quinta-feira, 28 de novembro de 2013

TUDO BEM, QUANDO TUDO ESTÁ MAL

“Assim ela partiu para encontrar-se com o homem de Deus no monte Carmelo. Quando ele a viu à distância, disse a seu servo Geazi: “Olha! É a sunamita! Corre ao encontro dela e pergunta: ‘Está tudo bem? Tudo bem com teu marido? E com teu filho? ’ ” Ela respondeu a Geazi: “Está tudo bem” 2 Reis 4:25-26

É muito comum hoje em dia, e isso se tornou um jargão social, de perguntarmos sempre que encontramos um conhecido, amigo, parente, ou colega, como estás? Você está bem? Como passas? Ou está tudo bem contigo? Ou como diz um apresentador de televisão: Olá, tudo bem?

Na maioria das vezes não há interesse do interlocutor em saber o real estado do seu interrogado. São perguntas vazias que se tornaram uma conduta social, mesmo porque, se a resposta for carregada de necessidade, vai implicar no outro o dever de ajudar, e isso, quase ninguém quer. Muitos querem cuidar das suas próprias vidas, e pouco se interessam pelos problemas dos outros.

Conheci um caso que um irmão disse ao outro: “- meu irmão, preciso que me ajudes na compra da passagem para ir ao conselho da igreja”. O outro com cara compadecida, disse: “ Tu já sabes que nada faço sem consultar a Deus”. No domingo seguinte, o irmão perguntou ao irmão que ficou de orar a Deus. “- Então, meu irmão o que foi que Deus te respondeu?” Ele disse: “- o céu está cerrado, não ouvi nada, nada”. E riu-se.

A questão é: como lidar com os muitos problemas e dificuldades que nos ocorrem? Com quem devo partilhar os meus problemas? A quem pedir ajuda? Quem deve ser o meu conselheiro ou ajudador? Ou devo deixar as dificuldades consumirem-me levando-me à morte por não confiar em ninguém.

A mulher de Suném (Sunamita) estava com um grande problema para ser resolvido e precisava de ajuda, precisava de um milagre, o seu filho tinha morrido e ela acreditava no milagre da ressurreição.

Creio que esse é o caminho para recebermos o milagre de Deus na nossas vidas, é acreditarmos em milagre e buscarmos aquele que pode operar o milagre.

 SINCERIDADE E TRANSPARÊNCIA

 O coração é terra que poucos conhecem. De fato, é muito fácil esconder um problema, uma dor, uma angústia, um medo, uma perda, é muito fácil dissimular para que outros não percebam; às vezes só os mais íntimos sabem que alguma coisa não está bem com a pessoa amada.

Quando se esconde uma dor ou uma luta no íntimo da alma e não se compartilha com ninguém, isso pode significar um coração endurecido, orgulhoso, temeroso, egocêntrico, desconfiado, incrédulo, inseguro.

Para que passemos incólumes sobre as muitas dificuldades que nos assaltam é necessário ser sincero, ser transparente. Identificar o problema e a sua causa, este é um bom princípio para a restauração e cura.

Sinceridade e verdade é uma exigência para os cristãos: “Por isso, celebremos a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da perversidade, mas com os pães sem fermento da sinceridade e da verdade.” 1 Coríntios 5:8

Identificar o problema e pedir ajuda. “Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas em mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei pela salvação da sua face. Ó meu Deus, dentro de mim a minha alma está abatida; por isso lembro-me de Ti desde a terra do Jordão, e desde os hermonitas, desde o pequeno monte.” Salmos 42:5-6

Clamar por socorro é o segredo da vitória. “Pois estou aflito e necessitado, e o meu coração está ferido dentro de mim.” Salmos 109:22 “Atende ao meu clamor; porque estou muito abatido. Livra-me dos meus perseguidores; porque são mais fortes do que eu. Tira a minha alma da prisão, para que louve o teu nome; os justos me rodearão, pois me fizeste bem.” Salmo 142:6,7

