhuma oferenda que implicasse um sacrifício cerimonial como tal.

Ao descobrir o carneiro e aceitar sua presença como um sinal adicional da providência de Deus, Abraão não necessitou esperar instruções de Deus no que diz respeito ao que teria que fazer com ele. Ali estava o cordeiro que Abraão havia dito que Deus proveria. Não foi em vão que trouxeram a lenha o fogo e o cutelo, nem se havia erigido o altar inutilmente.

Um Cordeiro Simbolizando Jesus:

Ao Abraão proferir as palavras: “Deus proverá para Si um cordeiro”, ele nem imaginava a profecia que estava fazendo.
Ninguém, dentre os ouvintes, nem mesmo o que as proferira, discerniu a importância dessas palavras: O Cordeiro de Deus. Sobre o monte Moriá, ouvira Abraão a pergunta do filho: Meu pai, onde está o cordeiro para o holocausto? O pai apenas respondera: Deus proverá para Si o cordeiro para o holocausto, meu filho.
E no cordeiro divinamente provido em lugar de Isaque, Abraão viu um símbolo daquele que havia de morrer pelos pecados dos homens. Por intermédio de Isaías, o Espírito Santo, servindo-se dessa ilustração, profetizou do Salvador: “Como um cordeiro foi levado ao matadouro. O Senhor fez cair sobre Ele a iniqüidade de nós todos.” (Isa. 53:7 e 6).

Nenhum Cordeiro para Substituir Jesus:

Embora Isaque seja um símbolo de Cristo, devemos entender que os símbolos não são perfeitos. É verdade que Isaque não ofereceu resistência alguma. Assim como Jesus foi para o sacrifício sem abrir a sua boca.

Mas vejamos algumas diferenças.
Na hora do sacrifício, Isaque via seu pai Abraão. Jesus o cordeiro de Deus não percebia a presença do Pai, por isso exclamou: “porque me desamparaste?”
Isaque subiu a montanha, acompanhado do pai. Jesus foi conduzido por aqueles que o odiavam.

Talvez a maior diferença seja a que vou dizer a seguir.
No caso de Isaque o anjo do Senhor segurou a mão de Abraão e a voz de Deus se fez ouvir. Com Jesus nenhum anjo para segurar as mãos assassinas, nenhuma palavra de Deus.
Todo o sofrimento de Jesus foi por mim e por você. Ele sofreu e morreu por nós. Ele é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.

Conclusão:

Louvado seja Deus porque Jesus morreu em meu lugar. Jesus morreu em seu lugar amigo. Em nosso lugar.
Nenhuma mão segurou o braço do carrasco, nenhuma voz foi ouvida no céu. É que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo.

Pensar no sacrifício de Jesus é pensar não apenas num dos momentos mais tristes da história do Universo, mas é pensar também no amor de um Deus que não poupou Seu próprio filho por amor de nós.
Quanto você pensa que vale?
Qual é o valor de uma pessoa?

Neste mundo corrompido pelo pecado algumas pessoas aparentemente valem muito mais do que outras.
As modelos famosas valem muito, os artistas valem muito também.
Os ricos valem bastante em comparação com os pobres e assim por diante.
Mas diante de Deus, todos somos iguais e cada um de nós tem um valor que não pode ser medido pelo dinheiro, pela fama, pelo sucesso ou por qualquer ou meio de medir.
O nosso valor é o preço do sangue do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, derramado na cruz do Calvário.
E Jesus teria dado sua vida por apenas uma pessoa.
Esse é o seu valor, esse é o meu valor.
Lembre-se que aquele cordeiro que morreu no lugar de Isaque simbolizava Jesus e que Jesus morreu para que você e eu vivamos para todo o sempre.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

O Cordeiro no Éden

I – Introdução:
Vamos tratar do tema que está em João 1:29, onde João Batista apresenta a Jesus como “O Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”.

Podemos ver o Cordeiro de Deus em muitos momentos da história da humanidade, e de muitas maneiras, no trato de Deus com o ser humano, o Seu plano de restaurar aqueles que aceitam a salvação provida no Calvário.

Vejamos o que diz a Palavra de Deus Génesis 3:8-11 e 21. (Ler o texto).
O Verso 21 diz: “E fez o Senhor Deus vestimentas de peles para Adão e sua mulher e os vestiu”. Foi esta a maneira usada por Deus para cobrir a nudez dos nossos primeiros pais.

As peles eram uma recordação constante:
1- Da inocência perdida e também
2- Da morte como resultado do pecado e
3- Ao mesmo tempo da promessa do prometido Cordeiro de Deus que, por sua própria morte vicária, erradicaria os pecados do mundo.

Adão foi comissionado como protector dos animais criados, desgraçadamente agora deve tirar a vida como memorial do seu próprio pecado. Estes deviam morrer para que ele vivesse.

É importante compreender o serviço de sacrifícios. Na história de Israel foram centenas, milhares, milhões de cordeiros imolados.

A Palavra de Deus mostra que após a saída do povo de Israel do Egipto, Deus estabeleceu o tabernáculo, que era um templo móvel e depois o templo, propriamente dito em Jerusalém. E neles oficiava-se diariamente de manhã e de tarde, com sacrifícios.

De todas as mortes de animais do Antigo Testamento, nenhuma causou tanto impacto como a morte do primeiro cordeiro.

Por ser a primeira morte. Era algo que Adão não conhecia. Pior ainda ele próprio deveria sacrificar o animal.

Para tornar ainda mais claro este assunto, o cordeiro por ser um animal dócil e muito amável, acabava por ser para Adão uma representação da amável pessoa de Jesus.

II – Ofertas Sacrificais – Representações de Cristo:
As ofertas de sacrifício foram ordenadas por Deus a fim de serem para o homem
1- Uma perpétua lembrança do seu pecado, e
2- Um reconhecimento de arrependimento do mesmo e
3- Também uma confissão de fé no Redentor prometido.

Destinavam-se a impressionar a raça decaída com a solene verdade de que foi o pecado que causou a morte. Para Adão, a oferta do primeiro sacrifício foi uma cerimónia muito dolorosa. A sua mão deveria erguer-se para tirar a vida, a qual unicamente Deus pode dar.

Foi a primeira morte, e Adão sabia que se ele tivesse sido obediente a Deus não haveria morte de homem ou de animal.
Ao matar a inocente vítima, tremeu com o pensamento de que o seu pecado deveria derramar o sangue do imaculado Cordeiro de Deus.

Esta cena deu-lhe uma intuição mais profunda e viva da grandeza da sua transgressão, que coisa alguma a não ser a morte do amado Filho de Deus poderia expiar. E maravilhou-se com a bondade infinita de tal resgate para salvar o culpado.

Uma estrela de esperança iluminou o futuro tenebroso e terrível, e o aliviou da sua desolação total.

