terça-feira, 11 de dezembro de 2012

COMO PARTICIPAR DA EVANGELIZAÇÃO DAS CIDADES?

Todos os membros são convidados a participar do projeto evangelístico para evangelizar as cidades; “Em todas as nossas grandes cidades tem Deus almas sinceras que se interessam em saber o que é a verdade. Há diligente trabalho a ser feito, repeti a mensagem, foram as palavras que me foram ditas uma e outra vez. Dizei ao Meu povo que repita a mensagem nos lugares em que foi a princípio pregada, e onde igreja após igreja tomou sua posição ao lado da verdade, dando o poder de Deus de modo assinalado, testemunho da mensagem.” Manuscrito 29, 1909.
1- Escolha uma Família a ser convidada, e inclua-a nas suas orações diárias.
2- Convide a participar em sua igreja ou num pequeno grupo em sua casa ou em casa de um crente.
3- Faça um acompanhamento diário, telefonando, enviando e-mail, um cartão com uma mensagem de esperança ou qualquer outra forma de contato missionário.
4- Convide os seus amigos a participar de um programa especial na igreja num sábado, convide-os para irem almoçar em sua casa.
5- Ofereça um livro que fale da esperança. As pessoas precisam de esperança mais que nunca.
6- Não se esqueça de convidar a participar de um pequeno grupo para juntos poderem estudar o livro.
7- Assista a mensagem especial do pastor Mark Finley ou outro pregador adventista com os seus convidados.

8- Use um dos tantos materiais que a igreja põe à disposição para estudar a Bíblia.

 

Transforme a sua casa em um “Lar de Esperança”.

JESUS E A SAMARITANA NO POÇO


domingo, 9 de dezembro de 2012

A FÉ É UM PROCESSO PROGRESSIVO

Ora, sem fé é impossível agradar-Lhe, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe e que é galardoador dos que O buscam. Hebreus 11:6.

É chegado o tempo em que devemos esperar grandes bênçãos do Senhor. Em matéria de fé, temos de erguer-nos a um padrão mais elevado. Temos muito pouca fé. A Palavra de Deus é nosso endosso. Devemos tomá-la, crendo simplesmente em cada palavra. Com essa certeza, podemos pedir grandes coisas, e será feito segundo a nossa fé.
A obra da fé significa mais do que pensamos. Quer dizer genuína confiança na pura Palavra de Deus. Por nossas ações devemos mostrar que cremos que Deus fará justamente como disse. As rodas da natureza e da providência não se destinam a correr para trás, nem a ficar paradas. Temos de ter uma fé que avance, que opere; fé que opere por amor e purifique a alma de todo vestígio de egoísmo. Não é em nós mesmos, mas em Deus que devemos confiar. Não devemos nutrir a incredulidade. Temos de ter aquela fé que toma a Deus em Sua palavra.
A fé verdadeira consiste em fazer justamente o que Deus ordenou, não forjando coisas que não mandou. Justiça, verdade, misericórdia são frutos da fé. Precisamos andar na luz da lei de Deus; então boas obras serão o fruto de nossa fé, o produto de um coração renovado dia a dia. A árvore tem de ser boa, antes de poder ser bom o fruto. Temos de estar inteiramente consagrados a Deus. Nossa vontade tem de ser corrigida, antes de poder ser bom o fruto. Não devemos ter uma religião de caprichos. “Fazei tudo para a glória de Deus.” 1 Coríntios 10:31.
Oh, que campo se abre à minha frente! Nosso povo precisa da profunda operação do Espírito de Deus, cada dia. Têm de possuir uma fé que opere por amor, fé que proceda de Deus. Nem um fio de egoísmo deve ser introduzido na teia. Quando nossa fé opera por amor — justamente esse amor que Cristo revelou em Sua vida — será de firme textura; será fruto de uma vontade subjugada. Mas só quando o próprio eu morre, pode Cristo viver em nós. Só quando o próprio eu deixa de existir é que podemos possuir a fé que opera por amor e purifica a vida.
Ellen G. White, Cuidado de Deus, pág. 138.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

OS GUERREIROS SE PREPARAM

Ontem assisti a um concerto entre as muitas músicas que foram cantadas algumas trouxeram-me boas lembranças dos presentes, hoje bem mais maduros, saudades dos ausentes, dos quais alguns já repousam no Senhor e infinitas coisas que vivemos, cantamos, pregamos, fomos e, em alguns casos, somos.

 
Mas esta música "OS GUERREIROS SE PREPARAM  me trouxe uma lembrança especial não está relacionada ao tempo que lá congregava ou mesmo com a espiritualidade desta mas, de uma noticia que tive de um assalto ao onibus.
Contaram os passageiros do coletivo que, vindo de um outro bairro para o centro,um grupo de jovens entrou e postaram-se antes da roleta. Naquele tempo a entrada no onibus se dava pela porta trazeira e a saida pela dianteira, hoje é o inverso, os moços, notando que os demais passageiros se assustaram com suas presenças, começaram a cantar "Os guerreiros se preparam par a grande luta" como que num ensaio não passavam dai, até que anunciaram seus objetivos e desceram em seguida.
Há pouco tempo soube de um caso parecido no trem onde um grupo com o que parecia um livro preto na mão anunciava "ele vem e ninguém sabe o dia, nem a hora, ele vem como um ladrão" e depois anunciaram o assalto tirando, do que seria para muitos uma Bíblia, uma pistola!
Já estamos vivendo uma grande luta.
São dias de guerra e a batalha é de fato muito grande.
Que o Senhor nos ache preparados para estar a seu lado!
OS GUERREIROS SE PREPARAM
AUTOR e COMPOSITOR
Charles Austin Miles
(1868-1946 )
Pseudónimo: A. A. Payn.
Nasceu no dia 7 de Janeiro de 1868 em Lakehurst, New Jersey. Faleceu no dia 10 de Março de 1946 em Philadelphia, Pennsylvania e está enterrado no cemitério de Hillcrest Memorial Park, Sewell, New Jersey.
Estudou Farmácia na Faculdade da Filadélfia e na Universidade da Pensilvania. Em 1892 abandonou a carreira de farmacêutico e escreveu seu primeiro hino: “List ’Tis Je­sus’ Voice” que foi publicado pela Hall Mack Company, onde trabalhou como gerente e editor por 37 anos. Na suas próprias palavras: "Tenho orgulho de ser conhecido como um escritor de hinos porque dessa maneira eu serei muito mais útil ao meu Mestre, a quem eu sirvo com todo o prazer, muito embora não tão eficiente como eu desejo."
Letra e Música: Charles Austin Miles, 1911
Tradução: Paulo Leivas Macalão
 
Os guerreiros se preparam para a grande luta
É Jesus, o Capitão, que avante os levará.
A mílicia dos remidos marcha impoluta;
Certa que vitória alcançará!
 
Coro
Eu quero estar com Cristo,
Onde a luta se travar,
No lance imprevisto
Na frente m’encontrar.
Até que O possa ver na glória,
Se alegrando da vitória,
Onde Deus vai me coroar!

 
Eis os batalhões de Cristo prosseguindo avante,
Não os vês com que valor combatem contra o mal?
Podes tu ficar dormindo, mesmo vacilante,
Quando atacam outros a Belial?

Dá-te pressa, não vaciles, hoje Deus te chama
Para vires pelejar ao lado do Senhor;
Entra na batalha onde mais o fogo inflama,
E peleja contra o vil tentador!

A peleja é tremenda, torna-se renhida,
Mas são poucos os soldados para batalhar;
Ó vem libertar as pobres almas oprimidas
De quem furioso, as quer tragar!
FONTE:
1) The Cyberhymnal
2) Wikipedia - http://en.wikipedia.org
3) Hymns of praise (1922), N. 180
4) Tabernacle hymns, no. 2 (c1921), N. 68

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Olhe para CIMA!