“ Ouve o meu clamor, ó Deus; atenta para a minha oração. Desde os confins da terra eu clamo a ti, com o coração abatido; põe-me à salvo na rocha mais alta do que eu.” Salmos 61:1-2

 CONFISSÃO E CONSELHEIRO

 A confissão daquilo que está corroendo o nosso interior, traz a própria sobrevivência de toda uma vida, talvez seja a única forma de promover a salvação do nosso coração. Como bem expressou o salmista, enquanto ele ficava calado, a sua alma definhava, morria a cada dia. “Como é feliz aquele que tem as suas transgressões perdoadas e os seus pecados apagados! Como é feliz aquele a quem o Senhor não atribui culpa e em quem não há hipocrisia! Enquanto escondi os meus pecados, o meu corpo definhava de tanto gemer. Pois de dia e de noite a tua mão pesava sobre mim; minha força foi se esgotando como em tempo de seca. Então reconheci diante de ti o meu pecado e não encobri as minhas culpas. Eu disse: “Confessarei as minhas transgressões ao Senhor”, e tu perdoaste a culpa do meu pecado.” Salmo 32:1-5

Confessar a dor e pecado produz liberdade, perdão e cura. “Tem misericórdia de mim, ó Deus, por teu amor; por tua grande compaixão apaga as minhas transgressões. Lava-me de toda a minha culpa e purifica-me do meu pecado. Pois eu mesmo reconheço as minhas transgressões, e o meu pecado sempre me persegue. Contra ti, só contra ti, pequei e fiz o que tu reprovas, de modo que justa é a tua sentença e tens razão em condenar-me.” Salmo 51:1-4

Confessar e deixar alcança misericórdia. ” Quem esconde os seus pecados não prospera, mas quem os confessa e os abandona encontra misericórdia.” Provérbios 28:13

 A quem procurar quando tiver alguma demanda ou necessidade?

 Se for uma ofensa contra outrem, procurar o ofendido para a reconciliação e perdão. “Se o seu irmão pecar contra você, vá e, a sós com ele, mostre-lhe o erro. Se ele o ouvir, você ganhou seu irmão. Mas se ele não o ouvir, leve consigo mais um ou dois outros, de modo que ‘qualquer acusação seja confirmada pelo depoimento de duas ou três testemunhas’. Se ele se recusar a ouvi-los, conte à igreja; e se ele se recusar a ouvir também a igreja, trate-o como pagão ou publicano.” Mateus 18:15-17

Se for um pecado, busque um bom conselheiro e confesse, e peça ajuda. “ Portanto, confessem os seus pecados uns aos outros e orem uns pelos outros para serem curados. A oração de um justo é poderosa e eficaz.” Tiago 5:16

Se for um conselho, uma direção a tomar, um pedido a fazer, procure um bom conselheiro. “Porque os lábios do sacerdote devem guardar o conhecimento, e da sua boca todos esperam a instrução na lei, porque ele é o mensageiro do Senhor dos Exércitos.” Malaquias 2:7

Sobretudo Deus é o melhor conselheiro e o melhor confessor a quem devemos em primeiro lugar buscar ajuda, derramando perante ele nossas lamentações, fraquezas e pecados. “Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado, e o governo está sobre os seus ombros. E ele será chamado Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz.” Isaías 9:6

Uma coisa que nunca devemos esquecer: Deus é misericordioso, conhece a nossa estrutura e sabe que somos pó. “Como um pai tem compaixão de seus filhos, assim o Senhor tem compaixão dos que o temem; pois ele sabe do que somos formados; lembra-se de que somos pó.” Salmos 103:13-14

A Sunamita sabia que  a ajuda não vinha de Geasi, de fato, foi uma boa escolha, pois a dupla unção estava com Eliseu, o profeta que era cheio do Espírito Santo, as nossas escolhas determina o nosso sucesso.

O nosso coração deve estar aberto para aqueles que de fato podem ajudar verdadeiramente a trazer vida aonde há morte, ressuscitar a esperança, e projetos falidos, produzir alegria do reencontro.