É bom lembrar que quando Adão e Eva pecaram, sentiram-se despidos e por isso esconderam-se da presença de Deus que veio visitá-los na viração do dia.

Deus procurou-os porque a despeito de terem pecado, o Senhor tinha estabelecido um plano de resgate.

O pecado não apanhou Deus de surpresa. A Bíblia declara que Jesus é o Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo. Apocalipse 13:8.

Pedro diz que fomos lavados pelo sangue do Cordeiro conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo, porém, manifestado no fim dos tempos. I Pedro 1:19-20.

O primeiro sermão evangélico foi pregado no Éden. Quando se declarou que a semente da mulher esmagaria a cabeça da serpente, Cristo seria exaltado como o caminho, a verdade e a vida.

Ele foi o caminho da esperança para Adão e Eva, Jesus foi a esperança de Abel quando ele apresentava a Deus o sangue do cordeiro morto, representando o sangue do Redentor. Cristo foi o caminho pelo qual se salvaram patriarcas e profetas. Ele é o único caminho pelo qual podemos ter acesso a Deus.

III – Jesus é Nossa Justiça:
O Senhor Jesus Cristo preparou vestes – o manto de Sua própria justiça – que Ele colocará sobre toda a alma arrependida e crente que a recebe pela fé. Disse João: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (João 1:29).
O pecado é a transgressão da lei. Cristo morreu para tornar possível a todo homem ter os seus pecados perdoados.
Vestes de folhas de figueiras nunca cobrirão a nossa nudez. O pecado deve ser removido, e o manto da justiça de Cristo deve cobrir o transgressor da lei de Deus.
Então, quando o Senhor olha para o pecador arrependido, Ele vê, não as folhas de figueira que o cobrem, mas a própria justiça de Cristo, que é a perfeita obediência à lei de Deus – o homem tem a sua nudez oculta, não sob a cobertura das folhas de figueira, mas sob o manto da justiça de Cristo.
Cristo fez um sacrifício para satisfazer os requisitos da justiça.
Que preço o Céu teve de pagar pelo resgate do transgressor. Em lugar de se abolir a lei para que esta poupasse o homem caído na sua condição pecaminosa, ela foi mantida em toda a sua santa dignidade. Jesus, Deus ofereceu-Se para salvar da ruína eterna todos os que nEle crêem.
O pecado é deslealdade para com Deus, e merece punição. As folhas da figueira têm sido empregues desde os dias de Adão, no entanto, a nudez da alma do pecador não foi coberta.
Hoje, ainda, muitos procuram cobrir-se com argumentos que não passam de folhas de figueira, são apresentados por aqueles interessados nesse manto de fina espessura, subtil e desleal veste.
Não cobre nada, a não ser dar uma consciência anestesiada, mas anestesia de morte, porque o pecado é a transgressão da lei.
Cristo manifestou-Se no nosso mundo para tirar a transgressão e o pecado, e substituir a cobertura das folhas de figueira pelo manto impecável da Sua justiça. Pelo sofrimento e morte do unigénito Filho do Deus infinito, a lei de Deus permanece inabalável.
Nenhuma invenção humana pode livrar-nos da condenação do pecado. Só Jesus, com a Sua justiça nos pode redimir.

IV – Vestimentas de Confecção DivinaA história da queda da raça humana é muito triste. Num período desconhecido da Criação, Adão e Eva separaram-se, talvez para desempenhar alguma tarefa no jardim, talvez para estar a sós. Eva seguiu na direcção das duas árvores plantadas por Deus no meio do jardim, a árvore da vida e a árvore do conhecimento do bem e do mal.
Da árvore do conhecimento a serpente sussurrou sua pergunta subtil: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim? Eva olhou para a formosa criatura, com suas belas asas, estava ela sobre os ramos da árvore. Quando a mão de Eva se ergueu, o corpo da serpente empurrou o ramo em direcção de sua mão até que o fruto chegou a ela. Mais tarde naquele dia, confusos e desalentados, o casal fez vestes de folhas de figueira. Quando Deus veio falar com eles, se esconderam na floresta. Mas quem pode se esconder do Senhor? E quem fica em silêncio quando o Senhor pergunta: Onde estás?”
Não foi o temor, nem o esconderijo que cortou o coração de Deus. “Quem te fez saber que estavas nu?”. Perguntou o Senhor. Não mais poderia o resplendor que Deus lhes dera unir-se naturalmente com Sua glória. Trevas tinham caído sobre o Planeta Terra.
Deus viu a tragédia e as consequências. “Que é isso que fizeste?” perguntou: tinham espoliado as esperanças de Deus para eles.
O Génesis não dá nenhum realce dentro da triste história. Lendo-a, pode ser que alguém deseje que ela seja reescrita, desenrolada e gravada novamente como uma fita. Mas nenhuma habilidade humana pode desenrolar o Éden e seu desastre. Todavia mesmo ali, quando tudo parecia perdido, Deus deu esperança. Vestidos com as peles de animais, Adão e Eva podiam ver sua própria culpa e a esperança em Deus. Ele pôde prover vestes no Éden. Um dia restauraria a vestimenta de luz e o próprio Éden.
Unicamente a obra expiatória de Cristo poderia transpor o abismo, e tornar possível a comunicação de bênçãos ou salvação, do céu à terra.


V – Conclusão:Todos os cordeiros oferecidos em sacrifício, desde o primeiro cordeiro morto lá no Éden, até o último cordeiro, imolado na manhã daquela sexta-feira, quando Jesus o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo deu Sua vida por nós, todos eles representavam a Jesus.
Na hora da morte de Jesus, a Bíblia descreve em Mateus no capítulo 27 verso 51 que o véu do santuário rasgou-se de alto a baixo, significando que não havia mais necessidade de imolar cordeiros, porque o verdadeiro Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo acabara de ser sacrificado.

Amigo querido:
Gostaria você de aceitar a Jesus o Cordeiro de Deus?
Aceitar o Seu sacrifício, o Seu sangue?
Gostaria você de ter os pecados perdoados?
Abra agora o seu coração, faça de Jesus o Seu Salvador.
Faça de Jesus o primeiro na vida e no coração e você receberá os benefícios de Seu sacrifício, os benefícios de Seu sangue porque Jesus é o Cordeiro de Deus.