Quando estiver em dificuldade
E pensar em desistir,
OLHA PARA TRÁS
E lembre-se dos obstáculos que já superou.
Se tropeçar e cair, levante-se.
Não fique prostrado,
OLHE PARA A FRENTE
E esqueça o passado.
Ao sentir-se orgulhoso
Por alguma realização pessoal,
OLHE PARA DENTRO
E sonde suas motivações.
Antes que o egoísmo o domine,
Enquanto seu coração é sensível,
OLHE PARA OS LADOS
E socorra os que o cercam.
Na escalada rumo as altas posições,
No afã de concretizar seus sonhos,
OLHE PARA BAIXO
E observe se não estás pisando em alguém.
Em todos os momentos da vida,
Seja qual for sua atividade,
OLHE PARA CIMA
E busque a aprovação de Deus

(Somar Amil)
(Ouça a gravação que fiz da mensagem acima, acompanhada de uma linda música. Série Falando ao Coração – nº. 088)
Publicado em , por Amilton Menezes

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

AMPUTADOS SUPERANDO LIMITES

Quando Ruge a Tempestade

"E desceu a chuva, e correram rios, e sopraram os ventos e deram contra aquela casa." Mt 7: 25.

Há momentos nas nossas vidas, que as circunstâncias se assemelham a um céu nublado e cinza a esconder o olhar de Deus sobre nós. Pensamos que Ele não nos vê, que uma tempestade se forma sem previsão para o aparecimento do sol e da terra enxuta. Encharcar os sapatos de lama, não é nada agradável para quem sonha em ir longe e firme na caminhada.
Jesus ensinou para seus discipulos uma parábola sobre tempestades. Ele nunca disse que elas não viriam. O segredo para enfrentá-las? Estava no fundamento, no alicerce. Nesse que se vê açoitado e ameaçado pelas correntes de águas, ventos e todo tipo de lixo trazido de perto e de longe gerando caos as tubulações. Então você se pergunta: por que isso está acontecendo comigo? Será que Deus não me ama?
"Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as põe em prática é como um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha. E desceu a chuva, e correram rios, e sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela não caiu, porque tinha seus alicerces na rocha. Mas quem ouve estas minhas palavras e não colocá-los em prática é como o homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia. E desceu a chuva, e correram rios, e sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela caiu com um grande estrondo." - Mateus 7:24-27
A rocha sobre a qual o homem sábio construiu foi o Senhor Jesus Cristo. Para construir sobre essa fundação implica:
  • Um conhecimento do caráter de Cristo.
  • A rejeição de todas as outras coisas, como base para a esperança.
  • A dependência em Cristo para o perdão, a aceitação, e a vida eterna.
  • Conformidade crença, e, em obediência à autoridade de Cristo, não só ouvir, mas fazendo as coisas que Ele ensina.

Sobre o homem insensato, podemos dizer que:
  • Ele não planejou para o futuro, foi imediatista
  • Foi oprimido por algo que não estava preparado para enfrentar
  • Ele morreu quando a casa desabou
  • O fundamento de sua vida não era Jesus
  • Não tinha estrutura espiritual para lidar com adversidades
O que devemos lembrar em tempos de tempestade é que Deus é fiel. Sua Palavra é verdadeira. Em cada relacionamento com seus filhos, Deus tem sido um Pai amoroso. A fé Nele nunca é vã. Nós precisamos dessa lembrança, é importante guardarmos no coração as revelações contidas nas Escrituras. Sua fidelidade é parte de Seu caráter. Podemos ter confiança Nele, se entendemos a nossa situação atual ou não. Se a tempestade se prolonga ou cessa rápido.
 
"Você não percebe agora o que estou fazendo, mas mais tarde você vai entender." João 13:7
 
Há um hino do cantor Cristão que se chama "Deus me esconde". É incrível saber que por meio da fé em Jesus temos um Refúgio seguro em meio a tristeza, dor e tudo o mais que possa nos afligir! Ele é a Rocha, onde firmamos nossa casa, vida e toda esperança!

Deus Me Esconde

Quando a tempestade ruge,
Quando vem o furacão,
Em Jesus abrigo tenho
Sob a sua proteção.

Mesmo que sofrer eu venha,
Deus o permite para o bem.
Em amor e não em ira,
O castigo seu nos vem.

Inimigos me perseguem,
Satanás me quer vencer,
Mas Jesus é poderoso
Para bem me defender.

Minha cruz vou carregando
Nesta peregrinação;
Nas maiores tempestades
Cristo dá-me proteção.

Jesus Cristo me resguarda
Onde o mal jamais me atinge;
Jesus Cristo me conserva
Sob sua proteção


Amém.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

O MENINO E O PAR DE SAPATOS


Um menino de 10 anos estava parado, de frente de uma loja de sapatos olhando a vitrine e tremendo de frio. Uma senhora aproximou-se do menino e disse-lhe: “Meu pequeno o que você está olhando com tanto interesse nesta vitrine”.O menino então respondeu : “Estava pedindo a Deus que me desse um par de sapatos”.
A senhora o tomou pela mão e o levou para dentro da loja, pediu ao empregado que lhe desse um par  de sapatos e umas meias bem confortáveis para o menino. Perguntou ao empregado se poderia lhe emprestar um bacia com água e uma toalha. O empregado trouxe-lhe rapidamente o que pediu. A senhora levou o menino à parte traseira da loja, retirou as luvas, lavou os pés do menino e secou-os com a toalha. Então o empregado chegou com os sapatos, depois de calçadas as meias e os sapatos, ela afagou o menino na cabeça e disse-lhe: “não há dúvida que você se sente agora mais confortável”, o menino a abraçou, e quando ela já se voltava para sair o menino com lágrimas nos olhos lhe perguntou:
“A senhora é a esposa de DEUS ?

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Um remédio milagroso chamado perdão

Postado em: Textos

Não há qualquer dúvida. Perdão é o assunto chave quando se trata de relacionamento na Bíblia. É essencial para o nosso relacionamento com Deus, com os outros, e até mesmo em nosso interior. O perdão é essencial para o crescimento emocional e espiritual.

As Escrituras ensinam que a graça e a salvação são incondicionais. Isto é absolutamente verdadeiro no sentido de que não há uma maneira de ganhar a graça ou o amor de Deus; não há nada que possamos fazer para consegui-los; não há nenhuma condição de mérito que devamos satisfazer para recebê-los. Nossa salvação nos é dada gratuitamente, como uma dádiva do amor de Deus. Mas, quando lemos atentamente as Escrituras, descobrimos que antes de nos perdoar, Deus espera que perdoemos os outros. É como se Deus nos tivesse feito psicologicamente de uma maneira que não conseguiremos receber seu perdão a menos que perdoemos primeiro.
Em Lucas 6:37, Jesus afirma este princípio: “Perdoai e sereis perdoados”. Ou ainda como em algumas versões: “Soltai, e soltar-vos-ão”. Ele enfatiza isso mais de uma vez. Naquela que chamamos de oração do Senhor, Ele disse: “Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores (Mateus 6:12). Alguns versículos adiante, Ele explica: “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós. Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas” (versos 14 e 15).
… Mais de uma vez ouvimos a mensagem de que Jesus espera que estejamos dispostos a perdoar os outros, assim como Ele está disposto a nos perdoar. Isso… aponta para um princípio bíblico básico, emocional, psicológico e espiritual – se quisermos receber o perdão, estaremos pedindo que Deus infrinja Sua própria natureza moral. Estaremos pedindo que Ele infrinja princípios que Ele construiu em nós.
Se você achar difícil acreditar que o perdão é uma necessidade que Deus colocou em nós, olhe para o oposto do perdão – o ressentimento. Quando nos ressentimos de alguém, destruímos nosso relacionamento com essa pessoa, naturalmente. E também destruímos nossa saúde física. Qualquer médico lhe contará sobre doenças e problemas físicos que estão intimamente relacionados com o ressentimento. Ele literalmente abre buraco em nós, e é uma metáfora viva do que ele causa aos nossos relacionamentos.
As leis de Deus são uma parte fixa da existência. Elas estão nos nossos músculos, cérebros, personalidades e interações sociais. Sua lei maior, o amor, é o que trouxe ao mundo à existência, e o amor é alimentado pelo perdão. O oposto do amor é o ódio, e o ódio é alimento pelo ressentimento.
Assim, se estamos procurando o bem estar emocional, espiritual e físico, perdão é fator essencial. (David Seamands)
Publicado Amilton Menezes

