segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A IMAGEM DE UM ANJO

BEM AVENTURADO OS QUE CHORAM

Você alguma vez sentiu profunda tristeza por alguma coisa que fez? Já se achou o pior dos seres humanos? Ficou muito triste por ter cometido algumas faltas e no seu coração fez o propósito de não mais cometer tais erros?

Quando Jesus começou a falar à multidão, lá na encosta da montanha, tudo era novo para aquelas pessoas. A palavras de Jesus caíam nos ouvidos da multidão admirada.
O que Jesus dizia era diferente daquelas doutrinas que eles ouviam dos rabinos e dos sacerdotes. As palavras de Jesus eram doces como o perfume da flor e irradiavam o amor de Deus.
Todas as pessoas que estavam ali no sopé da montanha sentiam instintivamente a existência um Ser capaz de ler os segredos da alma, e que deles Se aproximava com terna compaixão, e palavras de eterna bondade.
Suas palavras são conhecidas como o Sermão da Montanha. E hoje iremos estudar uma das Bem- Aventuranças proferidas por Jesus.

Ela se encontra no evangelho de Mateus 5:4 – “Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados”.
O pranto aqui apresentado é a sincera tristeza de coração pelo pecado. Jesus disse: “E Eu, quando for levantado da Terra, todos atrairei a Mim.” João 12:32.
E, quando, pelos olhos da fé, contemplamos Jesus levantado sobre a cruz conhecemos distintamente o estado pecaminoso da humanidade, Podemos ver que quem açoitou e crucificou a Jesus, foram os nossos pecados.
Muitas vezes nos esquecemos que somos amados com imenso amor e a nossa vida tem sido uma contínua cena de ingratidão e rebelião.

Crucificamos de novo, em nós mesmos, o Filho de Deus e de novo traspassamos aquele sangrento e ferido coração. Separamo-nos de Deus por um abismo de pecado, extenso, negro e profundo, e choramos com coração quebrantado.
Esse pranto, será consolado. Deus nos revela a culpa a fim de que possamos nos dirigir a Cristo, e por meio dEle sejamos libertos da servidão do pecado e nos regozijemos na liberdade dos filhos de Deus. Então em verdadeira contrição podemos arrojar-nos ao pé da cruz, e ali então depositarmos nosso fardo.
As palavras de Jesus contêm uma palavra de conforto para os que sofrem aflição e provação. Em Lamentações 3:33 lemos: Deus “não aflige nem entristece de bom grado aos filhos dos homens”.
Quando Deus permite que nos sobrevenham provações é “para nosso proveito para sermos participantes de Sua santidade”, conforme Hebreus 12:10

Com fé, as provações amargas e difíceis de suportar, se tornarão uma benção. O golpe cruel que desfaz as alegrias se tornará o meio de voltarmos os olhos para Jesus. Muitas pessoas não teriam conhecido a Jesus se elas não tivessem sofrido algum tipo de tristeza. Quando sofremos, podemos buscar de Deus o conforto.
As provações que passamos aqui, são obreiras de Deus para remover de nosso caráter as impurezas e arestas. É difícil e muito trabalhoso o processo de cortar, desbastar, aparelhar, lustrar uma pedra preciosa. Mas a pedra é depois, apresentada pronta para ocupar o seu lugar em uma jóia de muito valor.
Assim Jesus, faz com seus filhos. Ele não trabalha em material imprestável. Só suas pedras preciosas são polidas, como colunas de um palácio. Seus filhos preciosos e amados são assim preparados e moldados para o Lar eterno.
Nosso Pai celestial nunca Se esquece daqueles a quem a tristeza alcançou. Quando Davi seguiu pelo monte das Oliveiras, “subindo e chorando, e com a cabeça coberta; e caminhava com os pés descalços” (II Samuel 15:30), o Senhor com piedade, o observava.
Os sinais exteriores de humilhação testificavam de quão contrito se achava. Em sentidas expressões, vindas de um coração quebrantado, apresentou seu caso a Deus, e o Senhor não desamparou o Seu servo.

