quinta-feira, 28 de março de 2013

Famílias são alcançadas pela mensagem da salvação


ANJOS DA ESPERANÇA - Jesus Voltará em Breve



NOVA VIDA



Planeamento Estratégico para Igrejas

 
Durante a segunda guerra mundial o mundo tornou-se um lugar inseguro. Organizações de todas as àreas sentiram que os seus empreendimentos poderiam virar cinzas do dia para a noite. Se algo não fosse feito, a ruína seria certa. Regulamentos foram desenvolvidos de tal maneira que todos ligados à organização funcionassem de maneira previsível e controlável.
A maioria das pessoas estava familiarizada com a mentalidade militar. O exército desfrutava de grande aceitação e respeito popular pela ordem que conseguia viver e a força que demonstrava (veja AQUI trailler de um filme que mostra a época). Receber e dar ordens era comum e todos aceitavam, pois pela mentalidade de então era essa a saída para qualquer crise ou problema. Essa abordagem funcionava nesse então.
A igreja também se sentiu ameaçada… O ambiente que rodeava a igreja era impregnada com a mentalidade de ordem, regulamento e obediência militar. Também a igreja decidiu organizar-se e fortalecer-se, protegendo-se contra a instabilidade do momento. E também na igreja passou a funcionar a mente militar. E nesse então eram certas e genuínas as decisões tomadas com base na percepção que se tinha.
A igreja organizou o seu jeito de ser, com essa ordem. “Tudo seja feito com ordem e decência” é a palavra bíblica, não é?
Na busca dessa estabilidade organizacional num momento de instabilidade, a igreja buscou modelos para se estruturar maisconsistentemente nessa época perigosa. O que foi visto foram instituições fortes e instituições fracas. As fortes haviam seguido um determinado modelo de estruturação empresarial. Empresas, principalmente, organizavam-se para serem fortes e estáveis em tempos de crise. Tudo o que o ser humano podia fazer, fez. Tudo o que sabia colocou em funcionamento para proteger e fortalecer as organizações que seriam o marco orientador.
Estudos em todas as áreas começaram a se desenvolver no pós-guerra. A decepção da guerra levou as pessoas a não confiarem em nada, a não ser as suas próprias capacidades. O humanismo (doutrina filosófica que exalta o homem e suas consecuções) tomava conta de cada setor da sociedade. O homem havia visto de que é capaz durante a guerra e agora queria colocar isso a disposição do progresso.
Empresas se estruturavam e se organizavam confiando na força e capacidade do ser humano. Planejavam e executavam as suas atividades com cada vez maior refinamento nos detalhes. Teorias de todas as espécies foram desenvolvidas nas academias. Psicólogos, economistas, administradores, professores e toda sorte de especialistas engrossavam as fileiras de estudiosos tentando achar a fórmula mágica da estabilidade e do progresso.
Muitos excessos foram cometidos nesse processo. E empresas tornaram-se tiranos dentro da plena democracia. Usavam os recursos e os seres humanos sob pressão, para que produzissem o máximo no mínimo de tempo. O medo de uma nova guerra, impeliu as organizações a trabalharem com alvos de curto prazo. A pressão aumentava.
Não posso descrever todos os detalhes que envolviam o ambiente daquela época. O mundo se organizou para progredir e as máquinas do progresso foram colocadas em movimento com todo vapor. Se quiser leia mais AQUI e AQUI.
O ponto que eu queria chegar é que na busca do mesmo crescimento, estabilidade e prosperidade a igreja começou a utilizar osmesmos instrumentos administrativos das outras organizações. Mas como a igreja e as outras organizações sem fins lucrativos não tinham os mesmos recursos e consequentemente não podiam investir em pesquisa como as empresas produtoras de bens o faziam, modelos de planejamento e organização foram incorporados na administração da igreja. Creio que cada um fez o seu melhor ao longo da história da igreja, tanto que, pelo menos aqui no Brasil, nossos irmãos antepassados entregaram uma organização sólida e funcional.
A minha preocupação é que aqueles instrumentos envelheceram e a persistência neles podem danificar a igreja seriamente se não discutirmos honestamente e não fizermos o que está ao nosso alcance para ajustarmos o nosso jeito de ser igreja nos próximos anos. Veja o artigo Trajetória “Quase” Inevitável => clique AQUI.
Nunca tivemos um instrumento de planejamento que levasse em consideração as características típicas de uma igreja. Nunca usamos um tipo de planejamento que valorizasse as esperanças, dons e paixões das pessoas, juntamente com a vontade de Deus. Não levamos em consideração as características de uma organização sem fins lucrativos, que tem adesão de seguidores, não por que estejam em busca de lucros ou ganhos materiais, mas por que estão em busca de outra natureza de ganhos. No caso de uma igreja os aderentes, ou como chamamos, os conversos vêm pelo fato de quererem crescer como pessoas para viver melhor aqui na terra e finalmente alcançarem a vida eterna.
Peter Drucker em seu livro “Administração de Organizações Sem fins Lucrativos” ressalta a natureza dessas organizações e o que as pessoas vêm buscar delas. A igreja é uma organização que não pode e nem deve ser comparada com uma empresa!!! O que Deus está querendo fazer através e no ser humano, não pode de modo nenhum ser degradado ao nível do do esforço humano e compreensão humanista.
Precisamos planejar a igreja dentro das características que ela tem. Os instrumentos de administração não podem ser os de uma empresa, isso seria uma simplificação demasiada daquilo que é por natureza muito mais complexo do que qualquer empreendimento humano jamais conseguirá ser. Precisamos de um instrumento simples que seja útil para inspirar, desafiar, oferecer visão clara e direção para cada membro e para a coletividade chamada igreja. Precisamos de um instrumento de liderança, muito mais do que de administração, instrumento que considere o livre arbítrio e o chamado de cada obreiro pago ou voluntário.
Existe este instrumento e ele será analisado nos próximos artigos em todos os seus detalhes.
Publicado por Dr. Berndt Wolter