terça-feira, 13 de novembro de 2012

O Melhor Método Evangelístico – por Mark Finley

O MÉTODO DO MESTRE

Clique AQUI para baixar o Seminário “AMIGOS PARA SEMPRE” Parceria NUMCI e Mark Finley
Esse é o seminário que ensina você a evangelizar como Jesus o fazia
Um renomado cirurgião, chamado Lewis Evans, viajou a Coréia para visitar um colega que estava trabalhando como missionário ali. Dr. Evans acompanhou seu amigo a uma vila distante onde uma mulher doente requeria uma cirurgia de emergência. Ele assistia ao médico, enquanto este calma e firmemente realizava a operação que durou sete horas em um sufocante calor e sob primitivas condições.
Depois, enquanto conversavam, o Dr. Evans brincou: “Ei Doutor, quanto você ganhou por uma operação como esta de hoje? Nos Estados Unidos ganharia no mínimo $ 15.000.”
O outro homem pegou uma moeda de cobre furada de sua gaveta e explicou que aquilo era tudo o que o paciente tinha dado. Então, disse: “Primeiro, eu ganhei esta moeda furada, e depois, tenho a profunda convicção de que Cristo esteve trabalhando por sete horas através destes dedos para tocar e curar um de seus filhos.” Isto é cristianismo!
É nosso privilégio tocar outras pessoas do mesmo modo que Cristo fez. De fato, este é o nosso modelo de evangelismo. O livro de João deixa-nos alguns exemplos de como Jesus Se propõe a mudar as pessoas.

Como Jesus Se relacionava com as Pessoas

A história começa no primeiro capítulo de S. João, versos 37 e 38. Aqui, nós vemos dois discípulos de João Batista que ouviram Jesus falar e, imediatamente, se afastaram da multidão para segui-lO. Jesus Se volta para eles e pergunta: “Que buscais?” O Mestre não iniciou a partir de sua agenda, mas da deles. Ele não Se aproximou deles com um programa pré-arranjado. Ele começou onde eles estavam e, gradualmente, os conduziu a Si mesmo: “– Rabi, onde moras?” Respondeu-lhes: “Vinde e vede.”
Em S. João 2 está registrada a visita de Cristo à festa de casamento em Caná. Durante a celebração, acabou o vinho. Isto significava um desastre social. Era humilhante aos convidados ficarem sem ser servidos. A mãe de Jesus percebeu a ansiedade dos anfitriões e a comunicou ao Filho. Ele ordenou que se enchessem as 6 talhas de pedra e os transformou em vinho, o melhor da festa. Problema resolvido. O milagre mostra a disposição de Cristo em atender às necessidades das pessoas, mesmo daquelas que não parecem espirituais. Ele atendia às necessidades do momento.
Em S. João 3, nós encontramos Jesus conversando com um fariseu que Lhe pediu uma audiência na calada da noite. Nicodemos se tornou consciente de que necessitava de algo mais do que uma religião formal; algo mais do que a tradição e o ritual. Então, Jesus mostrou-lhe exatamente o que ele estava procurando e como obtê-lo: “Você precisa nascer de novo.” Esse líder estava receptivo, naquela noite, para receber direção espiritual, assim, Jesus o atendeu nesse nível.
Então nós chegamos a S. João 4. Cristo estava passando por Samaria e encontrou-Se com uma mulher perto do poço. Ele atendeu às suas necessidades, com muito tato, ao dar-lhe uma medida de respeito. Ignorando séculos de preconceitos, Ele pediu: “Dá-me de beber.” Essa mulher havia passado por 6 maridos. Os homens da vila a consideravam um mero objeto de prazer. Ela tinha ido sozinha ao poço, já que as demais mulheres da vila a evitavam. Então, Jesus ofereceu a essa rejeitada apoio emocional, tratando-a com respeito e oferecendo-lhe algo maravilhoso: água que saciaria para sempre a sua sede. Ele, cuidadosamente, a conduziu ao ponto onde ela estava, preocupada em tirar água do poço para Ele, o Doador da Vida Eterna.
S. João 5 mostra-nos uma dramática cura junto ao tanque de Betesda. Novamente, Jesus estava encontrando um ser humano precisamente no ponto de sua presente necessidade. Este pobre paralítico, que tinha estado em desespero por 38 anos, queria mover-se, andar! Então, Jesus lhe perguntou: “Queres ficar são?” Despertando, assim, uma fagulha de fé no seu coração. Respondendo à ordem de Jesus, ele se levantou sobre os seus pés. Seu corpo inválido, subitamente, tornou-se perfeito. Jesus atendeu à sua necessidade física.
Era essa a maneira de Jesus trabalhar. Ele não disse aos noivos das bodas de Caná que eles tinham de nascer de novo. Ele atendia às necessidades sentidas no momento. Ele não falou ao paralítico sobre a Água viva, pois isso não o despertaria. Ele o ajudou a andar.
Em S. João 6, nós encontramos Cristo envolvido com milhares de pessoas famintas na encosta de uma colina em frente ao Mar da Galiléia. Elas tinham uma necessidade definida, a qual era indicada pelos soluços das crianças. Os discípulos sugeriram que a multidão fosse dispensada para cada um providenciar o seu próprio alimento. Mas, Jesus insistia que eles como evangelistas, precisavam atender às necessidades do povo com suas escassas provisões. Necessidade atendida.

Eis um sumário do que Jesus fez nos seis primeiros capítulos de S. João:

Método De Jesus: Descobrir uma necessidade e atendê-la

Texto

Evento

Necessidade Sentida
João 1
João 2
João 3
João 4
João 5
João 6
Batismo no rio Jordão
Festa de casamento
Nicodemos
Mulher Samaritana
Paralítico
Multidão faminta
Curiosidade
Embaraço social
Espiritualidade genuína
Apoio emocional
Cura física
Alimento físico

O método de evangelismo de Jesus é simples: alcançar as pessoas onde elas estão, tocá-las no ponto de suas necessidades e dar-lhes um lampejo do Seu magnífico amor.