Para que seja restituído das perdas da vida, despreze os conselhos e ajuda dos Geasis, busca ajuda onde há unção, onde produza milagres.

Diga a Deus como a Sunamita falou a Eliseu: “Mas a mãe do menino disse: “Juro pelo nome do Senhor e por tua vida que, se ficares, não irei”. Então ele foi com ela.” 2 Reis 4:30.

Em outras palavras, a sunamita quis dizer: “Em você está o milagre, e eu não te vou largar, tu tens a bênção para minha vida, a ressurreição para o meu filho, a salvação da minha casa. A alegria para a minha vida está no milagre que vem de ti, tu és o profeta de Deus para a minha vida!”


Seja qual for a luta que você passe, não deixe que ela te consuma, te mate, e nunca diga: Tudo bem, quando tudo está mal, busque ajuda em Deus, que te dará a vitória, e o milagre à sua vida e família.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

O Propósito de Deus para os Dons Espirituais

1 Coríntios 12.1-31
INTRODUÇÃO
“Ninguém imagine que só os seus dons sejam suficientes para a obra de Deus, e que ele, somente, possa realizar uma série de conferências, fazendo o trabalho com perfeição. Seus métodos podem ser bons, mas, não obstante, os diferentes talentos são essenciais. A opinião de um só homem não deve formular e estabelecer a obra de acordo com suas ideias particulares. A fim de ser estabelecida a obra, com firmeza e de modo simétrico, há a necessidade de vários dons e diferentes instrumentos, todos sob a direção do Senhor. Ele instruirá aos obreiros conforme suas várias habilidades. A cooperação e a unidade são essenciais na formação de um todo harmonioso, cada obreiro fazendo o trabalho que Deus designou ocupando seu devido lugar e suprindo a deficiência de outro. Quando um obreiro fica trabalhando só, há o perigo de ele pensar que seu talento é suficiente para formar um todo completo.”  Evangelismo, 104