quarta-feira, 20 de março de 2013

Princípios de Crescimento de Igreja – Dr. Abdala

Desde o início do movimento de crescimento de igreja, em 1955, com a publicação do livro The Bridges of God, de Donald McGavran, muito se tem escrito sobre o tema e as razões por que uma igreja cresce. Embora o movimento tenha feito contribuições significativas à missão cristã, a maior parte de sua literatura está fundamentada em observações de igrejas que crescem rapidamente. Estudos de casos têm sido colecionados, e métodos apresentados como princípios ou leis de crescimento. Porém, muito desse crescimento pode estar ligado a aspectos culturais ou simplesmente ao carisma da liderança. Pode derivar da amizade dos membros ou da receptividade da área onde a igreja está localizada. Deveríamos levar em consideração que grande crescimento numérico de tais igrejas não corresponde a mudança de estilo de vida.

Se quisermos descartar prescrições humanas para o sucesso e adotar princípios universais de crescimento, relevantes para todas as igrejas, devemos considerar os princípios duradouros que Deus tem dado, sobre os quais devemos fundamentar o crescimento da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Neste artigo, pretendemos refletir sobre esse princípios, segundo os escritos de Ellen G. White.
Visão
Fé e oração ligadas à habilidade para comunicar uma visão formam o princípio mais importante a ser empregado no crescimento de igreja. O maior impedimento a esse crescimento é a falta de fé da liderança, traduzida em evasivas tais como: “isso não funciona aqui”, ou, “este campo é muito difícil”. Tal atitude, nunca produzirá transformações significativas em nossa vida e ministério. Esse princípio foi bem estabelecido por Guilherme Carey, numa reunião de pastores, em 1792: “Esperem grandes coisas de Deus; façam grandes coisas para Deus”.1
Talvez, Ellen White tivesse em mente esse conceito, ao aconselhar o presidente da Associação Geral, G. I. Butler, a estabelecer alvos elevados: “Devemos esperar grandes coisas do Senhor… Estabeleçamos metas elevadas… Devemos alcançar mais alto. Não limitemos o Onipotente… esperemos grandes coisas.”2 De acordo com ela, nunca podemos ir além daquilo que sonhamos. Estar satisfeitos com a pequenez não apenas revela falta de visão, mas também de fé. Por isso, ela aconselha os líderes a “abandonar a visão acanhada e fazer planos mais amplos”.3Ao comentar o trabalho da igreja, realizado em Orebo e Copenhague, ela disse: “Mas eles não esperam muito, portanto, não recebem muito… Assim, por sua falta de fé, nossos obreiros às vezes dificultam o trabalho para si mesmos.”4
A falta de fé torna o trabalho quase impossível. “Muitos dos que são classificados para fazer um trabalho excelente obtêm pouco porque pouco empreendem. … Não vos contenteis em atingir um ideal baixo.”5 No crescimento de igreja, fé envolve estabelecer alvos realísticos em termos de coisas esperadas e coisas invisíveis. Ou, como diz Edward Dayton, “todo alvo é uma declaração de fé”.6 Não ter alvos é uma situação confortável, porque sem alvos é impossível fracassar. Para muitos líderes, seus alvos são qualquer coisa que eles fazem acontecer no tempo. Peter Wagner os compara ao atirador que atira uma bala na parede, e então faz um círculo ao redor da marca.7
A visão de crescimento é também uma aventura de fé; e isso é fundamental para disseminar o evangelho. David Livingstone aventurou-se a levar Cristo à África. Guilherme Carey deixou a sapataria e foi pregar na Índia. Muitos tentaram desencorajá-los, mas eles se lançaram à tarefa, crendo que ela poderia e deveria ser feita. Grandes investimentos produzem grandes lucros. Correr riscos é parte do exercício da fé. Na parábola dos talentos, o mordomo que enterrou o talento não tinha alvo, exceto evitar o fracasso. Não investiu, porque temeu (Mat. 25:25).
Ellen White reconhece a importância da fé que espera grandes coisas de Deus: “Deus deseja homens que arrisquem qualquer coisa e todas as coisas para salvar almas. Os que não avançarem sem ver com clareza diante de si cada passo da estrada, não serão os homens indicados neste tempo para fazer avançar a verdade de Deus. … Deus exige homens de fibra, esperança, fé e perseverança para trabalharem sem rodeios.”8 Essa declaração é parte de um artigo sobre investimentos financeiros. O trabalho deve ser apoiado financeiramente, mesmo com o risco de que um investimento específico não produza retorno imediato em termos de conversões.
Fé, estabelecimento de alvos elevados e a expectativa de receber grandes coisas de Deus andam de mãos dadas. Se um pastor não consegue ter certeza daquilo que não vê, e não visualiza pela fé o que Deus pode realizar, deve buscar essa experiência através da oração (II Reis 6:17).
Oração
Para Ellen White, a oração é outro grande componente do crescimento da igreja. Ela aconselhou a se fazer reuniões de oração em favor da penetração da verdade em lugares resistentes. Assim, o Espírito Santo trabalhará para convencer e converter.9Quando a igreja de Los Angeles realizava reuniões evangelísticas, em 1906, ela incentivou os irmãos a apoiarem o trabalho com seus recursos e a orar pelo êxito da campanha: “Tenha a igreja em Los Angeles reuniões especiais de oração, diariamente, em favor do trabalho que está sendo feito. A bênção do Senhor virá sobre os membros da Igreja que assim tomarem parte na obra, reunindo-se em pequenos grupos, cada dia, para orarem pelo seu êxito. Desta sorte … a obra do Senhor progredirá.”10
Os pastores devem gastar mais tempo em comunhão com Deus, se desejam que seus esforços sejam frutíferos. Eles são aconselhados a não confiar na correria. Na obra de aproximar homens e mulheres de Jesus, deve haver mais fervorosas orações. Oração e fé são princípios fundamentais no crescimento de igreja.
Liderança efetiva
Peter Wagner diz que o primeiro sinal vital de um crescimento eclesiástico saudável é “um pastor que seja potencialmente umpensador e cuja liderança dinâmica seja catalizadora de toda a igreja para o crescimento”.11 Quando o pastor não tem visão, mostrando pouca ou nenhuma preocupação evangelística, ele se torna um obstáculo.
A primeira qualidade dos líderes efetivos é sua fidelidade em seguir o modelo divino, ou seja, o “aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo” (Efés. 4:12). Todo líder deveria considerar o conselho que Jetro deu a Moisés para que selecionasse e capacitasse auxiliares (Êxo. 18:13-26). Assim, sua tarefa primária era treinar e equipar indivíduos,