A estratégia do Senhor é, belamente, sintetizada no livro Ciência do Bom Viver, página 143:
“Unicamente os métodos de Cristo trarão verdadeiro êxito no aproximar-se do povo. O Salvador misturava-Se com os homens como uma pessoas que lhes desejava o bem. Manifestava simpatia por eles, ministrava-lhes às necessidades e granjeava-lhes a confiança. Ordenava, então: “Segue-Me.”
O método de Cristo no evangelismo vai além de discursos memorizados e apresentações “enlatadas”; Ele é rico e dinâmico.
A – Expressão corporal de Cristo:
1. Olhos – “Amor expresso nos olhos e na voz atraíam…” (Ev,124).
2. Palavras – “Não fora o espírito suave, cheio de simpatia, refletindo-se em cada olhar e palavra, e Ele não teria atraído as grandes multidões que atraiu.” (Idem).
“Aqueles que estudarem os métodos de ensino de Cristo, e se educarem em Lhe seguir o trilho, hão de atrair grande número de pessoas, mantendo sua atenção, como Cristo fazia outrora.” (Idem)
B – Alguns de Seus métodos:
1. Ilustrações: Surpreendia com ilustrações que prendiam a atenção. Ilustrações tiradas das coisas da vida diária.
2. Instrução: Por meio da imaginação, chegava-lhes à alma.
3. Misturava-se:
O Salvador misturava-se com…Contato
a) Como alguém que lhes desejava o bemContínua preocupação
b) Manifestava simpatiaCompaixão
c) Ministrava-lhes às necessidadesComprometimento
d) Ganhava sua confiançaConfiança
e) Ordenava então: Segue-MeConversão
C – Exercício:
Leia esses textos com um grupo: Mt. 9:11,12; Lc. 7:36-40;
Lc. 19:5-9. Descubra o seguinte:
a) Como Ele misturava-se.
b) As necessidades atendidas.
c) O resultado.
D – Como misturava-se:
1. Ilustração do sal e do fermento: Mt 5:13 e Mt. 13:33.
2. Ordem de Jesus: João 17:15.
3. Através do contato pessoal e associação.
“Jesus entrava em contato pessoal com as pessoas. Não se mostrava arredio e afastado daqueles que necessitavam de Seu auxílio. Ele penetrava nos lares dos homens, confortava os tristes, curava os enfermos, alertava os descuidados, e saía pela vizinhança fazendo o bem.” Beneficência Social, p. 60.

Princípio do Relacionamento Pessoal

Evangelismo é fundamentado em relacionamentos pessoais. Ao desenvolvermos amizade genuína com indivíduos, cria-se laços de confiança.
Ex.: John Wesley pregava a auditórios de 20.000. Interesse era despertado em grandes reuniões públicas. Mas, os homens experimentavam crescimento na graça em grupos. Evangelismo era mais do que descarregar um caminhão de doutrinas. Ele entendeu que é difícil ganhar pessoas que você não conhece. (Padded Pews or Open Doors, M. Finley, pag. 30).

Necessidades Sentidas e Necessidades Últimas

Necessidade sentida é a área da vida onde um indivíduo sente que necessita de ajuda. É a necessidade percebida. Muitos empresários ansiosos, por exemplo, têm necessidade de aliviar o stress. O fumante inveterado tem a necessidade de abandonar o vício.
Uma necessidade última, no entanto, é a que os seres humanos mais necessitam – cada pessoa no planeta precisa de Deus em sua vida. Reconciliação com Deus é a última e principal necessidade.
A revista Psychology Today, na edição de setembro de 1987, trouxe um artigo mostrando quais as maiores preocupações dos americanos, conforme uma pesquisa. Elas são:
NECESSIDADES
PREOCUPAÇÕES
Paz mentalAlívio do senso de culpa e propósito na vida.
Coesão familiar e satisfaçãoComo preservar a família, educar os filhos.
Bem-estar físicoReduzir o risco de câncer, envelhecimento saudável, stress.
Segurança econômicaReduzir débitos, administração do orçamento familiar.
Futuro seguroCrimes nas ruas, estabilidade do mundo, etc.

Hierarquia das Necessidades

Abraão Maslow identificou a hierarquia das necessidades, conforme se vê:
1 – NECESSIDADES FÍSICAS
  • fome e sede
  • sono
  • saúde
  • exercício
  • sexo
2 – SEGURANÇA
  • Proteção
  • Conforto e paz
  • Nenhuma ameaça ou perigo
3 – AMAR
  • Aceitação
  • Sentimento de pertencer a alguém
  • Participação em grupo
4 – AUTO-ESTIMA
  • Reconhecimento e prestígio
  • Competência e sucesso
  • Força e inteligência
5 – ATUALIZAÇÃO
  • Auto realização do potencial
  • Fazer coisas pelo desafio de realização
  • Curiosidade intelectual
  • Criatividade

As mais Altas Necessidades

Motivo: “Consciente ou inconsciente necessidade que impele uma pessoa a certa ação ou comportamento”.
(Fonte: Felt Need Evangelism Syllabus – Andrews University)

Outras Necessidades

Compromisso: Entregar-se a algo que transcende o ordinário, o comum da existência. Pessoas não se satisfazem com tarefas rotineiras. Satisfazem a essa necessidade pertencendo à torcida do Coríntians, a uma causa política, ou na defesa da ecologia.
Filosofia Cósmica: Necessita saber que todas as coisas têm um significado, que pertence a um universo ordenado. Que a vida tem origem e destino eterno.
(Fonte: Present Truth in a Secular World. J. Paulien, p. 127.)
Após uma noite de pregação no auditório Pacheco, no Piauí, uma mulher chamada Deusa veio contar-me a sua história. Era uma fumante inveterada, alcoólatra e prestes a perder o emprego. Tudo aconteceu depois que o seu marido a abandonou, desestruturando a sua vida. Era refratária à mensagem bíblica. Foi atraída pelo curso Como Deixar de Fumar e o seminário sobre o stress.
O momento decisivo em sua vida veio quando ela percebeu que os Adventistas se importavam o suficiente com ela para saciar-lhe às necessidades físicas e ajudá-la a se livrar dos vícios. Após abandonar o cigarro e o álcool, ela percebeu que necessitava de Deus e foi batizada.
Há muitos que não demostram interesse nas coisas do Espírito, mas que se maravilham quando alguém vai até onde ele se encontra e atende às suas necessidades.

Ellen White confirma

“Muitos não têm fé em Deus e perderam a confiança no homem. Mas apreciam ver atos de simpatia e prestatividade. Ao verem alguém sem qualquer incentivo de louvor terrestre ou compensação, aproximar-se de seus lares, ajudando os enfermos, alimentando os famintos, vestindo os nus, confortando os tristes e ternamente chamando a atenção para Aquele de cujo amor e piedade o obreiro humanos é apenas mensageiro – ao verem isto, seu coração é tocado. Brota a gratidão, e fé é inspirada. Vêem que Deus cuida deles, e ao ser Sal Palavra aberta, estão preparados para ouvi-la.”
(Medicina e Salvação, p. 247).
Cristo estava não apenas interessado em transformar água em vinho, mas em revelar o vinho do Evangelho aos Seus contemporâneos. Não apenas em multiplicar os pães, mas em mostrar ao povo o Pão da Vida. Tudo que fazemos deve ter um propósito último: Conduzir almas ao Senhor Jesus.
Publicado por Dr. Berndt Wolter