A dinâmica dos dons espirituais é um dos recursos mais poderosos que Deus providenciou para que a igreja tivesse um crescimento saudável. Hoje há ensinamentos bem divergentes sobre os dons: os que consideram que os dons cessaram, os ignorantes, os medrosos e os que advogam a contemporaneidade de todos os dons. Mas vejamos o que a palavra de Deus ensina.
A NATUREZA DOS DONS ESPIRITUAIS- VS. 1-12
Há alguns estudiosos que defendem a cessação dos dons espirituais. Segundo esses estudiosos, os dons foram apenas para os tempos apostólicos. Contudo, não temos provas bíblicas, teológicas e históricas consistentes para provarmos essa posição (1 Coríntios 13.10). Ao contrário, o que temos visto é que os dons do Espírito são atuais e tem se manifestado em sua Igreja.
A questão essencial é definirmos qual deve ser a nossa atitude em relação aos dons. A igreja de Corinto tinha todos os dons (1.7). Nem por isso era uma igreja perfeita. Alguns até começaram a usar seus dons sem o fruto do amor.
Paulo exorta que os crentes não devem ser ignorantes com respeito aos dons espirituais (12.1). É de extrema importância que os crentes descubram, desenvolvam e usem os dons recebidos de Deus para a edificação da igreja.
Os dons têm um tríplice aspecto: São “charismata”, “diakonia” e “energémata” = dons, ministérios e obras. Com isso, Paulo fala sobre: Origem dos dons; o modo como atuam; a finalidade dos dons. Quanto à origem dos dons, eles são “charismata”, manifestação concreta de “charis” graça divina. A graça de Deus é a origem de todo dom. A origem dos dons nunca está no homem, mas na graça de Deus. É errado os crentes quererem distribuir os dons.
Quanto ao seu modo de atuar, eles são “diakonia”, prontidão para servir. É concentrar não em mim mesmo, mas no outro. É buscar a edificação do meu próximo. A finalidade do dom é a realização de alguma obra concreta, uma ajuda a alguém, a edificação da comunidade.
1.1. O propósito divino para os dons – v. 7
Os dons são dados a cada membro do corpo – “A manifestação do Espírito é concedida a cada um”. Os dons são dados visando um fim proveitoso, ou seja, a edificação da igreja.
1.2. A variedade dos dons – vs. 8-10
Paulo oferece cinco listas de dons espirituais: Rm 12.6-8; 1 Co 12.8-10; 12.28; 14; Ef 4.11-13. Não há crente sem dom nem crente com todos os dons (12.29-31). Assim como não há membro auto-suficiente no corpo nem membro sem função. Alguns estudiosos classificaram os dons registrados em 1 Coríntios 12 como dons de pregação, dons de sinais e dons de serviço.
1.3. A soberania do Espírito na distribuição dos dons – v. 11
O Espírito Santo distribui os dons a cada um, ou seja, não existe membro do corpo de Cristo sem pelo menos um dom espiritual. O Espírito Santo é livre e soberano na distribuição dos dons. No texto temos quatro verbos chaves que ilustram essa soberania: no verso 11, Deus distribui; no verso 18, Deus dispõe; no verso 24, Deus coordena, e no verso 28 Deus estabelece. Do começo ao fim Deus está no controle.
A IGREJA É UM CORPO – VS. 12-31
A igreja é comparada com uma família, um exército, um templo, uma noiva. Mas a figura predileta de Paulo para descrever a igreja é como um corpo. O apóstolo Paulo destaca três grandes verdades aqui:
2.1. A unidade do Corpo – vs. 12-13
Paulo diz que nós confessamos o mesmo Senhor (12.1-3), dependemos do mesmo Deus (12.4-6), ministramos no mesmo corpo (12.7-11) e experimentamos o mesmo batismo (12.12-13).
Dois fatores mantêm a unidade do corpo de Cristo:
2.1.1. O Sangue
Pode ser difícil estabelecer a unidade entre os meus pés, as minhas mãos e os meus rins. Mas o mesmo sangue alimenta estes membros e todos os outros. O sangue fornece vida aos membros e se impedirmos o sangue de chegar a alguns deles, esses morrerão rapidamente. No sentido espiritual, o sangue de Cristo é o elemento que unifica o Seu corpo. Ninguém faz parte da igreja sem se ter apropriado primeiro da expiação, dos benefícios da morte de Cristo e do seu sangue derramado.
2.1.2. O Espírito
Nunca descobriremos o espírito ou a alma de uma pessoa em algum de seus órgãos, membros ou glândulas. Em certo sentido, o espírito está em todos os membros do corpo. Em relação à igreja a Bíblia diz: “em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo” (12.13). Um membro do corpo pode ser mais cheio do que outro membro, mas nenhum membro está sem o Espírito. Ser batizado pelo Espírito significa que pertencemos ao Corpo de Cristo. Ser cheio do Espírito significa que nossos corpos pertencem a Cristo.
A unidade da igreja não é eclesiástica nem denominacional, nem organizacional, mas espiritual. Não há unidade fora da verdade. O ecumenismo é uma conspiração ao ensino bíblico. O verdadeiro corpo de Cristo nem sempre coincide com o rol de membros das igrejas.
2.2. A diversidade do Corpo – vs. 14-20
O corpo precisa ter uma grande diversidade de membros para que funcione bem (12.14). O corpo precisa das diversas funções dos membros para sobreviver (12.15-19). Ilustração: Meu olho faz um trabalho bom ao focalizar uma manga apetitosa. Mas para que a manga me alimente eu preciso de outros órgãos: Da mão para pegar a manga; da boca para morder um pedaço; dos dentes para mastigá-la; da língua para movimentá-la na boca; da garganta para engolir; do estômago para digerir; do fígado para acrescentar a bílis.
Nenhum membro do corpo pode desempenhar as funções sem os outros membros. Não há cristão isolado. Vivemos no corpo. Ilustração: Se eu cortasse minha mão e a colocasse numa cadeira no outro lado da sala, ela ainda seria minha mão, mas não teria mais utilidade porque estaria separada dos outros membros do corpo.
2.3. A mutualidade do Corpo – vs. 21-31.
Com respeito à mutualidade Paulo nos ensina algumas lições:
2.3.1. O perigo do complexo de inferioridade-vs. 15-16. Ficar ressentido por não ter este ou aquele dom espiritual é imaturidade espiritual. É culpar a Deus de falta de sabedoria. Devemos exercer nosso papel no corpo com alegria e com fidelidade. Nenhum membro da igreja deveria se comparar nem se contrastar com qualquer outro membro. Somos únicos e singulares para Deus.
2.3.2. O perigo do complexo de superioridade-vs. 21-24. Nenhum membro da igreja pode envaidecer-se pelos dons que recebeu. Não há espaço para orgulho no meio da igreja de Deus (1 Co 4.7).
2.3.3. A necessidade da mútua cooperação – v. 25. Os dons são dados não para competição nem para demonstração de uma pretensa espiritualidade. O dom tem como objetivo a mútua cooperação. Assim cada membro deve ajudar ao outro com o espírito sincero de servir.
2.3.4. A necessidade da empatia na alegria e na tristeza – v. 26. Não estamos competindo, não disputando quem é o melhor, o mais talentoso, o mais dotado, o mais espiritual. Somos uma família. Somos um corpo. Devemos celebrar as vitórias uns dos outros e chorar as tristezas uns dos outros. Às vezes é mais fácil chorar com os que choram do que se alegrar com os que se alegram.
2.3.5. A necessidade de compreender que não é completa em nós mesmos e que precisamos dos outros membros do corpo – vs. 27-31. O corpo é uno, os membros são diversos, e por isso, eles precisam cooperar uns com os outros para o bem comum. Assim também é na igreja. Não somos auto-suficientes. Dependemos uns dos outros.
A igreja precisa conhecer os seus dons e usá-los corretamente. O dom é para a edificação e crescimento da igreja e não para orgulho pessoal ou divisão na igreja.
Que todos nós saibamos usar os dons que Deus nos tem concedido com amor, e desejo sincero de servir a sua obra.
“A igreja de Deus é o recinto de vida santa, plena de variados dons e dotada com o Espírito Santo. Os membros devem encontrar sua felicidade na felicidade daqueles a quem ajudam e abençoam.” Atos Apóstolos, 12