Aquele cordeiro sacrificado lá no Éden era um símbolo de Jesus, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
Mais ou menos quatro mil anos se passaram e finalmente na plenitude do tempo, o Filho de Deus tornou-se homem para morrer em nosso lugar.
Não importa quão pecador você seja.
Se você aceitar a Jesus como seu Salvador pessoal, o Senhor vai cobrir você com Sua vestimenta de justiça e você receberá os méritos do sangue do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

FALAR COM DEUS

Orar é simplesmente falar com Deus. Ele conhece o teu coração. O que importa para Ele é a tua atitude interior, a tua honestidade. Aqui está uma oração que te sugerimos:

"Senhor Jesus, eu te agradeço pelo teu amor e pela tua vinda ao mundo para morrer por mim. Reconheço que, até hoje, tenho sido eu a conduzir a minha vida e que assim tenho pecado contra ti. Agora, quero colocar a minha confiança em ti e receber-te na minha vida como meu Salvador e Senhor. Obrigado por perdoares os meus pecados. Faz de mim a pessoa que tu desejas que eu seja. Te agradeço por responderes à minha oração e por estares agora na minha vida. Amén."


Desejas fazer esta oração a Deus com toda a sinceridade?
Se sim, ora agora e, segundo a sua promessa,
Jesus Cristo entrará na tua vida.

HAITI MEMÓRIA: PARA NÃO ESQUECER

ADVENTISTAS NO HAITI - 2

ADVENTISTAS NO HAITI - 3

NISTO CREMOS

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

HISTÓRIA DA VERDADE NO BRASIL (FILME)


Florianópolis, SC...[ASN]A primeira igreja Adventista foi estabelecida em Gaspar Alto, Município de Gaspar, Santa Catarina, no distante ano de 1895, através de folhetos vindos da Alemanha. A história desta primeira congregação e a luta dos pioneiros para acenderem a chama da mensagem de Cristo no Brasil está virando um filme. A ideia surgiu na necessidade de angariar recursos para o trabalho de evangelização de cidades sem presença Adventista, como em Botuverá. Para isso, a Igreja Adventista da região de Lageado Baixo em Guabiruba, e a produtora Restaure, lançam em Maio deste ano o filme A Mensagem.
A produção tem a colaboração do jornalista Michelson Borges, escritor do livro A Chegada do Adventismo no Brasil, composição musical de Jairo Prado, ex-integrante do grupo Integração, e a orquestração da trilha sonora de Cleiton Nunes. Vale ressaltar que todos os personagens serão interpretados por crianças e juvenis. "Nosso objetivo com a participação das crianças é de incentivá-las desde cedo no trabalho missionário, aprendendo com os pioneiros. Gostaria de lembrar que todo o retorno financeiro será revertido no Evangelismo de Missão Global e na construção de igrejas", afirma o pastor Daniel Fritoli, responsável pela igreja de Lageado Baixo.
Juntamente com o filme será lançado um estudo bíblico para juvenis, aproveitando as imagens da produção. O projeto tem o apoio financeiro de membros da região e da administração da igreja adventista do sétimo dia no Estado de Santa Catarina. Veja o teaser no vídeo abaixo. [Equipe ASN, Daniel Gonçalves]

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Land of Hope and Glory

JERUSALÉM, JERUSALÉM!!!


Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e tu não quiseste!

Jerusalem

And did those feet in ancient time,
E, há muito tempo atrás, caminharam aqueles pés
Walk upon England's mountains green?
sobre as verdejantes montanhas da Inglaterra?
And was the Holy Lamb of God
E foi visto o Cordeiro Sagrado de Deus
on England's pleasant pastures seen?
nos agradáveis pastos da Inglaterra?
And did the Countenance Divine,
E o Divino Semblante
Shine forth upon our clouded hills?
brilhou acima de nossas pesadas nuvens?
And was Jerusalem builded here
E foi Jerusalém erguida aqui
Among these dark Satanic mills?
em meio a estes negros e satânicos moinhos?

Bring me my bow of burning gold!
Traga meu arco de ouro brilhante!
Bring me my arrows of desire!
Traga minhas flechas do desejo!
Bring me my spear: O clouds unfold!
Traga minha lança: Oh sombras reveladas!
Bring me my Chariot of Fire!
Traga minha Carruagem de Fogo!
I will not cease from mental fight;
Eu não descansarei dessa luta interior;
Nor shall my sword sleep in my hand
Nem minha espada descansará
Til we have built Jerusalem
até que nós tenhamos erguido uma Jerusalém
In England's green and pleasant land.
nas agradáveis e verdejantes terras da Inglaterra.

Nota: Esta canção baseia-se em uma lenda onde Jesus teria visitado a Inglaterra.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

PROFESSORA TOMA DECISÃO PELO BATISMO NUMA ESCOLA ADVENTISTA

Gurupi, TO... [ASN] Há 15 anos, Alessandra Macanhão mudou-se de Foz do Iguaçu, PR, a sua cidade natal, para o Estado do Tocantins, onde passou a residir no município de Gurupi. Certa de que o magistério era a profissão dos seus sonhos, começou a lecionar nalgumas escolas da cidade e logo foi contratada pela Escola Adventista de Gurupi, onde lecionaria nas disciplinas de Inglês, Artes e Regência.
Quando Alessandra já estava há dois anos na escola, o diretor da instituição teve que ser transferido e ela nem imaginava que essa mudança provocaria uma profunda transformação em sua vida. Após conquistar a amizade e a confiança da professora, o novo diretor e a esposa dele se ofereceram para estudar a Bíblia com Alessandra. E foi aí que tudo começou. “Eu era rebelde, usava piercing, muitas joias e roupas extravagantes, mas devido as conversas que tinha com o professor Jônatas e a Daiane, aos poucos fui percebendo que precisava tomar uma atitude e mudar de vida”, relembra Alessandra.
À medida que a professora avançava nos estudos da Bíblia, a sua convicção sobre os mistérios, doutrinas e compaixão acerca da divindade se fortaleciam e ela percebeu que tinha chegada a hora de tomar uma atitude. Com a decisão amadurecida, Alessandra finalmente foi batizada no dia 7 de fevereiro, durante um culto especial numa das igrejas adventistas de Palmas com o apoio e presença de todos os coordenadores, diretores, orientadores e professores da rede escolar adventista no Tocantins. “Antes de me batizar já sentia vontade de falar do amor de Jesus aos meus alunos e agora nada mais me impedirá”, promete Alessandra.
"Essa decisão da Alessandra de tornar pública a sua aceitação pelos ensinos de Jesus Cristo reforça em nós a convicção de que a educação adventista desempenha uma função redentora na vida de nossos alunos e professores", disse o diretor da Escola Adventista de Gurupi, Jônatas Nunes. "Eu e minha esposa nos sentimos privilegiados por Deus nos ter usado para transmitirmos a Sua vontade a Alessandra e por nos termos tornados seus amigos", conclui. [Equipe ASN, Luzia Paula]

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O SER HUMANO TEM NECESSIDADE DE DEUS

"A capacidade de discernir entre o que é reto e o que não o é, podemos possuí-la unicamente pela confiança individual em Deus. Cada um deve aprender por si, com auxílio dEle, mediante a Sua Palavra. A nossa capacidade de raciocinar foi-nos dada para que a usássemos, e Deus quer que seja exercitada." (E. G. White, Educação, p. 231)

É indubitável que toda pessoa normal no âmbito intelectual, moral e espiritual sabe ou sente que o ser humano não deve sua existência ao acaso. Sabe e sente que existe um Ser superior, Criador de todas as coisas. Ao mesmo tempo, essas pessoas se sentem atraídas; consciente ou inconscientemente, para esse Ser superior que lhes inspira reverência, amor e o desejo de prestar-Lhe adoração.