Nunca Davi foi mais precioso ao coração de Deus, do que quando, com consciência abatida, para salvar a vida fugiu dos inimigos que haviam sido instigados à rebelião por seu próprio filho Absalão.
Cristo ampara o coração contrito e purifica a alma pesarosa, até que se torne Sua morada.
Deus não se alegra em ver seus filhos sofrerem. Não é do agrado de Deus que tenhamos o coração quebrantado. O desejo de Deus é que olhemos para cima e sintamos o Seu abraço a nos amparar nos dias mais angustiantes que passamos.
Bem-aventurados são também os que choram com Jesus em simpatia com os entristecidos do mundo, e em tristeza pelo pecado. Jesus foi o Varão de dores, suportando angústia que nenhum pensamento humano pode retratar.
Seu espírito foi ferido e moído pelas nossas transgressões. Jesus se entristeceu ao ver que a multidão O recusou, e não quiseram seguir seus passos.
Foi por meio de sofrimento que Jesus alcançou o ministério da consolação.
Na Bíblia lemos: “O Pai de misericórdias e o Deus de toda a consolação. . . nos consola em toda a nossa tribulação para que também nós possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação com a consolação com que nós mesmos somos consolados de Deus.” II Coríntios 1:3 e 4.
Deus tem prazer em consolar os que choram. Seu amor abre o caminho na alma ferida e quebrantada, e torna-se bálsamo curativo para os que pranteiam.
Hoje Deus quer lhe abraçar. Hoje Deus quer consolar você. Aceite o consolo de Deus e você terá o conforto que vem do Senhor.

domingo, 23 de janeiro de 2011

BEM AVENTURADOS OS LIMPOS DE CORAÇÃO

O que significa para você ser limpo de coração? Significa ser fraco? Ser ingênuo? O cristão deve ter um coração limpo a despeito do que nos é ensinado pelos meios de comunicação?

Na Bíblia lemos: “Bem-aventurados os limpos de coração porque eles verão a Deus.” Mateus 5:8.
Quem são os limpos de coração? Os limpos de coração são os íntegros, livres da tirania do “eu” dividido, e que não ficam tentando servir a Deus e ao mundo ao mesmo tempo. Destes é impossível que Deus se esconda.
Os limpos de coração vivem como se já pudessem ver a Jesus, mesmo que seja como que por um espelho, até o dia em que poderão vê-Lo face a face.
Em outra versão da Bíblia diz: “Bem aventurados os puros de coração”. A pureza aqui mencionada refere-se ao que requer o sétimo mandamento: “Não adulterarás”. Êxodo 20:14.
O cristão deve ser puro no sentido de estar isento do que é sensual – puro nos atos e nos pensamentos. Os sentimentos de impureza, tão predominantes no mundo moderno, separam o homem de Deus.
Mas, esta regra abrange mais. Ela envolve fidelidade a Deus em todas as coisas, isenção do orgulho e do egoísmo. Envolve, enfim, uma alma limpa do pecado.
Os que tem o coração limpo são realmente pessoas abençoadas. Eles conseguem ver a Deus. Tem clara percepção de Deus. Entendem e amam Seus ensinos.
Em Mateus 11, na última parte do verso 25 encontramos o seguinte: “As coisas de Deus são ocultadas aos sábios do mundo e reveladas aos pequeninos”, isto é, aos que com sinceridade de propósito desejam conhecer e cumprir a vontade de Deus.
Nos tempos bíblicos os judeus eram tão meticulosos quanto à limpeza cerimonial, que suas regras eram extremamente pesadas. Tinham o espírito preocupado com as regras e restrições e o temor de contaminação exterior, que não percebiam a mancha do egoísmo e como a malícia tomava conta deles.
Jesus não mencionou essa pureza cerimonial como uma das condições de entrar em Seu reino, mas indicou a necessidade da pureza de coração.
Quando Jesus retornar a esta Terra, Ele estabelecerá o Seu reino, onde não entrará nenhuma coisa que possa contaminá-la. Todos os seus moradores serão aqueles que aqui nesta Terra tornaram-se puros de coração.
Toda pessoa que está aprendendo de Jesus, naturalmente deixará de lado as maneiras descuidadas. Sua linguagem será modificada e sua mente será inclinada a pensar em coisas nobres. Sua mente estará repleta de Jesus. Quando Cristo ocupa o coração há pureza, refinamento de ideias e maneiras.
O coração que é enganado por Satanás olha a Deus como um ser tirano, implacável. Ele sabe que pouco tempo lhe resta.
“A crise aproxima-se furtiva e gradualmente de nós. Satanás vê que seu tempo é curto. Então ele coloca em operação todas as suas forças a fim de os homens serem enganados, seduzidos, ocupados e enlaçados até que o dia da graça se haja findado e a porta da misericórdia esteja para sempre fechada.” O Desejado de Todas as Nações, 612.
Quando Cristo vier em Sua glória, os que praticaram o mal, os que não foram limpos de coração não vão suportar contemplá-Lo. A luz da presença de Cristo, será vida para os que O amam, mas será morte para os maus.
Para os corações que foram purificados pela presença do Espírito Santo será de grande regozijo e felicidade. Esses poderão conhecer a Deus.
Moisés estava oculto na fenda da rocha quando lhe foi revelada a glória do Senhor; e é quando nos encontramos escondidos em Cristo que contemplamos o amor de Deus.
O sábio Salomão assim escreveu: “O que ama a pureza de coração e tem graça nos seus lábios, terá por seu amigo o Rei.” Provérbios 22:11.
Então como ser limpo, puro em um mundo tão cruel, tão impuro e cheio de maldades? Simplesmente ouvindo a voz do Espírito Santo falar ao nosso coração. É pedir a cada momento do dia a proteção contra o mal.
Não é necessário viver de joelhos para comungar e falar com Deus. Nossa mente deve estar aberta para receber as bênçãos que vem de Deus. E é através da Bíblia, a Palavra de Deus que nós seremos guiados. A leitura diária nos nutrirá e fará com que nossa mente seja renovada.
Os limpos de coração percebem o Criador nas obras de Sua poderosa mão nas belas coisas que enchem o Universo. Vivem como na visível presença de Deus durante o tempo que Ele lhes concede neste mundo. E também o verão face a face, assim como fazia Adão quando andava e falava com Deus no Éden. “Agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face.” I Coríntios 13:12.
Os limpos de coração vêem a Deus. E aqui neste mundo discernem, amam e praticam os ensinos que Jesus nos ministrou. Vivem como que na presença de Deus. E verão fisicamente a Deus no dia final, habitando com Ele para sempre no Seu reino.
Porque os limpos de coração verão a Deus.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