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Doenças de uma Igreja Local


Assim como todo ser vivo, uma igreja pode nascer, crescer, achar a idade madura para reproduzir, estabilizar na meia-idade e eventualmente declinar e morrer.
Ao longo do processo de desenvolvimento de uma igreja, ela pode contrair doenças, assim como qualquer organismo vivo. Para que a longevidade de uma igreja possa ser assegurada é necessário estudar as doenças que ela pode contrair para preveni-las, afinal a medicina preventiva sempre foi a mais eficaz!
Há igrejas que adoecem e se tornam ineficazes. Às vezes isso ocorre por causa de uma pessoa que impõe um ritmo mais fanático na igreja e é um líder dominante, trava todo o processo de crescimento saudável da igreja.
Pode ser que abordagens unilaterais, que não levem em consideração a natureza da igreja e a tratem como uma empresa, ou outro organismo qualquer, levem ao longo do tempo a igreja a ficar doente.
Doenças podem surgir também pela perpetuação de práticas, que boas em si, produzem doenças quando aplicadas por um período prolongado. No caso específico de igrejas com estruturas de funcionamento organizacional, podem roubar a centralidade da igreja local com programas unificados que podem ter relevância em uma parte da geografia abordada mas em outra parte produzem doenças, por não terem levado em consideração as peculiaridades daquela área.
Muitas vezes a igreja é influenciada pelo ambiente que a cerca e se torna doente. A enfermidade pode vir por decisões erradas que a igreja tomou, bem como por decisões que precisa tomar e os líderes não veem a necessidade.
O quadro abaixo dará de forma visível e prática a lista das doenças eclesiásticas mais comuns. É claro que pode haver outras não alistadas aqui.
As doenças nas igrejas vão roubando a vitalidade da igreja ao longo do tempo. Elas são resultado de um mal funcionamento prévio. Naquela composição específica de membros, daquela igreja específica, certos elementos espirituais não se desenvolvem. Há algo impedindo. Aquela coletividade espiritual específica não consegue avançar no entendimento e/ou prática de determinados elementos de sua fé. Os membros individuais daquela comunidade de fé vão se contentando com suas consecuções espirituais limitadas e vai se instalando um mal funcionamento na coletividade. Alguns ainda podem até querer que a igreja cresça trazendo alguns novos conversos, mas quando estes percebem o ambiente, ou se adaptam e se tornam iguais, ou desanimam da fé e abandonam a igreja, pois não foi isto que vieram procurar.
Pode haver algumas causas para isto. Há três pontos onde pode haver falha: no diagnóstico, na ação necessária depois de diagnosticado, ou na reação da igreja depois que as medidas foram implementadas.
1) Diagnóstico. No processo de pastoreio de uma igreja, o Pastor precisa ir diagnosticando e percebendo onde há desvios e falhas na igreja. As doenças surgem quando o pastor não percebe as reais necessidades espirituais do rebanho e o desequilíbrio surge e persiste sem ser diagnosticado. Pode ser também que ele não saiba diagnosticar ou pode ser que não creia que precise diagnosticar. [3]
2) Ação. Aqui o Pastor fez um bom diagnóstico, entendeu onde a igreja se encontra espiritualmente e em oração descobriu para onde levar esta igreja. No empreendimento das ações necessárias para levar a igreja para o crescimento necessário na fase de existência que está vivendo, tomou as medidas erradas, ou não envolveu a igreja o suficiente, ou não o apresentou de maneira atrativa suficiente para que a igreja se interessasse. Houve diagnóstico, mas a ação falhou.
3) Reação. O pastor soube fazer o diagnóstico daquilo que é necessário para a igreja, toma as medidas certas, mas a igreja não reage positivamente.
Precisamos assumir que o rebanho, com raras excepções, não sabe se auto-regular. Quando determinadas manias espirituais se instalam no nível individual e/ou coletivo, é necessário que venha auxílio de fora, uma autoridade que eles reconheçam como estando acima deles. Quando o Pastor, ou talvez um líder local – ao qual eles dêem ouvidos – consegue fazer estes três elementos confluírem harmoniosamente, geralmente há saúde espiritual.
Claro que dificilmente um problema espiritual aparece sozinho. Geralmente é uma soma de elementos que precisam ser trabalhados.
Merece atenção o fato de que não estamos abordando aqui aquela “caça à bruxas” que se fazia no passado, a busca da “capa de Acã”, quem está com pecado escondido. Na maioria das vezes essa é uma abordagem supersticiosa e uma tentativa simplificada de resolver os problemas de um coletividade doente. Não é disto que estamos falando aqui neste ponto. A abordagem aqui é de assuntos coletivos que precisam ser trabalhados pastoralmente, como por exemplo:
1) A igreja é fria no trato de uns com os outros e com os convidados que são trazidos. A formalidade e indiferença com as pessoas de dentro e de fora limitam o crescimento da igreja e são base para o desenvolvimento das doenças “Panela” e “Egoísmo”. O problema precisa ser diagnosticado apropriadamente e ações precisam ser implementadas. O diagnóstico pode ser compartilhado com a igreja e alvos estabelecidos em conjunto. Sermões podem ser pregados, trabalho com a liderança pode ser feito, visitas pessoais, treinamentos, etc. Todas estas ações são implementadas na direção de esclarecer, capacitar e quebrar, pouco a pouco um jeito de ser doentio da igreja para substituí-lo por outro que seja propício ao crescimento.
2) Quando o pastor chega ao distrito e percebe já na superfície que a igreja não se envolve e não trabalha e não gosta de contribuir financeiramente. Os cultos são bons e as muitas tentativas de evangelizar fracassaram. A igreja está estagnada. Por mais que talvez até haja batismos, mas ninguém fica, impedindo uma Taxa de Crescimento Líquida Anual (TCLA) sadia.
Ao descobrir a sua igreja e ouvir a sua história, percebe que houve uma profunda decepção da igreja há anos. Essa decepção marcou a igreja e a paralisou. A desconfiança e a suspeita acompanham a igreja desde então. O pastor percebe que não é a inatividade o problema, mas a decepção (veja em Liderança Espiritual: Fases do Desenvolvimento Espiritual). Ele passa a trabalhar a decepção por meio de sermões e visitas pastorais. Percebe cepticismo e desconfiança dos membros para com as suas ações e vai achando um caminho que seja restaurador e curativo para a igreja. Simultaneamente estabelece relatórios públicos periódicos, aumentando a transparência da administração da igreja, para restabelecer a confiança novamente na liderança.
Pastores bem-sucedidos costumam: a) conduzir a igreja de maneira que a igreja diagnostique o problema, de maneira aberta e transparente, sem que surja o clima acusatório e de disputa que muitas vezes acompanham estas reformas espirituais. b) estabelecem alvos intermediários junto com a igreja e c) festejam as metas intermediárias alcançadas com a igreja.
Muitas destas mudanças são pessoais e não podem ser resolvidas com programas coletivos. Muitas vezes indivíduo a indivíduo precisa ser trabalhado e cada um precisa ser envolvido e curado para que a coletividade cure a sua doença.
Com o tamanho que a IASD ganhou, algumas questões começam a ficar mais complexas e as soluções parecem ficar mais distantes. A grande pergunta é: teremos igrejas completamente saudáveis de novo? Sim e não! As igrejas podem ser muito mais saudáveis do que estão hoje, porém a perfeição não será alcançada aqui na terra. De maneira nenhuma queremos estabelecer um perfeccionismo ministerial, administrativo ou espiritual, pelo contrário.
Aqui podem estabelecer-se duas maneiras de pastorear:
1) Um grupo de pastores dirá: “se nunca vamos encontrar a perfeição então vamos continuar como estamos fazendo!” A ideia de que “ninguém muda o seu próximo” e que estas investidas de reforma e reavivamento são muito infrutíferas, tomam conta da mentalidade da igreja. Uma resignação mórbida se infiltra e outras coisas tomam a prioridade da igreja. Os pastores preferem partir direto para o evangelismo profissional para garantir os seus alvos diante da organização, contar com obreiros pagos e ponto final.
Em seu distrito enorme de 7 ou 8 igrejas, quando não mais, ele não se vê apto, capaz de conduzir suas igrejas para a reforma. Manter a rotina já lhe parece trabalho suficiente. Os planos que vêm das organizações superiores, a rotina de uma igreja que precisa estar bem organizada e a exigência de programas atrativos são elementos que passam a ser levados em consideração.
Manter a máquina funcionando já é suficientemente duro.
Como parece não haver aferidores para ver se a igreja está ou não saudável, como em nossa cultura corporativa não instituímos estudos e medidas da saúde da igreja local, como os pastores locais são cobrados apenas por parte desses aferidores, a igreja local tende a adoecer e ninguém percebe o fato… apenas uma frustração crescente se infiltra e ninguém sabe o que fazer.
2) O outro grupo de pastores encara a situação e percebe a mesma limitação que o grupo anterior, mas não se entrega ao cepticismo. Começa a buscar o crescimento efetivo e sustentado através de uma igreja saudável e em crescimento espiritual saudável.
Ele percebe que por um tempo, ele terá que trabalhar em duas frentes. Ele terá que investir no evangelismo institucional, simultaneamente com a cura de sua (s) igreja (s), mas continua crendo que em tempo previsível uma igreja saudável promoverá um crescimento muito mais acelerado e sustentável do que jamais o evangelismo institucionalizado poderia produzir.
Apenas para a informação do leitor, o NUMCI mantém um programa de assistência a distância para igrejas que sentem estar doentes. Temos um instrumento para diagnosticar a saúde da igreja local em 10 de suas principais características:
1. Estruturas vocacionais: consciência da vocação da Igreja Local
2. Inclusão Ministerial: liderança visionária, servidora e capacitadora
3. Inclusão relacional: relacionamentos cristãos abertos e afetivos
4. Identidade Adventista Contagiante
5. Ministérios da Igreja orientados pelos Dons
6. Necessidades espirituais supridas: Mensagem Bíblica poderosa
7. Organizados em grupos relacionais e espirituais
8. Reavivados pelo culto: Culto atrativo e espiritualmente estimulante
9. Senso de missão: ações evangelísticas voltados p/as necessidades das pessoas
10. Testemunho Inevitável: discipulado multiplicador
Esse diagnóstico não é a solução, pois é um instrumento de diagnóstico e não de tratamento. O laudo final dá dicas e orientações gerais e coloca a sua disposição materiais. Baixe AQUI um exemplo de diagnóstico e laudo final de uma igreja real que já foi diagnosticada e está tomando as medidas necessárias de desenvolvimento de suas características, de volta para a saúde.
Levar uma igreja doente de volta para saúde, requer mudança de mentalidade e coragem para que a igreja enxergue-se a partir de uma nova perspectiva. Haverá muita luta para que haja mudança de paradigma da igreja. Pode ser que ao longo do processo ele se machuque e seja mal compreendido, mas em longo prazo o alvo de uma igreja funcional, vibrante e crescente vai ocorrer.
Haverá muita luta para que haja mudança de paradigma da igreja. Pode ser que ao longo do processo o pastor ou algum membro de igreja se machuque e seja mal compreendido, mas em longo prazo o alvo de uma igreja funcional, vibrante e crescente vai ocorrer. Não empreender as reformas necessárias pode manter a paz por algum tempo ainda, mas não irá garanti-la, pois logo, logo a disfuncionalidade e irrelevância da igreja vai provocar em tempos difíceis o que poderíamos empreender de modo proativo em tempos de paz.
O primeiro grupo de pastores não deixa de ter razão em seu raciocínio. Esquecem-se no entanto de que se estão procurando pela vontade de Deus para as igrejas que lhes foram confiadas, precisam tomar iniciativa no processo.
Vamos iniciar o processo de discussão em nossas igrejas, e saibam que existe material, existem recursos, existe apoio. Ouse ver a sua igreja local crescendo a partir da sua saúde novamente e você verá como é diferente.
 [1]McGavran, Donald, Compreendendo Crescimento de Igreja. São Paulo: Sepal, p. 163.
[2] Allison & Anderson, 318.
[3] Há pessoas que têm uma visão mágica de religião. Numa super-dependência de Deus lançam-se em um relacionamento desequilibrado, deixando por conta de Deus aquilo que Deus lhes confiou em suas mãos. Gosto da seguinte comparação: o trabalho com Deus é como um jogo de ténis. Quando a bola está na sua quadra, é sua vez de jogar. Depois que você jogou, não há o que fazer a não ser esperar Deus fazer a Sua parte e devolver a bola. Só esperar está errado, e jogar sozinho é como jogar squash, joga-se contra uma parede fria e sem vida, em verdade joga-se sozinho.