Esses sentimentos inatos ao ser humano foram belamente expressos por Davi no Salmo 42. "Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por Ti, ó Deus, suspira a minha alma. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo: quando irei e me verei perante a face de Deus?".

Todo verdadeiro cristão participa dos sentimentos expressados pelo salmista e se une a ele quando disse: "Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor”. Iremos à casa de Deus para prestar-Lhe culto e adoração.

Falando certo dia com a samaritana, Jesus lhe disse: "Vem a hora, e já chegou, quando os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade. (...) Deus é espírito; e importa que os Seus adoradores O adorem em espírito e em verdade". (S. João 4:23 e 24). Não é suficiente ir à casa de Deus, adorar a Deus e prestar-Lhe culto; é necessário que essa adoração e culto sejam oferecidos a Deus e sejam aceitos por Ele como a oferta de Abel, e não rejeitados como a de Caim.

2. Que é um Ato de Culto e Adoração?

Para poder adorar a Deus em espírito e em verdade é necessário ter clara ideia do que é um culto. O culto pode ser particular, familiar ou público. Quando é realizado com o devido espírito e em forma correcta, o culto é uma entrevista com Deus. Quando não é particular ou familiar, geralmente constitui um serviço ou reunião de um grupo de cristãos celebrado num lugar destinado para isso, como uma capela, um templo, etc.

O Dicionário da Bíblia de W.W. Rand, ao explicar o que é o culto declara o seguinte: "Reverência suprema que só é devida a Deus. Inclui adoração, louvor, acções de graça, confissão do pecado, imploração de graça e a consideração da vontade divina".

O Dicionário Bíblico Adventista faz o seguinte comentário sobre a palavra "culto": "A atitude de humildade, reverência, honra, devoção e adoração que caracteriza apropriadamente a relação dos seres criados com seu Criador, especialmente em Sua presença".

Resumindo, podemos dizer que um ato de culto é uma reunião dedicada à adoração e ao louvor a Deus mediante o canto e testemunhos pessoais dos fiéis. É uma ocasião para falar com Deus por meio da oração e de ouvir a Deus pela exposição de Sua Palavra e pelas impressões do Espírito Santo. É uma oportunidade de estar em comunhão com Deus e dos fiéis entre si. É um meio para promover o crescimento espiritual.

3. A Importância do Culto

O que foi exposto nos pontos anteriores é suficiente para compreendermos a grande importância que a adoração e o culto têm para os filhos de Deus.

A importância do culto se baseia em nossa grande necessidade. O ser humano precisa estar em comunhão com o seu Criador; precisa abrir o coração a Deus em oração. Precisa ouvir a voz de Deus pela exposição da Palavra. O cristão necessita do companheirismo de Cristo, O qual disse: "Onde estiverem dois ou três reunidos em Meu nome, ali estou no meio deles". (Mateus 18:20).

É importante que dediquemos todos os dias algum tempo para o culto pessoal e particular. E necessário dedicar também de manhã e à tarde algum tempo ao culto familiar. É mister ir à casa de Deus e participar no culto colectivo ou público. Ao estudar a Bíblia e os escritos de Ellen G. White[2], torna-se claro que estas três espécies de culto são importantes e necessárias para o crescimento espiritual, embora neste trabalho, por falta de espaço, façamos principalmente alusão ao culto público.

Como cristãos devemos dar tanta importância aos cultos que consideremos um privilégio e, de certo modo, também um dever ir à casa de Deus para adorá-Lo. Por isso disse David: "Vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do Senhor que nos criou. Ele é o nosso Deus, e nós povo do Seu pasto e ovelhas da Sua mão". (Salmo 95:6 e 7). Por isso Deus disse por boca de Joel: "Tocai a trombeta em Sião, proclamai um santo jejum, proclamai uma assembleia solene. Congregai o povo, santificai a congregação". (Joel 2:15 e 16). Por isso Sofonias acrescenta: "Concentra-te e examina-te. (...) Buscai o Senhor vós todos os mansos da Terra". (Sofonias 2:1 e 3). Do mesmo modo que uma brasa que está só se apaga, também o cristão que não assiste aos cultos da igreja se esfria e acaba se apagando espiritualmente. Por isso o apóstolo Paulo aconselha: "Não abandonemos a nossa própria congregação, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações; e tanto mais quanto vedes que o dia se aproxima". (Hebreus 10:25).

4. Os Aspectos Físicos e sua Relação como Culto

Ao considerar a dignificação do culto não podemos passar por alto certos aspectos físicos que favorecem ou desfavorecem os serviços de adoração. O tabernáculo no deserto era simples, mas belo. O Templo de Salomão é considerado por muitos como uma das sete maravilhas do mundo antigo.

Tendo em conta a importância dos cultos, devemos construir os nossos templos ou salas de culto em lugares tranquilos, respeitáveis e, se possível, bonitos. As nossas casas de culto podem ser simples, mas devem ser bem acabadas e bem cuidadas. Devem ser pintadas de cores apropriadas. O mobiliário, como o púlpito, os bancos e as cadeiras, deve estar em boas condições. Sempre deve haver ordem e escrupuloso asseio em tudo.

É necessário prestar atenção às salas auxiliares, à sala pastoral, ao baptistério, aos jardins, aos pátios e também aos serviços higiénicos. Deve haver utensílios adequados para os serviços especiais, como baptismos, Ceia do Senhor e Cerimonia da Humildade. Os adornos devem ser bem-feitos e a tempo. Tudo que se relaciona com a casa de Deus, tem que ver directa ou indirectamente com os cultos e por isso é necessário prestar-lhe cuidadosa atenção.

"Para a alma crente e humilde, a casa de Deus na Terra é como que a porta do Céu. Os cânticos de louvor, a oração, a palavra ministrada pelos embaixadores do Senhor, são os meios que Deus proveu para preparar um povo para a assembléia lá do alto, para aquela reunião sublime à qual coisa nenhuma que contamine poderá ser admitida". - Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 193.

"Felizes os que possuem um santuário, luxuoso ou modesto, seja no meio de uma cidade ou entre as cavernas das montanhas, no humilde aposento particular ou nalgum deserto. Se for esse o melhor lugar que lhes é dado arranjar para esse fim, Deus o santificará pela Sua presença e será santidade ao Senhor dos exércitos[3]". - Idem, pág. 194.