“Chegamos agora aos últimos dias da obra da mensagem do terceiro anjo, quando Satanás operará com crescente poder porque sabe que seu tempo é curto. Ao mesmo tempo, nos advirão, por meio dos dons do Espírito Santo, diversidades de operações no derramamento do Espírito. Este é o tempo da chuva serôdia.” Carta 230, 1908. ME.3, 83


José Carlos Costa, pastor

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

23 Fatores Que Influenciam o Crescimento da Igreja

23 Fatores Que Influenciam o Crescimento da Igreja

Baseada no rápido crescimento da igreja cristã na China, esta lista foi formada com 23 fatores que influenciaram a experiência por lá. O maior valor talvez esteja na reflexão sobre como estes fatores podem estar influenciando a pregação do evangelho em outros lugares.
 
1. A rápida mudança na sociedade gerou ansiedade por mudança espiritual.
 
2. Oposição e perseguição pelo governo.
 
3. Coragem apesar  da ameaça de perseguição.
 
4. Amor uns pelos outros.
 
5. Novos crentes eram batizados logo após a sua conversão.

6. Conversos locais eram colocados em posições de liderança do começo.

7. Múltiplos líderes eram sempre estabelecidos.

8. Liderança leiga não-remunerada era usada nas igrejas.

9. Crescimento e "frutificação" eram esperados dos novos conversos.

10. Reprodução espiritual era esperada.

11. Igrejas necessitavam multiplicação.

12. A maioria das igrejas não tinha a oppção de usar um prédio exclusivo para a igreja.

13. A música tornou-se uma forte influência e encorajamento.

4. Reproducibilidade era enfatizada.

15. Conversos em todos os níveis eram responsáveis por aplicar o que haviam aprendido.

16. Visão e responsabilidade em relação à Grande Comissão eram ensinados em todos os níveis da igreja.

17. Responsabilidade era praticada em todos os níveis.

18. Consicência entre plantadores de igrejas e treinadores de que sua identidade, métodos, padrões e atitudes seriam imitados pelos novos conversos.