domingo, 21 de outubro de 2012

O QUE É A IGREJA?

Sem entendermos a natureza da igreja, fica complicado entender crescimento de igreja. Se abordarmos a igreja de maneira alheia à sua natureza, estaremos ferindo-a e se houver algum crescimento, ele não será saudável e duradouro. Conforme como abordamos a igreja os novos discípulos que forem se unindo a ela, terão o perfil típico da abordagem que estamos dando.
O Propósito de Deus Para Sua Igreja: “A igreja é o instrumento apontado por Deus para a salvação dos homens. Foi organizada para servir, e sua missão é levar o evangelho ao mundo. Desde o princípio tem sido plano de Deus que através de Sua igreja seja refletida para o mundo Sua plenitude e suficiência. Aos membros da igreja, a quem Ele chamou das trevas para Sua maravilhosa luz, compete manifestar Sua glória. A igreja é a depositária das riquezas da graça de Cristo; e pela igreja será a seu tempo manifesta, mesmo aos “principados e potestades nos Céus” (Efés. 3:10), a final e ampla demonstração do amor de Deus.” Ellen White, Atos dos Apóstolos, pág. 9.
Igreja na Bíblia O termo igreja não aparece no Antigo Testamento (AT) na Bíblia em Português.[1] No Novo Testamento (NT) a palavra utilizada no grego para Igreja é ekklesia que vem da preposição ek = ‘para fora de’ e Kaleo = ‘chamar’.[2] Chamar para fora seria o melhor sentido para a palavra igreja, sentido este que daria muito material para estudo, por exemplo: a igreja não foi chamada para ficar ocupada consigo mesma, mas para sair e executar fora dela o motivo de sua existência ou a igreja foi enviada para chamar um povo para fora de algum lugar ou atividade. O termo geral ekklesia significa ‘chamar pessoas para um lugar público’ é traduzido como igreja, reunião de crentes como em 1 Co. 1:2; 12:28; 2 Co. 1:1; Gl. 1:2; 1 Ts 1:1, bem como era para uma assembléia comum como em At 19:32, 39 e 41. A Septuaginta usa a palavra ekklesia como tradução do termo hebraico qâhâl tendo significado de congregação, assembléia ou outro corpo organizado. No NT é principalmente utilizado por Paulo.
Igreja: um Corpo Vivo A igreja é considerada um órgão vivo, como um corpo. Não estamos falando aqui do templo de adoração, estamos falando da soma e união de irmãos numa cidade, estado, país, e no mundo. Estes irmãos em tempo de bonança estarão se reunindo em templos de diferentes estilos e construções e estarão se organizando em estruturas institucionais para melhor organizar-se para o cumprimento da missão a ela confiada. Esta mesma igreja, pode em tempos de perseguição existir de maneira diferente.
Pode se reunir na casa de alguém, debaixo de uma árvore, nos bosques ou nas montanhas. Este corpo vivo, do qual Cristo é a cabeça, tem uma natureza divino-humana. Explico: a) Natureza divina: Aquilo que Deus faz é perfeito. Tudo o que é bom e perfeito vem de Deus Tg. 1:17. As iniciativas e ações para a salvação vêm todas de Deus. A segurança que vem de Sua imutabilidade (Ml. 3:6), a força que vem de Sua Palavra (Jo. 8:32) e do poder do Amor (Ct. 8:6), que é a maior tradução da pessoa de Deus (1 Jo. 4:7-8) e mais dezenas de coisas que sabemos e outras centenas e milhares de coisas que não sabemos sobre bondade e grandiosidade de Deus. b) Natureza humana: é aquilo de imperfeito, limitado e finito que fazemos e às vezes precisamos fazer para ter um mínimo sentido de ordem. Criamos estruturas e leis para não sucumbirmos ao caos que é tão típico onde há muita gente reunida e cada um tem os mesmos direitos. A igreja não é invenção de homens, tanto que a Bíblia a chama de igreja de Deus (1 Ti. 3:15).
A Bíblia insiste que não deixemos episunagǒgĕ (congregar-se, juntar-se) – note que o termo vem de sinagoga: o chamado é para que não deixemos de “sinagogar” ou de “igrejar”. Por que a igreja é tão importante? Por que simplesmente não ceder ao apelo dos adesivos: “Jesus sim, igreja não!”? Qual o plano de Deus com a igreja que é tão importante para nós? Por que temos necessidade e dever de nos congregar? Qual é a função da igreja? A Igreja e o Grande Conflito O pano de fundo para a compreensão de todas as doutrinas, inclusive a da igreja, é o Grande Conflito entre o bem e o mal. Estudaremos a natureza e função da igreja num escopo mais amplo, visto do ponto de vista mais amplo do Conflito cósmico entre Jesus e Satanás. No contexto do tempo do fim, e da última pregação do evangelho eterno Ap. 14:7 diz que “é chegada a hora do Seu juízo…” O que é aqui? Deus julga ou está sendo julgado? Será que a idéia do julgamento de Deus é estranha à Bíblia? Quem seria capaz de julgar a Deus? Rm. 3:4 – tirado de Sl. 51:4 nos afirma que vai haver um julgamento. Deus está sendo julgado em Seu julgamento.
O Juízo pré-advento está em pleno andamento no santuário celestial desde 1844. Os mundos não caídos, os anjos caídos e não caídos, bem como todo o nosso mundo, querem ver se em Deus se encontram ambos: amor e justiça. Para cada pessoa em julgamento, Deus está sendo a Sua mais pura essência (Ele não consegue deixar de ser amor), exercido em forma de graça e misericórdia para com a situação que envolve aquela existência. Ao mesmo tempo e na mesma Pessoa divina, a justiça se cumpre de maneira plena e perfeita (Sl 89:14; 97:2).
Como os anjos caídos e não caídos estão julgando a Deus? Como podem eles conferir que Deus é o que Ele mesmo sempre afirmou de Si mesmo? Qual é o elemento aferidor? 1) A vida de Jesus Cristo! 2) A Cruz sucedida da ressurreição! 3) A vida dos seguidores de Cristo! Em Ef. 3:8-12 é mostrada toda responsabilidade da igreja diante dos poderes do bem e do mal. Em Rm. 16:19-20 diz qual vai ser a conseqüência de não fazermos a vontade de Deus. Em Mt. 7:21-23 Jesus declara toda a conseqüência de carregar o nome de Cristão sem viver o poder de Jesus 2 Tm. 3:5.
No pastorado o melhor que vão fazer é “se introduzir pelas casas, levando cativas mulheres néscias, carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências, sempre aprendendo, mas nunca conseguindo chegar ao pleno conhecimento da verdade…” 2 Tm. 3:6-7. Como Jesus pode esmagar Satanás debaixo de nossos pés? Como Ele pode reivindicar o seu caráter? Mt. 5:16 “…deixem vossa luz brilhar…” Para que? “…para que vejam…” No final, quando estivermos nos 1000 anos, nenhum dos fiéis súditos vai ficar com dúvidas sobre o caráter de Deus. Todos vão entender que na vida de cada ser humano desde o início deste mundo todas as chances foram oferecidas, e que cada um teve oportunidades diversas para escolher ao lado de Deus (mesmo entre as nações pagãs). Com este entendimento de igreja, inserida no meio de um conflito, tendo que cumprir um papel elevado, precisamos levar a igreja a viver uma vida em constante santificação no ser e no fazer.
[1] http://www.theopedia.com/Ecclesiology. Pesquisado em 10 de Fevereiro de 2008.
[2] Ibid.
Publicado por Dr. Berndt Wolter