5. Algumas Regras Básicas do Culto

O culto a Deus sempre teve suas regras de ordem e reverência. Desde o princípio houve instruções sobre o culto em volta dos altares.

Durante a dispensação levítica havia instruções acerca da construção do tabernáculo. Havia regras a respeito do sacerdócio e dos diversos serviços e sacrifícios. "Deus deu a Seu povo na antiguidade regras precisas e exactas sobre ordem". - Idem, pág. 198.

Era necessário levar a sério as regras do culto levítico. Nem todos podiam fazer todas as coisas. Nem todos podiam entrar em qualquer parte do santuário nem tomar nas mãos qualquer objecto do santuário. A transgressão das regras do culto era punida severamente, como é evidente nos seguintes casos: Nadabe e Abiú, que morreram no santuário; Coré, Datã, Abirã e seu grupo, que foram tragados pela terra; a tragédia de Bete-Semes e a triste sorte de Uzá.

Hoje em dia o culto e a adoração também devem ter suas regras que é necessário observar se queremos a aprovação e as bênçãos de Deus. "Não conviria lermos as instruções que Deus mesmo Se dignou dar aos antigos hebreus para que nós, que temos a verdade gloriosa irradiando sobre nós, os imitemos em sua reverência para com a casa de Deus?". - Ibidem.

"Devem existir aí regulamentos quanto ao tempo, lugar e maneira do culto. Nada do que é sagrado, nada do que está ligado ao culto divino, deve ser tratado com negligência ou indiferença". - Idem, pág. 193. Por falta de espaço, mencionaremos somente duas regras básicas que devem reger todo culto de adoração: Ordem e Reverência.

Deve haver ordem: A instrução de Paulo é clara: "Tudo seja feito com decência e ordem". (I Coríntios 14:40). Declara a serva do Senhor: "Os que receberam a unção do Céu, em todos os seus esforços acoroçoarão [estimularão, encorajarão[4]] a ordem, a disciplina e unidade de ação, e então os anjos de Deus poderão cooperar com eles. Mas nunca, jamais estes mensageiros celestes sancionarão a irregularidade, a desorganização e a desordem". - Testemunhos Para Ministros, pág. 28.

Em muitos de nossos cultos é necessário melhorar o planeamento, a programação, a organização, a disciplina e a ordem.

Deve haver reverência: Nossos cultos são um encontro com Deus e os santos anjos. O Senhor está presente na pessoa de Seu representante, o Espírito Santo. Com quanta reverência e santo temor deveríamos ir à presença de Deus! Lemos em Habacuque 2:20: "O Senhor está no Seu santo templo; cale-se diante dEle toda a Terra". Além disso, o sábio Salomão faz a seguinte recomendação: "Guarda o teu pé, quando entrares na casa de Deus; chegar-se para ouvir é melhor do que oferecer sacrifícios de tolos". (Eclesiastes 5:1). Ao ir adorar na casa de Deus devemos lembrar-nos do que Deus disse a Moisés junto à sarça ardente: "Tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é terra santa". (Êxodo 3:5).

Notemos algumas declarações do Espírito de Profecia acerca da reverência na casa de Deus e nos cultos:

"Todo o serviço deve ser efectuado com solenidade e reverência. (...) [Algumas vezes] são os moços e as moças que revelam tão pouco respeito pela casa de Deus, que se entretêm a conversar durante a pregação. (…) É um fato deplorável que a reverência pela casa de Deus esteja quase extinta. As coisas e lugares sagrados já se não discernem; as coisas santas e elevadas não são apreciadas. (…) Quase todos precisam ser ensinados como se portar na casa de oração. Os pais devem não só ensinar, como exortar os filhos a entrarem no santuário divino com seriedade e reverência. (…) [As crianças] são muitas vezes encontradas em grupos, afastadas dos pais que deviam tomar conta delas; e embora se encontrem na presença de Deus, cujos olhos sobre elas repousam, põem-se a cochichar e a rir, portando-se inconvenientemente, e mostrando-se desrespeitosas e desatentas. (…) Por causa de sua irreverência na atitude, no traje, e comportamento, e sua falta de verdadeiro espírito de devoção, Deus muitas vezes tem afastado Seu rosto dos que se achavam reunidos para o culto". - Testemunhos Seletos, vol. 2, págs. 195-201.

6. Os Dirigentes e Participantes do Culto

Quem são os dirigentes dos cultos? São os pastores e pregadores; os anciãos, diáconos, os directores dos Ministérios Pessoais, Escola Sabatina, Sociedade MV [actual J.A.] e toda pessoa que sobe à plataforma para desempenhar alguma parte de um culto.

É lamentável que muitas vezes a atitude e a conduta dos dirigentes do culto diminuem a reverência e a dignidade dos serviços de adoração. Deve-se cuidar com toda a seriedade para que a apresentação pessoal dos que dirigem alguma parte de um culto seja correta em todo o sentido. Isto se aplica aos pastores, aos oficiais de igreja e, talvez de modo especial, às moças e senhoras que sobem ao estrado e se apresentam diante da congregação. Um culto não é uma ocasião para exibir as modas mundanas inventadas pelo inimigo de Deus.

A actuação dos que dirigem um culto sempre deve ser repassada de dignidade. Eles devem sentar-se correctamente, evitar movimentos desnecessários, falar somente o que for necessário e não se exceder no uso de suas atribuições. Devem cuidar de que todo o culto esteja rodeado de uma atmosfera de reverência, solenidade e santidade. Devem cuidar também de que os membros de suas famílias dêem um bom exemplo.

Os dirigentes de culto têm igualmente o dever de ensinar toda a congregação a adorar em espírito e em verdade. Deve-se ensinar aos participantes a necessidade de se prepararem para os cultos. Essa preparação deve ser material ou exterior e, sobretudo, espiritual ou interior. Também se deve ensinar a pontualidade na assistência aos cultos e a atitude correcta ao entrar na casa de Deus. Não olvidar de ensinar que para que haja verdadeiro culto deve haver fervorosa participação de todos os adoradores.

"Quando os crentes penetram na casa de culto, devem guardar a devida compostura e tomar silenciosamente seu lugar. (…) Se faltam alguns minutos para o começo do culto, os crentes devem entregar-se à devoção e meditação silenciosa, elevando a alma em oração a Deus para que o culto se tome para eles uma bênção especial. (…) O ministro deve entrar na casa de oração com uma compostura digna e solene. Chegado ao púlpito, deve inclinar-se em silenciosa oração e pedir fervorosamente a assistência de Deus. (…) Ao ser aberta a reunião com oração, cada qual deve ajoelhar-se na presença do Altíssimo e elevar o coração a Deus em silenciosa devoção. (…) Quando a Palavra é exposta, deveis lembrar-vos, irmãos, de que é a voz de Deus que vos está falando por meio de Seu servo. Escutai com atenção". - Idem, págs. 194 e 195.