sexta-feira, 15 de março de 2013

Proporções e Relações na Igreja

Números de Sabedoria de Crescimento de Igreja

Por Berndt D. Wolter D.Min. Adaptado de Win Arn – The Church Growth Ratio Book
Há números e relações que são muito úteis na condução de uma igreja e os estudos confirmam a sua sabedoria e utilidade. Levar uma igreja ao crescimento ou mantê-la em condições saudáveis para que continue em crescimento é uma arte e uma ciência. Aqui vai um pouco da ciência em números e fatos comprovados. O quadro abaixo dará as relações e números importantes em uma igreja.
Evite fazer dessas dicas, regras inflexíveis a ponto de engessar a sua igreja. Essas são proporções que segundo os estudos, são os mais adequados na maioria das igrejas estudadas.
TítuloRelaçãoComentárioSoluções
Administração e organização
- Funções e tarefas60:100Deve haver um mínimo de 60 funções, cargos, tarefas para cada 100 membrosEstabeleça ministério segundo os dons dos membros
- Liderança3:1P/cada 03 líderes de atividades internas à igreja precisa haver pelo menos 01 que lidera ativi-dades externas (evangelismo)Treinamento de líderes, criar sistema de estímulo para envolvimento na missão, cultura corporativa
- Tempo investido3:1P/cada 03 horas de trabalho in-vestidas na manutenção da igre-ja, é preciso 01 p/evangelismoDecisão em comissão, es-tímulo entre os líderes, ca-lendário de atividades coe-rente, cultura corporativa
- Comissão1:5Um em cada 5 membros da co-missão da igreja devem ter se unido à igreja nos últimos 2 anosComissão de nomeações, treinamento dos novos, estímulo para maior troca
- Finanças10:1Para cada R$ 10,00 recebidos na igreja pelo menos R$ 1,00 deve ser investido no evangelismo ou crescimento de IgrejaDecisão de comissão, organização do tesoureiro, voto de orçamento.
- Presença nos Cultos87:100Quando 87 de cada 100 assentos estão tomados num Culto normal de Sábado, começa a parar crescimentoObservar tendências e crescimento, ver quando começar a agir, ter projetos de novas igrejas no gatilho
Incorporação Eficaz
- Amizade1:7Cada membro deve ter pelo menos 7 amigos na igreja dentro dos primeiros seis mesesIncrementar interação social, eleger um diretor de atividades sociais, ambiente
- Pequenos grupos7:100Uma igreja deveria ter pelo menos 7 pequenos grupos para cada 100 membrosPromover diversos tipos de PG para absorção do máximo de membros
- Grupos Novos1:5Um em cada 05 grupos na igreja devem ter sido iniciados nos últimos dois anosRefrescar e renovar os grupos com novas abordagens e planos
- Membro por PG75:100De 100 membros, p/ menos 75 devem estar envolvidos em PGsImplementação gradativa de um sistema efetivo
- Membros novos/PG9:10De cada 10 membros pelo menos 09 devem estar envolvidos em PGsMembros novos adquirem hábitos mais facilmente do que os membros antigos mudem os seus
Re/Vitalização
- Amor/cuidado7:10De cada 10 membros 7 devem estar expressando intencionalmente amor para pessoas ao seu redorSeminários: amor entre os membros, relacionamento. Criar oportunidades.
- Contato c/ membros1:30Cada membro da igreja (que não esteja em um cargo ou PG) deve ser pessoalmente contatado pelo menos uma vez a cada 30 dias por um outro membro, com a intenção de mostrar amor cristão e preocupação com a pessoa.Trabalhar a cultura corporativa da igreja para que expressem mais amor, estabelecer planos com a igreja, pregar, ensinar, criar condições para a expressão do amor não só na igreja.
- Oração1:30Cada membro da igreja precisa ter certeza de que alguém está pessoalmente interessado e orando por ele pelo menos a cada 30 dias e ele por outros.Criar ministério de oração, envolver o máximo de pessoas nele.
- Consciência da Grande Comissão3:5Pelo menos 3 de cada 5 oficiais eleitos devem ter consciência da Grande Comissão dada por JesusTreinamento e repetição. Mentoreamento de um a um. Cultura corporativa.
Crescimento e Evangelismo
- Convidados20:100Cada 100 membros devem ter pelo menos 20 convidados da vizinhança da igreja, nos principais cultos evangelísticos oferecidos.Criar mentalidade, ensinar, treinar, criar programas para que não se envergo-nhem de trazer amigos.
- Membros por novo converso8:1Cada 8 membros deveriam trazer pelo menos 1 novo converso por ano para que a igreja tenha um TCA de 10 a 12%.Capacitar os membros a usarem os seus dons pessoais para a conquista de almas para Deus
- Retenção de convidados de primeira vez1:4Um de cada 4 convidados que visitam a igreja pela primeira vez e que moram numa distância razoável da igreja devem ser assimilados na vida da igrejaTrabalho de equipe, criar mentalidade (leva tempo). Quando a coletividade está saudável isto acontece mais facilmente.
- Retenção e incorpo-ração de convidados de segunda vez3:43 de cada 4 convidados que visitam a igreja pela segunda, terceira ou quarta vez devem es-tar ativos na igreja em um ano.Idem ao de cima.
- Família, parentes e amigos1:21 de cada 2 membros ativos da igreja devem estar em contato missionário intencional c/ mem-bros da família, parentes ou amigosTreinar, ensinar e promover. Apoio ministerial, fortalecimento espiritual dos membros.
- Conversão – Batismo3:4Pelo menos 3 de cada 4 pessoas que vem para a igreja precisam vir por batismo (1 por transferência).Prestar atenção nos números, pois são termômetros da igreja.
- Plantio de novas Igrejas1:1Cada igreja deve ter uma comissão específica para fundar novas igrejas.Fundar esta comissão.
Perdas
- Perdas normais: Igrejas Grandes6:100Igrejas com mais de 500 membros podem perder por transferência, morte e abandono da fé até 6% em um ano.Nível aceitável de perdas, medido em igrejas que têm programas eficazes combate ao abandono da fé
- Perdas normais: Igrejas Médias5:100Igrejas entre 150 e 499 membros podem perder por transferência, morte e abandono da fé até 5% em um ano.Nível aceitável de perdas, medido em igrejas que têm programas eficazes combate ao abandono da fé
- Perdas normais: Igrejas Pequenas4:100Igrejas com até 149 membros podem perder por transferência, morte e abandono da fé até 4% em um ano.Nível aceitável de perdas, medido em igrejas que têm programas eficazes combate ao abandono da fé
Escola Sabatina
- Re/Arranjo1:5Uma em cada 5 classes de escola sabatina devem ter sido iniciadas ou seus membros re/arranjados nos últimos 2 anos.Promover mudanças no arranjo grupal de preferência anualmente. Classes que estão juntos por muito tem-po perdem a capacidade de integrar os novos na fé.
- Professor/Aluno1:12Uma classe de escola sabatina nunca deveria passar o número de 12 alunos por professorEstimular a diretoria da ES. Ensinar a igreja. Grupos menores aprendem melhor.
- Formação de Professores3:12De cada classe de 12 alunos devem sair pelo menos 3 novos professores por ano q assumam outra classe que não a deles.As classes devem formar novos professores dando oportunidade aos alunos. Formar classes filiais.
- Matrícula na ES7:10Pelo menos 7 em cada 10 pes-soas matriculadas na ES devem estar presentes nas classes.Grande desafio. Usar mais elementos visuais, estímulo ao estudo, interatividade.
- Treinamento em evangelismo1:3Um em cada 3 membros ativos da ES deve receber treinamento evangelístico a cada ano.Promover regularmente treinamento para membros em seus diferentes dons
- Atividade social1:12Cada classe deve promover um evento social pelo menos uma vez a cada trimestre (12 semanas).Estimular os professores e líderes da classe, criar condições, apoio $.
- Culto X ES7:10Pelo menos 7 em cada 10 membros regulares da igreja que assistem ao culto devem estar matriculados na ESOutro desafio. Mudar o formato sem perder a essência, ser criativo e ousado, estímulos diversos.
- Presença9:10Daqueles que assistem à ES 9 em cada 10 devem estar no cultoÉ comum. Inverter a ordem do culto e a ES, estimular.