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Projeto Maranata.


"Se alguém não ama ao Senhor Jesus Cristo, seja anátema. Maranata!"  (I Coríntios 16 : 22)
Um projeto que ao longo dos anos vem mudando muitas comunidades ao redor das Igrejas Adventistas.
"...e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judeia e Samaria, e até os confins da terra.” (Atos 1:8)
  “O Maranata não é mais uma metodologia de evangelismo simplesmente, pois vai muito além disso. É uma forma eficaz da igreja local se apresentar como uma opção válida de refúgio para a comunidade. O projeto integra a pessoa, envolvendo-a na vida da igreja local e consequentemente  evangelizando-a.”
Este projeto já foi aplicado em muitos países no mundo.  O resultado foi fantástico, mas o Diabo não gosta deste método.    
O objetivo deste projeto:
Fazer a Igreja evangélica se tornar referência como Igreja para a comunidade local.
 Em Portugal e em toda a Europa e América Latina a sociedade foi ensinada que a referência à igreja é sempre a igreja católica, deixando a igreja evangélica de lado e quase sempre tendo um grande preconceito quanto aos evangélicos e a Igreja Adventista do 7º Dia. Hoje queremos tomar esse espaço através de uma apresentação efetiva à comunidade local, quebrando barreiras e preconceitos, nos colocando a disposição e como opção válida.
Para que o projeto tenha êxito é necessário se dar alguns passos e também o envolvimento de toda a igreja local. Assimile a visão, reúna sua Igreja e passe esta visão de forma bem detalhada e explicativa, ore com todos, forme grupos, divida tarefas e mãos a obra.
Partimos do princípio que não há meio mais barato, nem mais rápido de evangelizar o mundo do que pela literatura evangélica.
  Quem deverá participar?
  Todos que nasceram de novo que estejam fundamentados e que não se envergonham do Evangelho de Cristo (RM 1:16), tendo coragem de se dizerem Crentes em Jesus Cristo, assumindo a sua fé frente aos moradores da comunidade local. 
1 – Mapeamento das ruas
  O primeiro passo é mapear a comunidade, ou seja, na Igreja deverá haver um mapa onde conste todas as ruas circunvizinhas até onde a Igreja deseja alcançar, pois a Igreja irá visitar rua por rua, casa por casa daquele mapa.
Este mapeamento é muito importante para que a Igreja possa acompanhar o andamento do projeto e orar por ele.
2 - Oração sobre a zona a evangelizar.
  O segundo passo é afixar o mapa que deverá ficar numa sala de oração ou num lugar visível, para que todos tenham o compromisso de orar pelos moradores daquela região.
3 -  Preparação das fichas
  Deverá se preparar fichas com o nome das ruas a serem visitadas e cada vez que um morador atender, se preencherá o número da casa e o nome do morador que atendeu.
O objetivo das fichas é criar um cadastro na Igreja para que seja enviadas correspondências periódicas aos moradores convidando-os a estarem na Igreja em Cultos ou ocasiões especiais. Ficam a critério de cada Igreja os dados que queiram colocar na ficha, aconselhamos o mínimo necessário. 
4 – Treinamento de Evangelistas
  Na realidade o treinamento de evangelistas deverá acontecer simultaneamente ao processo de mapeamento. Hoje entendemos que a maioria das Igrejas não tem pessoas preparadas para fazer uma evangelização até o ponto de levar o pecador a tomar uma decisão aceitando a Jesus como Salvador, resultado de uma negligência histórica no tocante a evangelização. Se houvessem irmãos preparados, seria muito melhor. Se o amado pastor deseja crentes preparados para todas as etapas de uma evangelização eficaz, basta colocar sua Igreja para passar por um treinamento para evangelização com a Missão Terra através do nosso curso de evangelização IDE/PREGAI com duração de apenas um dia  ou sete horas. Porém, não tendo preparados, trabalhe ao menos com crentes fundamentados nas doutrinas básicas do Cristianismo.
Os irmãos não sairão para convencer ou converter ninguém, ou seja, não sairão para pregar e por isso não necessitamos que sejam peritos em evangelismo. O trabalho que se desenvolverá de casa em casa resumir-se-á em quatro tarefas simultâneas:
a-      Fazer uma pergunta relacionada com a fé cristã.
b-      Dar o testemunho pessoal muito rápido, sugerimos: quem fui, como conheci a Jesus e a paz e esperança que sinto hoje
c-      Apresentar a igreja a que pertence e onde se localiza.
d-     Estar atento a algum problema da pessoa.
e-      Orar com a pessoa. Oração breve.
f-       Deixar literatura e prometer voltar.
5 -  Saída de dois em dois ou de três em três.
  Sair de dois em dois é o modelo de Jesus. Um seria pouco, três não assustam os moradores. Na minha experiência pessoal, durante décadas motivei a ir de três em três, tendo uma pessoa mais idosa, um/a jovem e se possível um/a adolescente. Creio ser este nos tempos atuais o modelo mais acertado.
Enquanto uma conversa com o morador o outro deverá fazer anotações a lápis na ficha previamente preparada, e obviamente que os papéis deverão se inverter na próxima residência.
  De casa em casa:
  Nossas Igrejas podem organizar um grupo de obreiros e enviá-los de porta em porta, de casa em casa, com a mensagem. Esse foi o método de Paulo e, portanto, é o método das Escrituras. Ele evangelizava “de casa em casa” a fim de atingir “toda criatura” com a mensagem do Evangelho. Não podemos fazer melhor do que seguir o seu exemplo. Jesus disse “toda criatura.” A única maneira pela qual se pode alcançar toda criatura é alcançar cada lar e cada família.
  A Bíblia diz: “E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo” (Rm 10.17).
  Se queremos que creiam, então deveremos pregar o Evangelho.
  “Como pois invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram falar? e como ouvirão, se não há quem pregue?” (Rm 10:14)
  Organização e Motivação
  Sugerimos:
1- Confecção de camisetas com o nome da igreja e com a inscrição: “Projeto  Maranata” e o versículo marcos 16:15 - Ou Isaías 55:6 Etc.
2- Crachás da mesma forma.
 