7. Os Elementos Essenciais do Culto

Os elementos essenciais ou partes principais de um culto são geralmente quatro e às vezes cinco: O Louvor, a Oração, as Ofertas, a Exposição da Palavra e, muitas vezes, a Resposta da Congregação, ou seja, Testemunhos. Faremos um breve comentário destes elementos.

O Louvor: É nosso privilégio tributar louvor a nosso Deus. Os meios de louvar são principalmente o canto e a música. O órgão é o instrumento mais apropriado para a igreja. O piano também é aceitável, mas devemos ter cuidado com o uso de outras espécies de instrumentos, especialmente aqueles que se relacionam com a música mundana, superficial, rítmica e até sensual, que está tão em voga nos nossos dias. A pessoa que toca o instrumento deve aprender a acompanhar e não necessariamente a dirigir o canto da congregação.

Acerca do canto, cumpre mencionar que sempre devem ser escolhidos hinos adequados à ocasião e ao assunto que será apresentado no culto. O culto não é uma aula de canto, por isso devem ser escolhidos hinos conhecidos pela maioria dos adoradores. É mister, no entanto, ensiná-los a cantar com sentimento e reverência, em harmonia com o que disse Paulo: "Orarei com o espírito, mas também orarei com a mente; cantarei com o espírito, mas também cantarei com a mente". (I Coríntios 14:15). Se houver directores de música e de canto, estes devem ser pessoas que realmente o saibam dirigir, pois do contrário é melhor não tê-los. Se os houver, devem estar a serviço do pregador.

Para os cultos, o canto congregacional é o mais indicado. Por outro lado, reconhecemos que um bom coral pode proporcionar uma boa contribuição para o culto se actua em consulta com o pregador, se ocupa seu lugar na hora indicada e se não ocasiona perda de tempo. Cumpre ter cuidado com o que se chama às vezes de "cantos especiais". Esses cantos devem ser adequados ao assunto apresentado pelo pregador, e os cantores devem ser pessoas de reconhecida consagração, que tenham um porte pessoal de acordo com as normas da igreja e que cantem a glória de Deus e benefício espiritual da congregação.

"Quando os seres humanos cantam com o espírito e o entendimento, os músicos celestiais apanham a harmonia, e unem-se ao cântico de acções de graças. Deus espera que Seus servos cultivem sua voz, de modo que possam falar e cantar de maneira compreensível a todos. Não é o cantar forte que é necessário, mas a entoação clara, a pronúncia correcta, e a perfeita enunciação. Que todos dediquem tempo para cultivar a voz, de maneira que o louvor de Deus seja entoado em tons claros e brandos, não com asperezas que ofendam ao ouvido". - Obreiros Evangélicos, pág. 357.

A Oração: Parte importantíssima do culto é a oração. De preferência, a oração deve ser feita de joelhos. David se achava inspirado quando disse: "Vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do Senhor que nos criou". (Salmo 95.6). A pessoa que profere a oração deve ser cuidadosamente escolhida. A oração deve ser adequada à ocasião. Não deve incluir assuntos pessoais, nem constituir uma prédica a Deus ou à congregação. A oração pública, em geral, deve ser curta e proferida em voz alta para que todos possam ouvi-la e unir-se-lhe em espírito. Assim como Cristo ensinou Seus discípulos a orar, convém que o pastor ensine a seus colaboradores como devem ser as orações no culto público.

Notemos os seguintes comentários da pena inspirada sobre as orações nos cultos: "Que os ministros e todos os que fazem oração pública aprendam a fazê-lo de maneira que Deus seja glorificado, e os ouvintes abençoados".- Obreiros Evangélicos, pág. 89.

"A oração feita em público deve ser breve, e ir directamente ao ponto. Deus não requer que tomemos fastidioso o período de culto, mediante longas petições. Há muitas orações enfadonhas, que parecem mais uma prelecção feita ao Senhor, do que o apresentar-Lhe um pedido. (...) Não se exigem orações verbosas, com carácter de sermão, e que são fora de lugar em público. Uma oração breve, feita com fervor e fé, abrandará o coração dos ouvintes".- Idem, págs. 175-179.

"Tenho visto que a confusão desagrada ao Senhor, e que deve haver ordem no orar e também no cantar. Não devemos chegar à casa de Deus para orar por nossa família, a menos que um profundo sentimento a isto nos induza, enquanto o Espírito de Deus a está convencendo. Quando na casa de Deus, devemos orar por uma bênção presente, e esperar que Ele nos ouça e atenda às petições". - Testemunhos Seletos, vol. 1, págs. 44 e 45. Uma de nossas petições deveria ser: "Senhor, ensina-nos a orar".

As Ofertas: O momento em que entregamos nossos dízimos e ofertas a Deus também constitui uma parte integrante do culto. Desde o princípio, o ato de dar, oferecer e sacrificar tem estado relacionado com o culto. Em Israel, as ofertas ou sacrifícios eram muitas vezes o próprio centro dos serviços de adoração.

Devolver a Deus algo do que Ele nos tem dado é ou deve ser também uma parte do culto na actualidade. Constitui uma expressão tangível de nosso amor e gratidão a Deus. Ao prover meios para a pregação do evangelho demonstramos que temos interesse na salvação de outros. O que David disse em seus dias também se destina a nós no tempo presente: "Tributai ao Senhor a glória devida ao Seu nome; trazei oferendas, e entrai nos Seus átrios. Adorai ao Senhor na beleza de Sua santidade". (Salmo 96:8 e 9).

Não devemos olvidar, porém, que esta parte do culto deve ser efectuada com ordem, reverência e solenidade. Não deve haver delongas nem perda de tempo. Deve haver pessoas suficientes para recolher as ofertas, e todas devem estar vestidas de modo apropriado. Nas igrejas grandes, é melhor fazer a oração antes de recolher as ofertas, e nas Igrejas pequenas, depois.

A Exposição da Palavra: A parte central do culto é a exposição da Palavra de Deus. Aquele que a expõe é e deve ser considerado um porta-voz de Deus, e a mensagem apresentada deve ser aceita como uma mensagem do Senhor. Toda exposição da Palavra, todo sermão pregado num culto, deve ser uma mensagem de Deus que supre alguma necessidade humana.

O pastor ou a pessoa encarregada de fazer a exposição da Palavra deve sempre preparar cabalmente sua mensagem por meio da oração, do estudo e da meditação. Seria uma falta grave apresentar-se perante a grei sem haver preparado devidamente o tema a ser apresentado. Muitas vezes Deus é desonrado e o culto perde grande parte de sua solenidade, dignidade e eficácia devido a sermões mal preparados e mal apresentados. É necessário melhorar consideravelmente este aspecto do culto.

