quarta-feira, 25 de julho de 2012

Encontrei Deus No Meu Pior Dia - Michael W. Smith

"Eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Mt 28:20"

O cantor e compositor Michael W. Smith, nunca mais foi o mesmo desde que Deus o visitou no seu pior dia há 30 anos. Respeitado músico cristão, premiado com três Grammys e mais de 15 milhões em vendas, Smith também conhecido do público brasileiro, passou alguns anos de sua vida sendo "sugado" pelas drogas."Eu achava que poderia brincar com fogo sem ficar queimado, mal eu sabia que seria o maior abismo de minha vida. Sentia-me como se não houvesse maneira de escapar, usava cocaína e LSD”.

Smith tinha acabado de se mudar para Nashville, após abandonar a faculdade para perseguir carreira como músico. Ele tinha paixão por adorar a Deus e sentiu o chamado aos 15 anos: "Foi um momento lindo de minha vida, meu coração estava realmente atrás de obedecer, tudo que eu queria era pegar uma guitarra e cantar canções de louvor". Quando chegou a Nashville, foi seduzido, tocando em bares por horas e se entregando as drogas.

"Minha bússola desapareceu, entrei nesse mundo totalmente diferente sem perceber que estava indo para baixo, até ser tarde demais. Eu sabia a quem pertencia e simplesmente não conseguia sair da bagunça em que estava".

Após uma experiência de quase morte, clamou a Deus para ajudá-lo deitado no piso de sua cozinha, começou a chorar sem parar, era Novembro de 1979.“O Deus do universo veio e chorou comigo naquele chão, e eu não tenho sido mais a mesma pessoa desde então, tudo mudou”.

Dentro de um ano, Smith conseguiu um trabalho como compositor e logo teve sua própria gravadora: "Eu nunca poderia ter orquestrado nada disso, todo meu passado foi dissipado. A maior paz que tenho é saber quem eu sou. Eu sou um filho do Rei elevado do universo. Minha crise de identidade foi resolvida”.

MICHAEL W. SMITH - AGNUS DEI

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Está Consumado

Tendo-o provado, Jesus disse: “Está consumado!” João 19:30

Os Evangelhos mencionam pouco da vida de Jesus desde o Seu nascimento até ao batismo. No entanto, alguns Evangelhos chegam a dedicar de um terço até a metade do espaço para os acontecimentos da última semana da vida do Mestre. Um desses detalhes é a repetição do número sete nos acontecimentos relacionados com a crucifixão.

Jesus passou por sete julgamentos – diante de Anás, Caifás, duas vezes no Sinédrio, uma vez diante de Herodes e duas vezes perante Pilatos. As acusações contra Jesus também somam sete: Ele ameaçou destruir o templo, chamaram-n´O malfeitor, perverteu a nação, proibiu o povo de pagar tributo, incitou a multidão, disse ser rei e pretendeu ser Filho de Deus.

Em contraste, temos também sete testemunhas a favor da Sua inocência. A mulher de Pilatos avisou dizendo: “Não te envolvas com este inocente” (Mt 27:19). “Traí sangue inocente” (Mt 27:4), disse Judas. Pilatos disse: “Não acho n´Ele motivo algum de acusação” (Jo 18:38). “Este homem não cometeu nenhum mal” (Lc 23:41), proferiu o ladrão na cruz. Mais tarde o centurião acrescentou: “Este homem era justo” (Lc 23:47).

João relata também as sete perguntas que Pilatos fez a Jesus: “És tu o rei dos judeus?”, “O que fizeste?”, “Então, tu és rei!”, “Que é a verdade?”, “De onde vens?”, “… não falas comigo?” E sua última pergunta foi: “Não sabes que eu tenho autoridade para libertar-te e para crucificar-te?” (Jo 18:33, 35, 37, 38; 19:9, 10).

Finalmente, temos as sete frases na cruz, pronunciadas apenas para um grupo de amigos e pessoas que estavam próximas. Por trás da última frase de Jesus – “Está consumado!” –, há um oceano de significado. “Consumado” era a palavra usada pelo empregado ao trazer o relatório do trabalho feito e do comerciante, ao constatar que o débito havia sido pago. Era também a palavra do pintor que, ao contemplar a sua obra, dava um passo atrás, assim como o general ao vencer a batalha, diziam: “Tetesletai.”

E Jesus, mesmo a sangrar, pronunciou-a em voz de triunfo: “Eu venci. Tudo o que necessitava ser feito foi feito.” João, que a escutou “Está consumado!” na cruz, muitos anos depois, já idoso e na Ilha de Patmos, ouviu Jesus dizer: “Está feito” (Ap 21:6). Na primeira vez, a frase foi dita na cruz; na segunda, foi proferida do trono de Deus, proclamando a vitória final. Entre as duas declarações, está a história da igreja, a sua história e a minha. Jesus quer-nos como vencedores. “O vencedor herdará tudo isto, e Eu serei o seu Deus e ele será Meu filho” (Ap 21:7).
Pr. José Carlos Costa

Hospedando Anjos Sem Saber