Publicado por Dr. Berndt Wolter

terça-feira, 12 de março de 2013

Evangelismo Global

Livre-se do Medo e da Culpa
 A evangelização deve ser uma parte da vida de cada cristão. No entanto, muitos crentes morrem de medo dessa palavra porque se imaginam buscando prosélitos nas esquinas, chamando de porta a porta ou passando noites sufocantes em alguma selva. Além disso, muitos cristãos se sentem nervosos em falar e despreparados para lidar com as perguntas das pessoas. Sim, alguns crentes têm um "dom de evangelismo" e eles são chamados a alcançar o mundo de formas dramáticas. No entanto, todos somos chamados a ser testemunhas de Cristo e isso deve ser uma extensão suave e natural da nossa vida cotidiana.
"Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judeia e Samaria, e até os confins da terra." (Atos 1:8)
Evangelismo Global – Cresça Onde Deus o Plantou
 Quando se trata do evangelismo global, não necessariamente precisamos procurar um campo missionário profundo em algum lugar longe de casa. Você provavelmente já está lá! Onde Deus o colocou? Onde você já passa a maior parte do seu tempo? Pense em seus amigos. Pense em sua família. Pense no seu local de trabalho.
E agora? Como cristão, será que devo de alguma forma subir numa caixa de sabão e pregar Cristo a todos que conheço ou passe a conhecer? Se eu não fizer isso, sou de alguma forma menos cristão? Devo me sentir culpado? De jeito nenhum! Entenda que o alcance global é um processo e, como crentes, somos todos uma parte desse processo, geralmente em um nível local. Na maioria das vezes, a evangelização não é um evento único, mas uma progressão gradual de cultivar confiança e relacionamentos crescentes em nossas vizinhanças e em todo o mundo. É o evangelismo relacional.
Evangelismo Global - Evento Único versus Processo Orgânico
 "O evangelismo centrado em um evento define o sucesso como fazer com que uma pessoa ore para receber Jesus como Salvador pessoal. Entretanto, quando o evangelismo é visto como um processo orgânico, esta 'decisão' é apenas o passo culminante de um longo processo que Deus usa para aproximar uma pessoa para Si mesmo. O processo de Deus geralmente recruta um número de pessoas com uma variedade de dons -- cada uma com funções diferentes, mas vitais, para ajudar alguém a se aproximar de Jesus. Aceitar o dom divino da salvação -- obviamente a meta da evangelização – é dependente de muitos passos prévios" (Peel & Larimore, Going Public With Your Faith, 2003).
 Pois, que é Apolo, e que é Paulo, senão ministros pelos quais crestes, e isso conforme o que o Senhor concedeu a cada um? Eu plantei; Apolo regou; mas Deus deu o crescimento. De modo que, nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento. Ora, uma só coisa é o que planta e o que rega; e cada um receberá o seu galardão segundo o seu trabalho. Porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus… (1 Coríntios 3:5-9)
Não dizeis vós: Ainda há quatro meses até que venha a ceifa? Ora, eu vos digo: levantai os vossos olhos, e vede os campos, que já estão brancos para a ceifa. Quem ceifa já está recebendo recompensa e ajuntando fruto para a vida eterna; para que o que semeia e o que ceifa juntamente se regozijem. Porque nisto é verdadeiro o ditado: Um é o que semeia, e outro o que ceifa. Eu vos enviei a ceifar onde não trabalhaste; outros trabalharam, e vós entrastes no seu trabalho. (João 4:35-38)
Evangelismo Global - Pense como um Fazendeiro e Plante-se no Processo
 Então, o que é evangelismo global? Biblicamente, é todo o processo de cultivar, plantar, regar e colher por todo o mundo. Nós cultivamos o solo duro do coração e o preparamos para a verdade do Evangelho. Plantamos e aguamos o coração com o apoio emocional e evidência intelectual para o Evangelho. Finalmente, alguém recebe a bênção de fazer a colheita desse coração quando essa pessoa toma a decisão deliberada de receber o dom da salvação através do nosso Senhor Jesus Cristo. Como crentes, não somos necessariamente chamados a uma vida de "pregar o Evangelho". No entanto, somos todos chamados a fazer a nossa parte no processo orgânico de evangelismo global. Somos todos chamados a ser agricultores de Cristo no campo da Sua Grande Comissão! (Mat. 28:18-20)

domingo, 10 de março de 2013

O Espírito Santo

A PromessaA nós hoje, tão certamente como aos primeiros discípulos, pertence a promessa do Espírito. Deus dotará hoje homens e mulheres com poder do alto, da mesma maneira que dotou aqueles que, no dia de Pentecoste, ouviram a palavra de salvação. Nesta mesma hora Seu Espírito e Sua graça se acham à disposição de todos quantos deles necessitam e Lhe pegarem na palavra. Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 210.

 
A promessa do Espírito Santo não é limitada a algum século ou raça. Cristo declarou que a divina influência do Espírito deveria estar com Seus seguidores até o fim. Desde o dia do Pentecoste até ao presente, o Confortador tem sido enviado a todos os que se rendem inteiramente ao Senhor e a Seu serviço. Atos dos Apóstolos, pág. 49.
 