Notemos algumas declarações da pena inspirada sobre a exposição da Palavra nos cultos: "Sejam os discursos curtos, espirituais e elevados. Saiba cada homem que vai ao púlpito que tem anjos do Céu em seu auditório". - Testemunhos Para Ministros, págs. 337 e 338. "Falai pouco. Vossos discursos geralmente têm o dobro do que deviam ter". - Idem, pág. 311. "Falai pouco, e criareis o interesse de ouvir muitas vezes". - Idem, pág. 258.

Acima de tudo, a exposição da Palavra deve caracterizar-se pela solenidade e reverência. Disse a serva do Senhor: "Tenho ouvido alguns ministros falarem acerca da vida e ensinos de Cristo de maneira comum. (...) Os ministros não se devem habituar a relatar anedotas inoportunas em conexão com seus sermões. (...) A narração de anedotas ou incidentes que produzem hilaridade, ou um pensamento leve no espírito dos ouvintes, é severamente censurável. A verdade deve ser revestida de linguagem casta e digna". - Obreiros Evangélicos, págs. 165 e 168.

A Resposta da Congregação (Testemunhos): A serva do Senhor menciona outro elemento do culto ao qual estamos dando muito pouca atenção. É a resposta dos fiéis à mensagem apresentada; dar oportunidade para testemunhos. Lemos:

"Aquele que é designado para dirigir cultos aos sábados, deve estudar a maneira de interessar os ouvintes nas verdades da Palavra. Não convém que faça sempre tão longos discursos que não haja oportunidade para os presentes confessarem a Cristo. O sermão deve ser, frequentemente, breve, a fim de o povo exprimir seu reconhecimento para com Deus. Ofertas de gratidão glorificam o nome do Senhor. Em cada assembléia dos santos, ‘anjos de Deus escutam o louvor rendido a Jeová em testemunhos, canto e oração’".

"A reunião de oração e testemunhos, deve ser um período de especial auxílio e animação. Todos devem sentir que é um privilégio tomar parte nela. Que todos os que confessam a Cristo tenham alguma coisa para dizer na reunião de testemunhos. Estes devem ser curtos, e de molde a servir de auxílio aos outros". - Obreiros Evangélicos, pág. 171.

8. Problemas que Atentam Contra a Dignidade e a Eficácia do Culto

De modo sucinto mencionaremos alguns problemas ou práticas que temos observado e que, em nossa opinião, atentam contra a dignidade e a eficácia dos cultos. Felizmente, há igrejas nas quais os cultos são quase "modelos", mas em muitos lugares há uma ou várias das faltas referidas a seguir:

Falta de Assistência e Pontualidade: A falta de assistência ocorre especialmente na Escola Sabatina, na reunião de oração, nas reuniões evangelísticas e em menor grau no Culto Divino, aos sábados. Algo parecido se pode dizer da falta de pontualidade, com a agravante de que muitas vezes as pessoas responsáveis pelos cultos também não são pontuais, começando as reuniões com cinco a dez minutos de atraso.

Irreverência: Este é provavelmente um dos maiores problemas, e manifesta-se nas seguintes formas: Há os que permanecem do lado de fora, conversando durante o culto. Há conversas e cochichos dentro do templo. Alguns lêem, ou adoptam uma atitude de indiferença. Um dos problemas mais sérios é a desordem das crianças que não são controladas pelos pais.

Atrasos para começar: Estes atrasos, especialmente no culto do sábado, são às vezes ocasionados porque os pormenores do programa não foram preparados a tempo, porque as pessoas que devem acompanhar o pregador não estão prontas e, amiúde, porque o coral demora cinco a dez minutos para se apresentar, causando ansiedade, nervosismo e até impaciência.

Aparência Pessoal Inconveniente: Às vezes sobem à plataforma pessoas com aspecto pessoal impróprio, que distrai a atenção e desvia as mentes. Alguns se apresentam com vestimentas, feitio e cores inadequados ao púlpito; com estilos de cabelo, tanto nos homens como nas mulheres, completamente exagerados, e, às vezes, algumas moças e senhoras vão à frente com vestidos demasiado curtos e berrantes.

Excesso de Anúncios: Este é um sério problema em muitas igrejas. Com frequência, gasta-se precioso tempo para fazer uma série de anúncios desnecessários, de pouca importância, demasiado longos, inoportunos ou malfeitos.

Excesso de Preliminares: Outro sério problema são os numerosos preliminares no Culto Divino, aos sábados. Por preliminares, entendemos entre outras coisas o seguinte: Longos anúncios já mencionados, cartas de transferência e/ou exclusão de membros, dedicação de crianças, longas apresentações de visitantes, promoções diversas, demasiado tempo para recolher os dízimos e as ofertas, etc. Há igrejas que incluem no programa do Culto Divino os chamados "Dez Minutos Missionários", que às vezes se prolongam bastante. Temos estado em reuniões nas quais pregador só pôde começar o seu sermão quando já haviam decorrido 20, 30, 40 e até 50 minutos após o início do culto.

Música e Cânticos que não são Apropriados: Outro fator que incide consideravelmente sobre a eficácia dos cultos é a música e o canto. Muitas vezes, os hinos cantados não se harmonizam com o assunto do sermão, nem no começo nem no fim. Outro tanto se dá com os hinos apresentados pelo coral e principalmente com os chamados "cânticos especiais". O pregador não é consultado, e, como resultado, esses cânticos não preparam a congregação para o sermão, nem reforçam a mensagem apresentada. Antes distraem ou afastam a mente do assunto do sermão. Este problema se agrava quando há pessoas na plataforma que cantam com um traje pessoal questionável.

Os Sermões em Si: Contribuem para a ineficácia e para a diminuição da dignidade dos cultos os sermões mal escolhidos, mal preparados, pobremente pregados e irreverentes pela inclusão de anedotas e ilustrações frívolas ou chistosas [ou xistosa, engraçada...]. Quando os sermões são demasiado longos, o problema se agrava, pois tal espécie de sermão cansa o pregador, os ouvintes e os anjos.

As Orações Públicas: Embora pareça raro, muitas vezes as orações proferidas não ajudam o culto a ser o que deve. Às vezes não se escolhe a pessoa adequada para orar. As orações são longas, inadequadas e se assemelham a discursos. "Abrangem toda uma série de necessidades que não têm relação com o momento ou com as precisões do povo". Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 61. São tediosas e formais.

Comentários no Final da Reunião: Às vezes, depois do sermão, são feitos comentários ou anúncios, ou é recolhida uma oferta. Tudo isso tende a apagar as impressões produzidas pela mensagem e pelo Espírito Santo.

Actividades Depois do Culto: Toda actividade realizada imediatamente após o culto tende a diminuir ou a obliterar o efeito produzido, embora essas actividades sejam boas em si, como por exemplo: reuniões de alguma comissão, classes baptismais, ensaios do coral ou cânticos especiais, e via de regra, mesmo grupos de oração, a menos que se ore por um assunto especial mencionado no sermão.