19. Modelo de plantio de congregações interculturais sensível à língua local. 

20. Evitar a impressão de que o Cristianismo é uma religião ocidental.

21. Baixos níveis de escolaridade eram levados em consideração.

22. Oração específica pelo grupo e pela sua evangelização.

23. Era uma obra divina.


Leia as descrições de cada fator.

ChurchLeaders.com
23 Contributors to Rapid Church Growth by Dave DeVries

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

A Experiência do Arrependimento

Um nome igualmente apropriado para esta parábola dos Dois Filhos seria “A Parábola do Arrependimento”, porque é nela que temos o ensino e registo mais claro do ponto de vista de Cristo sobre este assunto tão importante.

I. O ARREPENDIMENTO É A PRIMEIRA E UMA DAS MAIS IMPORTANTE VERDADES DO NOVO TESTAMENTO:
A. Foi o teor da mensagem de João Batista: Mc 1:4;
B. Foi mencionado na primeira mensagem de Cristo; Mc 1:14-15;
C. Jesus enviou seus discípulos a pregar e o que eles pregaram? Mc 6:12;
D. Examinando o livro de Atos, a primeira pregação da Igreja de Cristo, Pedro pede aos ouvintes que se arrependessem; Atos 2:38;
E. Paulo, outro grande pregador da igreja primitiva, ressalta aos Atenienses idólatras: Atos 17:30;
F. O arrependimento era básico na mensagem primitiva;

II. O ARREPENDIMENTO É O PONTO DE PARTIDA PELO QUAL TODOS QUE ENTRAM NO REINO DOS CÉUS PRECISAM CHEGAR A ENTENDE-LO:
A. Jesus deixa claro que todos os fariseus, sacerdotes e anciãos precisavam de arrepender-se da mesma forma que os publicanos e as meretrizes;
B. Essa é uma verdade fundamental e vital. Não é um desses pontos que admita variações de pensamentos;
C. Paulo pregava que não havia nenhum justo capaz de fugir dessa realidade; Rm 3:10-19;
D. Professar uma religião ou ter sido criado num ambiente religioso não faz a diferença;
E.  O fato do filho mais novo ter dito sim ao pai não faz diferença. Ele não obedeceu;
F. Podemos dizer com segurança que o templo da salvação começa no arrependimento;

III. JESUS DÁ GRANDE IMPORTANCIA E REALÇA MEMSO QUE O QUE CONDENA OS HOMENS É O FATO DE NÃO SE ARREPENDEREM:
A.  Mateus 21:32; Foi o caso dos fariseus mencionados nesta parábola;
B. Ai de ti Cafarnaum… Luc. 10:13;

IV. A FALTA DE ENTENDIMENTO SOBRE A IMPORTÂNCIA DO ARREPENDIMENTO É A CAUSA DE MUITOS PROBLEMAS ENCONTRADOS DENTRO DO CRISTIANISMO NOMINAL:
A. A fraqueza das igrejas;
B. A Falta de um testemunho forte e corajoso;
C. A confusão das massas que mal sabem o que é ser cristão, ou o que é uma igreja;
D. Elas não entendem que para ser cristão é preciso haver uma transformação interna, operado pelo Espírito Santo, a qual, transforma-o interna e externamente;

V.  O ARREPENDIMENTO EM ALGUM ENSINOS ILUSTRES DO SENHOR JESUS:
A. Na parábola do filho pródigo encontramos o momento em que ele se arrependeu, e nada é mais comovente do que a palavras que Jesus usou para descrevê-la: “E tornando em si…”
B. Na parábola do fariseu e do publicano. Toda a oração do publicano é um ato notável de um homem arrependido dos seus pecados e que precisa de ajuda;
C. As pessoas perdoadas por Cristo eram pessoas penitentes;