Deus deseja refrigerar Seu povo mediante o dom do Espírito Santo, batizando-os novamente em Seu amor. Não é necessário que haja na igreja falta de Espírito Santo. Depois da ascensão de Cristo, o Espírito Santo desceu sobre os discípulos expectantes, crentes e entregues à oração, numa plenitude e poder que tocou todo coração. Futuramente a Terra há de ser iluminada pela glória de Deus. Daqueles que se acham santificados pela verdade resultará para o mundo uma influência divina. A Terra será circundada por uma atmosfera de graça. O Espírito Santo tem de operar no coração humano, tomando as coisas de Deus e revelando-as aos homens. Southern Watchman, 5 de setembro de 1905.
É certo que no tempo do fim, quando a causa de Deus na Terra estiver prestes a terminar, os sinceros esforços dos consagrados crentes sob a guia do Espírito Santo serão acompanhados por especiais manifestações de favor divino. Sob a figura das chuvas temporã e serôdia, que caem nas terras orientais ao tempo da semeadura e da colheita, os profetas hebreus predisseram a dotação de graça espiritual em medida extraordinária à igreja de Deus. O derramamento do Espírito nos dias dos apóstolos foi o começo da primeira chuva, ou temporã, e glorioso foi o resultado. Até ao fim do tempo, a presença do Espírito deve ser encontrada com a verdadeira igreja. Atos dos Apóstolos, págs. 54 e 55.
 
O derramamento do Espírito nos dias dos apóstolos foi a "chuva temporã", e glorioso foi o resultado. Mas a chuva serôdia será mais abundante. Qual é a promessa para os que vivem nos últimos dias? - "Voltai à fortaleza, ó presos de esperança; também hoje vos anuncio que vos recompensarei em dobro." Zac. 9:12. "Pedi ao Senhor chuva no tempo da chuva serôdia; o Senhor, que faz os relâmpagos, lhes dará chuveiro de água, e erva no campo a cada um." Zac. 10:1. Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 211.
A Boa Vontade de Deus em Conceder
O Senhor está mais disposto a dar o Espírito Santo àqueles que O servem do que os pais a dar boas dádivas a seus filhos. Atos dos Apóstolos, pág. 50.
Em todos os tempos e lugares, em todas as dores e aflições, quando a perspectiva se figura sombria e cheio de perplexidade o futuro, e nos sentimos desamparados e sós, o Consolador será enviado em resposta à oração da fé. As circunstâncias podem-nos separar de todos os amigos terrestres; nenhuma, porém, nem mesmo a distância, nos pode separar do celeste Consolador. Onde quer que estejamos, aonde quer que vamos, Ele Se encontra sempre à nossa direita, para apoiar, suster, erguer e animar. O Desejado de Todas as Nações, págs. 669 e 670.
 
Manhã após manhã, ao se ajoelharem os arautos do evangelho perante o Senhor, renovando-Lhe seus votos de consagração, Ele lhes concederá a presença de Seu Espírito, com Seu poder vivificante e santificador. Ao saírem para seus deveres diários, têm eles a certeza de que a invisível atuação do Espírito Santo os habilita a serem "cooperadores de Deus". I Cor. 3:9. Atos dos Apóstolos, pág. 56.
 
Vivemos no tempo do poder do Espírito Santo. Ele está procurando difundir-Se mediante os