BEM-AVENTURADO OS QUE CHORAM

Alguma vez sentiu profunda tristeza por alguma coisa que fez? Já se achou o pior dos seres humanos? Ficou muito triste por ter cometido algumas faltas e no seu coração fez o propósito de não mais cometer tais erros?

Quando Jesus começou a falar à multidão, lá na encosta da montanha, tudo era novo para aquelas pessoas. A palavra de Jesus caía nos ouvidos da multidão admirada.
O que Jesus dizia era diferente daquelas doutrinas que eles ouviam dos rabinos e dos sacerdotes. As palavras de Jesus eram doces como o perfume da flor e irradiavam o amor de Deus.
Todas as pessoas que estavam ali no sopé da montanha sentiam instintivamente a existência um Ser capaz de ler os segredos da alma, e que deles Se aproximava com terna compaixão, e palavras de eterna bondade.
Suas palavras são conhecidas como o Sermão da Montanha. E hoje iremos estudar uma das Bem-Aventuranças proferidas por Jesus.

Ela se encontra no evangelho de Mateus 5:4 – “Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados”.
O pranto aqui apresentado é a sincera tristeza de coração pelo pecado. Jesus disse: “E Eu, quando for levantado da Terra, todos atrairei a Mim.” João 12:32.
E, quando, pelos olhos da fé, contemplamos Jesus levantado sobre a cruz conhecemos distintamente o estado pecaminoso da humanidade, Podemos ver que quem açoitou e crucificou a Jesus, foram os nossos pecados.
Muitas vezes nos esquecemos que somos amados com imenso amor e a nossa vida tem sido uma contínua cena de ingratidão e rebelião.

Crucificamos de novo, em nós mesmos, o Filho de Deus e de novo trespassamos aquele sangrento e ferido coração. Separamo-nos de Deus por um abismo de pecado, extenso, negro e profundo, e choramos com coração quebrantado.
Esse pranto, será consolado. Deus nos revela a culpa a fim de que possamos nos dirigir a Cristo, e por meio dEle sejamos libertos da servidão do pecado e nos regozijemos na liberdade dos filhos de Deus. Então em verdadeira contrição podemos arrojar-nos ao pé da cruz, e ali então depositarmos nosso fardo.
As palavras de Jesus contêm uma palavra de conforto para os que sofrem aflição e provação. Em Lamentações 3:33 lemos: Deus “não aflige nem entristece de bom grado aos filhos dos homens”.
Quando Deus permite que nos sobrevenham provações é “para nosso proveito para sermos participantes de Sua santidade”, conforme Hebreus 12:10