Testemunhos Muito Longos: "Outro problema nos cultos de oração às vezes tem que ver com os testemunhos muito longos e fora de lugar. Os que são confiados e sempre, prontos a falar, tomam a liberdade de sacrificar o testemunho dos tímidos e retraídos. Os mais superficiais têm, geralmente, mais a dizer". - Idem vol. 1, pág. 457.

Esta lista de problemas que atentam contra a dignidade e a eficácia dos cultos não é limitativa, mas apenas exemplificativa.

9. O Programa do Culto

Reiteradas vezes temos chegado à conclusão de que para haver um culto digno, reverente e eficaz, o melhor é ter um programa simples e livre de ritualismo. A seguir daremos um programa com essas características:

1) Prelúdio do piano, órgão ou coral.

2) Entram os dirigentes do culto e se prostram em oração silenciosa.

3) A congregação canta a doxologia (em pé).

4) O pregador faz uma breve invocação (não uma longa oração).

5) São recolhidos os dízimos e as ofertas, orando antes ou depois.

6) Canta-se o hino de abertura.

7) Leitura bíblica relacionada com o assunto do sermão.

8) Oração pastoral, implorando a bênção sobre o culto, os ouvintes e o pregador.

9) Hino, coral ou hino especial adequado ao assunto do sermão.

10) Sermão, não muito longo.

11) Hino final relacionado com o assunto.

12) Bênção final (não uma longa oração).

Presume-se que os minutos missionários, as promoções, os anúncios, a dedicação de crianças, etc., tenham sido efectuados antes de iniciar-se o Culto Divino; na Escola Sabatina, ao terminar a Escola Sabatina ou no breve intervalo antes de começar o Culto Divino.

Conclusão e Recomendações

É evidente que, como dirigentes, pastores, oficiais de igreja e membros em geral, temos muito que aprender e bastante que corrigir para que nossos cultos se desenvolvam em tudo para glória de Deus e para edificação espiritual da grei. Temos de estudar e meditar muito para aprender a adorar a Deus "em espírito e em verdade", como apraz ao Senhor. Em conclusão, faremos algumas recomendações a serem consideradas pelas pessoas envolvidas:

1. Recomendamos que em lugares e ocasiões apropriados se estude a lista de problemas mencionados na secção 8 deste trabalho e que se dêem os passos necessários para corrigir o que não está certo em nossos cultos, com base nas instruções da Bíblia, dos Testemunhos e das normas de nossa Igreja.

2. Recomendamos que nossos pastores e igrejas adoptem um programa simples, especialmente para o culto do sábado, desligando-o dos preliminares mencionados como um dos problemas e dedicando-o inteiramente ao louvor, à oração, ao estudo da Palavra e, ocasionalmente, à resposta da congregação em forma de breves testemunhos.

3. Para efectuar o que foi declarado no ponto anterior, recomendamos que a dedicação de crianças seja incluída no programa da Escola Sabatina, que os minutos missionários ocorram após a Escola Sabatina, que as promoções sejam feitas durante os minutos missionários e que se imprimam os anúncios num boletim da igreja ou sejam apresentados antes do início do Culto Divino.

4. Recomendamos que com renovada seriedade se preste atenção a tudo que se relaciona com a reverência. Que periodicamente se fale sobre este tema, a fim de instruir os membros sobre um assunto tão vital. Sejam tomadas medidas decisivas para ensinar reverência, às crianças, controlando seu comportamento na igreja, pedindo que os pais es ponham seus filhinhos a seu lado e que não lhes permitam sentar-se em grupos sem controle.

5. Recomendamos que um conjunto apropriado de pessoas estude a atitude correta durante a oração nos cultos, tomando como base o trabalho sobre este tema preparado pelo Pastor Edner Corbier, do Seminário Adventista do Haiti e que depois se dê a instrução adequada aos pastores e às igrejas, pelos canais apropriados.

6. Recomendamos que se dê a devida consideração às instruções do Espírito de Profecia acerca da extensão dos sermões e ao conselho de que mesmo no culto do sábado os irmãos tenham de vez em quando a oportunidade de dar breves testemunhos. Recomendamos também que se retome à prática de deixar mais tempo nas reuniões de oração para a oração e os testemunhos pessoais.

7. Recomendamos que quando são feitos os projetos de nossos templos e capelas sejam levados em conta todos os factores que incidem sobre a possibilidade de celebrar cultos agradáveis e reverentes e que se retome ao plano de ter duas plataformas, sendo a principal utilizada exclusivamente para a pregação da Palavra e que os demais serviços, como a Escola Sabatina, a Sociedade de Jovens, etc., sejam dirigidos da segunda plataforma.

8. Recomendamos que em nossos colégios e seminários se dê mais instrução teórica e prática, principalmente aos estudantes de Teologia, sobre como dirigir os cultos e os diversos serviços e ritos da igreja, e que em nossos colégios se siga um programa de culto geralmente aceito pelos campos aos quais serve o colégio.

9. Recomendamos também que nos concílios ministeriais e nas reuniões de obreiros seja dada mais instrução sobre a forma de programar e dirigir os cultos e os diversos serviços e ritos da igreja.

10. Recomendamos que sejam escolhidas com sumo cuidado as pessoas que acompanham o pregador ao púlpito ou que de algum modo tomam parte no programa. Elas devem ser conhecidas por sua fidelidade e consagração, respeitar as normas da igreja e ser cuidadosas em sua apresentação pessoal.

11. Recomendamos que se tenha em mente que o canto e a música constituem uma parte integrante do culto, devendo, portanto, harmonizar-se com a mensagem da ocasião. Que os cânticos apresentados pelo coral ou outros grupos ou pessoas sejam levados ao conhecimento do pregador da hora e que toda música ou cântico que não contribua para alcançar o propósito da reunião, seja excluído do programa desse culto em particular.

12. Recomendamos que, além do sugerido no ponto 5 destas recomendações, as pessoas correspondentes sejam instruídas quanto à maneira de fazer as diversas orações no culto, de acordo com a Palavra de Deus e o Espírito de Profecia. Que a invocação seja simplesmente o que significa essa palavra. Que a oração sobre os dízimos e as ofertas se limite a dar graças pelas dádivas de Deus e a pedir a bênção sobre o que é devolvido ao Senhor.

Que a oração pastoral (a principal) seja dedicada a pedir uma bênção geral Sobre a congregação e uma bênção especial para o pregador, e a presença do Espírito Santo.

13. Recomendamos que se adore a Deus em espírito e em verdade, e que tudo seja feito com decência e ordem.
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Fonte: Revista O Ministério. Março/Abril de 1980, pp. 11-18.