terça-feira, 5 de março de 2013

10 SUGESTÕES PARA SER O EXEMPLO DO SEU FILHO


O Christopher foi criado por uma mãe solteira heróica. Quando ele tinha oito anos, o seu pai, alcoólico e consumidor de drogas, abandonou a sua esposa e os seus cinco filhos. O Christopher e os seus irmãos e as suas irmãs nunca receberam qualquer apoio financeiro ou emocional por parte do seu pai. Quando o Christopher se casou, encontrou um ambiente familiar completamente diferente. O seu sogro envolvia-se extremamente na vida dos seus filhos, investindo muito tempo e muita energia no seu relacionamento e concedendo-lhes apoio financeiro.
“Como nunca tive um pai” … diz o Christopher … “este homem tornou-se o meu modelo. Observei-o cuidadosamente – a forma como ele ouvia, como respondia, como ele se preocupava em estar constantemente disponível para a sua família. Foi com ele que aprendi o que significava ser-se pai e agora os meus próprios filhos beneficiam, porque o meu sogro se tornou um exemplo excelente para mim.”
Esta história mostra, de forma eficaz, que um exemplo positivo tem uma influência a longo prazo na vida das crianças e pode conferir-lhes capacidades.
Todos os pais têm a oportunidade e o privilégio preciosos de proporcionar aos seus filhos exemplos positivos no que respeita ao viver de uma forma socialmente benéfica. São os pais, não um atleta, um actor, um político ou outra celebridade qualquer, que têm a maior influência sobre a vida do seu filho.
Esta verdade é reconhecida na Bíblia ao ordenar-se aos pais que moldem a vida emocional e espiritual dos seus filhos: “ E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as intimarás aos teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te” Deuteronómio 6:6,7.
Aqui ficam dez sugestões para o ajudar a ser o exemplo do seu filho.
1.       Regue o que quer que floresça.
Se pretende que o seu filho demonstre naturalmente paciência, seja você mesmo uma pessoa paciente. Se pretende que o seu filho revele amabilidade, seja uma pessoa amável. E, se pretende que o seu filho seja honesto, seja uma pessoa honesta. Cultive aquilo que quer ver desenvolver-se no seu filho.
2.       Ajude as crianças a remar contra a maré.
Faça-o, realçando, de forma clara e consistente, as virtudes encontradas na Bíblia, tais como “a justiça, a mansidão” (1 Timóteo 6:11). Estes valores são frequentemente considerados contrários à nossa cultura, mas, ainda assim, são profundamente necessários. Ensinar as crianças a remar contra a maré, enquanto são jovens, ajuda´-las-á a desenvolver força interior para percorrerem um caminho mais elevado quando forem mais velhas e não se disporem meramente a “ir atrás da multidão.”
3.       Mostre respeito.
Se é pai, mostre respeito pelas mulheres. Se é mãe, mostre respeito pelos homens. Uma faz melhores coisas que os pais podem fazer pelos seus filhos é mostrarem amor e respeito um pelo outro.
4.       Seja leal aos membros da família ausentes.
Infelizmente, nalgumas famílias, os membros não são leais uns aos outros. Isto torna-se evidente quando criticam e falam mal de outros membros da família nas suas costas, dizendo coisas como: “A minha mulher é tão forreta… Ela arrelia-se e preocupa-se com cada cêntimo gasto.” “O meu marido foi despedido a semana passada. Não compreendo porque é que ele não se defende.” “Estou tão desiludido com a minha filha. Fui chamado ontem ao conselho Directivo da escola porque ela foi rude com a professora.”
Quando os membros da família descobrem que foram alvo de tais mexericos, sentem-se ultrajados, traídos, incompreendidos, criticados e injustamente acusados. Tal deslealdade familiar transgride a instrução bíblica para as crianças: “Honra a teu pai e a tua mãe…” (Êxodo 20:12). Também transgride a instrução de Paulo para os pais: “E vós, pais, não provoqueis a ira aos vossos filhos, para que não percam o ânimo” (Colossenses 3:21). Uma boa regra a seguir é a de falar sempre acerca dos outros membros da família como se eles estivessem presentes.
5.       Mostre às crianças que a família é a sua primeira prioridade.
A família deve ser  o “evento principal”, não o “evento secundário”. “Sem dúvida que eu cometi a minha conta de erros enquanto pai”, refere o psicólogo e autor James Dobson. “Tal como milhares de outros homens do meu tempo, tive muitas vezes dificuldades em equilibrar a pressão da minha profissão com as necessidades da minha família.”