Com fé, as provações amargas e difíceis de suportar, se tornarão uma bênção. O golpe cruel que desfaz as alegrias se tornará o meio de voltarmos os olhos para Jesus. Muitas pessoas não teriam conhecido a Jesus se elas não tivessem sofrido algum tipo de tristeza. Quando sofremos, podemos buscar de Deus o conforto.
As provações que passamos aqui, são obreiras de Deus para remover de nosso caráter as impurezas e arestas. É difícil e muito trabalhoso o processo de cortar, desbastar, aparelhar, lustrar uma pedra preciosa. Mas a pedra é depois, apresentada pronta para ocupar o seu lugar em uma jóia de muito valor.
Assim Jesus, faz com seus filhos. Ele não trabalha em material imprestável. Só suas pedras preciosas são polidas, como colunas de um palácio. Seus filhos preciosos e amados são assim preparados e moldados para o Lar eterno.
Nosso Pai celestial nunca Se esquece daqueles a quem a tristeza alcançou. Quando David seguiu pelo monte das Oliveiras, “subindo e chorando, e com a cabeça coberta; e caminhava com os pés descalços” (II Samuel 15:30), o Senhor com piedade, o observava.
Os sinais exteriores de humilhação testemunhavam de quão contrito se achava. Em sentidas expressões, vindas de um coração quebrantado, apresentou seu caso a Deus, e o Senhor não desamparou o Seu servo.

Nunca David foi mais precioso ao coração de Deus, do que quando, com consciência abatida, para salvar a vida fugiu dos inimigos que haviam sido instigados à rebelião por seu próprio filho Absalão.
Cristo ampara o coração contrito e purifica a alma pesarosa, até que se torne Sua morada.
Deus não se alegra em ver seus filhos sofrerem. Não é do agrado de Deus que tenhamos o coração quebrantado. O desejo de Deus é que olhemos para cima e sintamos o Seu abraço a nos amparar nos dias mais angustiantes que passamos.
Bem-aventurados são também os que choram com Jesus em simpatia com os entristecidos do mundo, e em tristeza pelo pecado. Jesus foi o Varão de dores, suportando angústia que nenhum pensamento humano pode retratar.
Seu espírito foi ferido e moído pelas nossas transgressões. Jesus se entristeceu ao ver que a multidão O recusou, e não quiseram seguir seus passos.
Foi por meio de sofrimento que Jesus alcançou o ministério da consolação.
Na Bíblia lemos: “O Pai de misericórdias e o Deus de toda a consolação. . . nos consola em toda a nossa tribulação para que também nós possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação com a consolação com que nós mesmos somos consolados de Deus.” II Coríntios 1:3 e 4.
Deus tem prazer em consolar os que choram. Seu amor abre o caminho na alma ferida e quebrantada, e torna-se bálsamo curativo para os que pranteiam.
Hoje Deus quer lhe abraçar. Hoje Deus quer consolar você. Aceite o consolo de Deus e você terá o conforto que vem do Senhor.

CHEGOU A HORA

VALE A PENA ESPERAR

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

O CORDEIRO DE DEUS NO JORDÃO

Introdução:
Nesta semana especial estamos falando sobre o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, e hoje vamos analisar o Cordeiro do Jordão, aquele que foi apresentado por João Batista.
O texto bíblico está em João 1:29-36. (Ler o texto).

Quando os escribas e fariseus quiseram saber a identidade de João Batista, porque pensavam que ele poderia ser o Messias, João logo declarou: eu não sou o Cristo.
Por outro lado, João Batista foi muito feliz ao apresentar Jesus como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
João Batista teve o privilégio de ser o primeiro arauto de Jesus. O precursor daquele de quem deram testemunho todos os profetas da antiguidade, como o verdadeiro sacrifício. Não é de estranhar-se que mais tarde Jesus falara de João como o maior profeta que houve em Israel. (Lucas 7: 28).