3- Faixas ou cartazes deverão ser espalhados pela igreja com frases motivadoras e de desafio à evangelização.
4- Anuncie o projeto, deixe os participantes darem testemunho à igreja, esta deve estar a par dos resultados e desafie a todos para fazerem parte do projeto de alcançar aquela localidade.
 
  OBS: “Quando um projeto é bem organizado a motivação é muito maior. Certifique-se de que a liderança da igreja assimilou a visão de forma bem profunda e só assim leve o projeto em frente.”
 
O Maranata de Paulo e o ora vem Senhor de João,
 Foram palavras e frases que externavam o anseio e
 O anelo de uma igreja em oração.
 
II
Palavras de fé no Filho de Deus que se fez carne;
 Filho Divino que trouxe o Pai pra bem perto.
 Que nasceu em uma manjedoura;
 Foi criado em uma carpintaria;
 Batizado em um rio e tentado num deserto.
 
III
O Filho de Deus que como ninguém, pregou, ensinou e curou.
 Traído por um, negado por outro e abandonado por todos.
 Preso julgado e condenado;
 Ele assumiu o calvário e a morte derrotou.
 
IV
Com o brado está consumado, muitos sepulcros se abriram.
 Com o Cristo ressuscitado muitos santos ao céu subiram.
 
V
A silhueta veloz do tempo, mais de vinte séculos consumiu.
 Com espanto e com alegria, verificamos hoje que Maranata é poesia.
 Maranata é a esperança que o tempo não destruiu.
 
VI
O caminho que nos separa de Maranata,
 É um caminho curto e sem precedentes.
 Vemos os últimos marcos, as últimas placas;
 E isso nos deixa contentes.
 1980, 1990, 2000.
 São indicativas que a trombeta logo soará, Jesus voltará, salvará
 Os fiéis de todos os países inclusive os do Brasil.
 
VII
Lemos, vemos, ouvimos, sentimos e experimentamos,
 Acontecimentos declamatórios que falam como ninguém;
 Acontecimentos declamatórios Que dizem claramente
 Que o fim está bem perto
 Que o juízo é breve e certo e que Cristo logo vem.
 
VIII
A pregação ecuménica as igrejas unindo.
 O amor até mesmo dos professos adoradores do
 Deus único cada vez mais diminuindo.
 O espiritismo se expandindo na velocidade de um furacão.
 A Nova Era enganando e seduzindo
 Com a sua mentirosa pregação.
 As seitas orientais, crescendo na Europa e na América também;
 São acontecimentos declamatórios que falam como ninguém.
 Acontecimentos declamatórios que dizem claramente-Ele logo vem.
 
IX
O pouco estudo dedicado ao sagrado livro.
 O desrespeito para com as orientações do Espírito de Profecia.
 A ausência aos cultos e a luta pela supremacia.
 A religião de pouco caso e de puro desdém.
 São acontecimentos declamatórios que falam como ninguém.
 Acontecimentos declamatórios que dizem claramente Ele logo vem.
 
X
A multiplicação da maldade, os casamentos entre homossexuais,
 O sexo imoral, a exacerbada paixão carnal e a nojenta troca de casais.
 São acontecimentos declamatórios que falam como ninguém.
 Acontecimentos declamatórios que dizem claramente Ele logo vem.
 
XI
O uso de drogas, tóxicos, narcóticos e entorpecentes.
 A Internet, o cinema e a televisão impregnados de pornografia.
 A miséria, a doença e a morte tomando o lugar da alegria;
 E os milhões de viciados dementes.
 São acontecimentos declamatórios que falam como ninguém.
 Acontecimentos declamatórios que dizem claramente Ele logo vem.
 
XII
A violência, o crime nos campos e nas cidades.
 Os derramamentos de sangue e as atrocidades
 Os sequestros de crianças, jovens, adultos, velhos e de aviões.
 Os trombadinhas e os trombadões.
 O tráfico de armas e de entorpecentes;
 De homens, mulheres e até de crianças inocentes.
 São acontecimentos declamatórios que falam como ninguém.
 Acontecimentos declamatórios que dizem claramente-Ele logo vem.
 
XIII
A cada ano uma nova epidemia.
 A doença da vaca louca, a gripe asiática dentre tantas outras;
 E a AIDS que mata todo dia.
 Os lamentos nos hospitais;
 Ao receber o minguado salário e ao ler as manchetes dos jornais.
 Os terremotos e as inundações; o caos e a calamidade.
 O despertar dos vulcões e as tragédias dizimando a humanidade.
 São acontecimentos declamatórios que falam como ninguém.
 Acontecimentos declamatórios que dizem claramente-Ele logo vêm.
 
XV
As guerras no mundo, nos campos e nas capitais.
 Os homens se transformando em verdadeiros animais.
 Palestinos e Judeus seus mortos enterrando.
 Os pais perdendo seus filhos e o ódio se propagando.
 Gente vendendo os rins e até o próprio pulmão.
 Gente matando gente pra roubar o coração.
 São acontecimentos declamatórios que falam como ninguém.
 Acontecimentos declamatórios que dizem claramente-Ele logo vêm.
 
XIV
O amor ao mundo e a grande falta de fé.
 Os escravos da moda, das churrascadas, da Coca-Cola e do café.
 As novelas propagando o adultério ousado
 O divórcio desenfreado e o espiritismo.
 A T.V. adorada por muitos cristãos,
 Por todos os mundanos e tão cheia de erotismo.
 São acontecimentos declamatórios que falam como ninguém.
 Acontecimentos declamatórios que dizem claramente-Ele logo vêm.
 
XVI
Já podemos ouvir os passos do Filho de Deus.
 Ele está voltando, pleno de justiça, amor e bondade.
 Portanto, rompamos com o mal,
 Despedacemos os aguilhões do pecado,
 Pois pouco tempo nos separa da eternidade.
 Queremos morar num país de luz?
 Receber uma coroa de ouro, de ouro que reluz?
 Então, clamemos em alta voz:
 Maranata! Maranata! Vem Senhor Jesus.
 
Roberto José Viana (Adventista Leigo de Sorocaba)