Quando o seu livro Dare To Discipline (Ouse Disciplinar), se torno um best-seller, Dobson foi inundado com milhares de pedidos de conselhos e de reuniões de esclarecimento. Na altura, ele era professor a tempo inteiro numa Faculdade de Medicina. “Não havia uma forma de lidar com esta súbita notoriedade”, diz. “Lembro-me de voar para Nova Iorque numa Quinta-feira à noite, fazer dezassete programas de televisão e dar entrevistas durante três dias e regressar ao trabalho na Segunda-feira de manhã. Foi esmagador.”
Apesar das incessantes solicitações, o Dr. Dobson conscientemente decidiu colocar a sua família em primeiro lugar. Ele abandonou o seu trabalho na Universidade, deixou de aceitar participar em sessões de esclarecimento, recusou-se a realizar viagens de promoção do seu livro, e iniciou um programa de rádio, que não requeria que viajasse.
“A proximidade de que usufruímos hoje (como família) deve-se à decisão de disponibilizar tempo para eles quando mais precisavam de mim”, diz ele.
“Eu podia muito facilmente ter cometido o maior erro da minha vida naquela altura.”
6.       Promova a responsabilidade.
No livro Keeping Your Family Strong in a World Gone Wrong (Como Manter a Sua Família Forte Num Mundo Adverso), o Dr. Kevin Leman afirma que “uma das melhores formas de ensinar o que significa a responsabilidade, é você mesmo tornar-se responsável pelos seus próprios filhos”. Dê-lhes a liberdade para lhe dizerem quando é que acham que está a fazer algo de errado, injusto, sem amor.” A forma mais simples de o fazer é dizer claramente ao seu filho: “Se alguma vez me vires a falar algo de errado, cruel ou egoísta, quero que mo digas.” Apesar de tal atitude requerer muita coragem por parte dos pais, ao mesmo tempo fará com que se mantenham responsáveis. E isto porque os seus filhos vão sentir-se livres para lhe dizer: “Não foste muito simpático com o empregado”. Ou “Deixaste-me envergonhado à frente dos meus colegas.”
7.       Seja activo na comunidade.
Mostre aos seus filhos que a vida espiritual e a saúde são importantes sendo activo na comunidade. Esteja presente. Envolva-se. Participe em algumas das muitas actividades que decorram na sua igreja. A sua participação activa na igreja é uma maneira de cumprir a ordem bíblica: “Instrui ao menino no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele” (Provérbios 22:6).
8.       Partilhe verbalmente os seus princípios com os seus filhos.
Fale frequentemente com os seus filhos sobre os valores que julga serem mais importantes e explique-lhes porque o são. Colin Powell, General do Exército aposentado e Diplomata, fê-lo. O seu filho Michael recorda que “o Patriotismo era um princípio importante que o meu pai instilou em mim. Mas não de uma forma mesquinha ou militarista, como possam pensar. Ele dizia-me que éramos abençoados por estarmos num local de oportunidades extraordinárias.
Fomos ensinados a amar verdadeiramente o sítio onde estamos e a sermos fortes apoiantes do país, dos seus objectivos, do seu passado, do seu futuro. Isto era especialmente significativo para o meu pai. Os seus pais abandonaram as Caraíbas e foram para Nova Iorque para dar à sua irmã e a ele uma oportunidade.”
9.       Estabeleça um modelo eficaz de resolver conflitos.
Este conselho é concedido por Elisabeth Hartley Brewer,  uma autoridade em relacionamento entre pais e filhos. No seu livro, Raising Confident Boys (Como Criar Jovens Confiantes), ela explica. “O conflito constante arruína os relacionamentos e afasta as famílias. Os filhos ficam profundamente marcados com os conflitos. O conflito familiar é a causa de muito desespero na adolescência, que se revela na depressão e no suicídio.”
Quando o conflito surgir, assegure-se de que reúne toda a informação, ouvindo cuidadosa e respeitosamente todos os lados envolvidos. Evite interromper alguém que esteja a falar, excepto em casos de necessidade de explicação. Nunca suba o tom da sua voz.
Hartley Brewer diz: “Resolver os conflitos de uma forma segura e satisfatória exige capacidade e maturidade emocionais. As crianças devem aprender estes atributos com os adultos.”
10.   Apoie a escola.
Interesse-se genuinamente pela escola do seu filho. Evite falar negativamente sobre os professores ou os administradores na presença dos seus filhos, mesmo que tenha sérias preocupações em relação a eles. Esteja presente sempre que o seu filho participar num evento escolar.
Mostre aos seus filhos que apoia os professores, os administradores e os objectivos da escola, participando em reuniões de pais e professores e noutros encontros que digam respeito à sua família. Esse envolvimento mostrará às crianças que valoriza a sua educação e as pessoas que participam nela.
Victor Parachin.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Movimento Leigo – Motivação Genuína