VI. O QUE É O ARREPENDIMENTO – FORMA SIMPLIFICADA:
A. Primeiro: Admitiu o seu erro: a si mesmo; a quem de direito; a Deus; ao mundo;
Êx. O filho pródigo: “Caindo em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão e eu aqui pereço de fome?” Luc. 15:17 por outras palavras: “Que loucura é esta que eu fiz em recusar de viver com o meu Pai e achar que este mundo era melhor que sua casa?
B. Segundo: Sentiu vergonha do que fez, achando-se indigno de receber o perdão;
“Pai, pequei contra o céu, e perante ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus jornaleiros…” Lc 15:18-19;
C. Terceiro: Provou e confirmou o seu arrependimento, fazendo aquilo que de princípio se tinha recusado a fazer; “E levantando-se foi para seu pai” Lc 15:20;
Estes três passos podem ser vistos na vida do primeiro filho. Ele ficou com o coração constrangido em não obedecer a seu pai, admitiu o erro a si próprio, e foi para o trabalho humilhado;

VII. O TERCEIRO PASSO É O MAIS DIFÍCIL
A. É nesse ponto que muitos chegam e desistem. Assumem o erro, envergonham-se mas tem medo de assumir publicamente que “realmente mudou” com as suas atitudes;

B. O Jovem Rico é um bom exemplo de como ele foi bem até este ponto;

VIII. A QUEM É CONCEDIDO O ARREPENDIMENTO?
A. Na parábola não fala de religiosos e os beatos;
B. A parábola usa os termos “publicanos” e “meretrizes”;
C. Os publicanos eram a pior espécie de homens entre os judeus:
Tidos como ladrões por defraudarem o povo;
Tidos como carrascos por ordenar a prisão dos que não conseguiam pagar os impostos;
Tidos como traidores da pátria. Cobravam impostos para César e não para um rei judeu;
Tidos como os mais indignos de entrarem no reino dos céus;
D. As meretrizes eram a pior espécie entre as mulheres;
A Lei mandava apedrejá-las;
Sinónimo de imoralidade eram tidas como “um nojo” para a sociedade;
Até hoje ser identificada como meretriz é por si uma ofensa à família;
E. Porque Jesus usou dois exemplos tão vis:
Primeiro: Mostrar que para Deus a condição do homem está nivelada em “pecadores”; Romanos 3:23;
Segundo: Que a morte de Cristo é suficiente para tirar os mais vis pecados; 1 Co 6:20;
Terceiro: Que meretrizes e publicanos são capazes de chegar ao arrependimento quando muitos beatos não o são; João 1:1; e Mat. 21:32;

IX.  MAS TEMOS AINDA UM ÚLTIMO ENSINAMENTO NESTA PARÁBOLA: ESTÁ NA PALAVRA “DEPOIS”
A. Ela expressa ao mesmo tempo a misericórdia e o amor de Deus;
B. Que seria desse primeiro filho sem esta palavra. No começo negou-se a ir, mas “depois”, sem depois ele foi;
C. Que seria de Paulo se não houvesse essa palavra após aquele dia que ele segurou as vestes dos assassinos de Estêvão; Após ter perseguido a Igreja de Cristo; Graças a Deus temos essa palavra;
D. Quantos já recusaram servir a Deus como a Bíblia ensina e então houve uma oportunidade, às vezes nem sabemos bem explicar o que aconteceu mas veio a palavra “depois”;

E. Você pode um dia dizer: “Por muitos anos eu recusei aceitar o evangelho e entregar a minha vida a Jesus. Mas “depois”, num dia 13 de Dezembro, dia de azar para muitos, e sorte para mim, ouvi a Palavra da Salvação e entreguei-me ao meu Mestre e Senhor Jesus Cristo.