Motivação é o ímpeto que leva o ser humano ao movimento.[i] É aquela força interna que o faz fazer o que ele faz.[ii] É uma mescla entre razão e emoção que se concentram para alcançar algo.

Quem conhece os motivos do coração humano? Parece que numa quantidade considerável das vezes, nem nós mesmos sabemos o que nos move. (cf. Jr. 17:9)

As nossas escolhas são fortemente influenciadas pelo nosso sistema de valores e maneira como vemos o mundo – a nossa mundivisão.[iii] Aquilo que vamos elegendo como sendo mais importante, é o que mais vai nos motivar. Exemplo:se um jovem finalmente conseguiu comprar aquele carro dos sonhos, aquele que ele sempre quis, é bem provável que polir o carro, repará-lo, instalar os acessórios desejados, colocá-lo na conformação sonhada será a sua maior motivação. Essa é paixão do seu coração, e é ali que ele vai colocar todo o empenho, finanças e tempo – naquilo que em seu sistema de valores (emocional ou racional) ele elegeu como sendo mais importante. Se no momento em que ele estiver cuidando do seu carro alguém o convidar para ir à igreja, ele provavelmente vai preferir ficar cuidando do carro.
Sistema de valores baseado nas emoções X sistema de valores baseado em escolhas racionais
A maior parte da população faz escolhas construídas nos seus gostos pessoais ou nas emoções do momento.[iv] As consequências geralmente são catastróficas. No calor da paixão, no impulso movido pelos gostos pessoais, não se faz boas decisões – a motivação não foi checada pela razão. Não houve tempo de se avaliar as consequências e o efeito que esta escolha terá sobre quem a faz ou sobre pessoas que serão afetadas por essa escolha.
Os valores construídos sobre emoções, são valores mais vacilantes e menos duradouros.[v]
Por outro lado, os valores construídos sobre convicções racionais que surgiram do estudo da Bíblia, fortalecidos pela oração e consolidados pelo estudo do Espírito de Profecia, são robustos e movimentam a vida fundamentados em princípios inspirados.[vi] Esse sistema de valores procedente da Palavra, fornece uma motivação individual consistente, duradoura.
Quando a pessoa está diante da escolha de se deixar motivar por apelos superficiais emocionais, ou ser fiel à uma convicção adquirida na Palavra ela já não titubeia mais. Ela sabe onde está a verdadeira motivação, a motivação mais consistente e que trará resultados mais equilibrados e duradouros.
Liberdade e motivação

O ambiente necessário para a motivação é a liberdade completa de escolha. As pessoas são diferentes e cada uma se motiva com aquilo que assentou em seu coração.
Impor motivos, manipular a mente ou a emoção de uma pessoa faz com que ela desconfie da genuinidade de sua motivação. Ela percebe que a motivação não nasceu naquele local sagrado dentro coração que ninguém tem o direito de tocar ou manipular.
Se eu forçar uma pessoa a fazer algo, apenas pelo fato de eu querer que essa pessoa faça o que eu quero, ela não o fará genuinamente. Não estará presente aquela alegria interior, aquela força motivadora emocional e/ou racional.
Líderes que entendem a natureza humana e precisam de cooperação de um grupo, gastam tempo preparando aquele grupo, explicando o que deve ser feito, por que deve ser feito e qual a parte que cada um deve exercer para alcançar o todo. O líder verdadeiro pede licença para abordar aquele território sagrado dentro do coração humano, onde cada um tem o direito de exercer o livre-arbítrio. Ele apela para a inteligência, para o bom senso das pessoas e para o sistema de valores compartilhado por aquele grupo.