Na Bíblia Jesus é apresentado e representado de muitas maneiras.
Quando Jesus desceu o Monte das Oliveiras para alcançar Jerusalém, os líderes religiosos saíram-Lhe ao encontro com temor, esperando dispersar a turba, a grande multidão que O acompanhava. Quando o cortejo estava para chegar à cidade, foi interceptado pelos principais.
Eles perguntaram o por que de tanta festa. E ainda indagaram: quem é este?
Os discípulos tomados de inspiração responderam repetindo as profecias a respeito de Cristo dizendo:
Adão vos dirá: É a semente da mulher que há de esmagar a cabeça da serpente. (Gênesis 3:15)
Perguntai a Abraão, ele vos afirmará: É Melquisedeque, Rei de Salém. (Gênesis 14:18), Rei de Paz.
Dir-vos-á Jacó: É Siló, da tribo de Judá.
Isaías vos declarará: Emanuel (Isaías 7:14), Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. Isaías 9:6.
Jeremias vos há de afirmar: O Renovo de Davi, o Senhor, Justiça Nossa. Jeremias 23:6.
Afirmar-vos-á Daniel: É o Messias.
Oséias vos dirá: É o Senhor, o Deus dos Exércitos; o Senhor é o Seu memorial. Oséias 12:5.
Exclamará João Batista: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. João 1:29.
O grande Jeová proclamou de Seu trono: Este é o Meu Filho amado. Mateus 3:17.
Nós, Seus discípulos, declaramos: Este é Jesus, o Messias, o Príncipe da vida, o Redentor do mundo.
E o príncipe das potestades das trevas O reconhece, dizendo: Bem sei quem és o Santo de Deus. Marcos 1:24.
Ao fazer a afirmação de que Jesus é o Cordeiro de Deus, João estava apenas falando de algo que conhecia profundamente.
João Batista era:
a) Profundo conhecedor da Bíblia.
b) Vivia uma vida de profunda devoção.
a) Estava atento aos sinais dos tempos.
b) Cristo era o centro de sua vida e mensagem.
O que significa a frase, Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo?
Para entender o alcance desta afirmação de João batista temos que compreender a mensagem ensinada pela doutrina do santuário.

I – Jesus é o Cordeiro de Deus:
Embora nosso tempo seja curto, vamos ver rapidamente o que Deus desejava ensinar com o santuário.
Primeiro Deus estabeleceu o tabernáculo no deserto, quando tirou seu povo da escravidão do Egito.
E nos tempos de Davi foram feitos os preparativos e Salomão seu filho edificou o magnífico templo.

Desde os tempos do Jardim do Éden quando Adão e Eva pecaram, Deus ensinou que sem derramamento de sangue não há remissão de pecados.
Durante séculos e milênios, cordeiros e mais cordeiros foram sacrificados, prefigurando o dia quando Jesus o filho de Deus seria sacrificado, cumprindo assim a profecia de Gênesis 3:15 que afirma que o descendente da mulher esmagaria a cabeça da serpente.
Desde Éden até o calvário foram pelo menos quatro mil anos em que os filhos de Deus viveram sob a opressão do pecado e de Satanás.
Quando chegou o tempo determinado por Deus, Jesus apareceu na história da humanidade como ser humano.

Os fiéis servos de Deus acompanharam com expectação a vinda do Messias.
Há um texto que diz que veio para o que era seu e os seus não o receberam, e é verdade porque a nação judaica o rejeitou.
Porém, há também relatos que mostram alguns que o esperavam.
Eu posso citar o caso de Simeão, homem justo diante de Deus, que tomou o menino Jesus nos braços e agradeceu a Deus.
Mas, não foram apenas os seres humanos que ficaram na expectativa.
O Universo inteiro esperou o momento quando nosso Salvador derrotaria Satanás e seu reino na cruz do Calvário.

Para João a declaração de que Jesus é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo é muito mais do que simplesmente uma apresentação formal.
É sim a declaração de que Deus estava agora interagindo com o homem, tornando-se homem para cumprir um propósito que o próprio Deus estabelecera antes da fundação do mundo.
O povo que estava à beira do Jordão não compreendeu completamente a declaração de João.
É possível até que você e eu ainda não tenhamos compreendido plenamente o significado desta afirmação.
E seria bom que entendêssemos porque ela é a base de nossa redenção.
Enquanto não entendermos que Jesus é o enviado de Deus para nos redimir e nos limpar do pecado, não há esperança de salvação para nós.
Porque como seremos nós salvos se não sabemos que o Cordeiro de Deus é nosso Salvador?

I I – Cordeiro de Deus em cada sacrifício feito:
Voltemos ao tabernáculo e ao santuário.
Diariamente de manhã e de tarde, o sacerdote oficiava no lugar santo, todos os dias do ano, exceto um dia. O chamado dia da expiação que caia no dia dez do sétimo mês.
Durante todo o ano, o sacrifício diário prefigurava o perdão dos pecados e uma vez ao ano, não o sacerdote, mas o sumo sacerdote, entrava no segundo compartimento também conhecido como lugar santíssimo e ali fazia expiação pelos pecados.

A expressão Cordeiro de Deus, quer dizer, o cordeiro proporcionado por Deus. Só João designava assim a Cristo, se bem que Lucas (Atos 8: 32) e Pedro (I Pedro 1: 19) empregam comparações similares (cf. Isa. 53: 7). João, o Batista, apresenta a Jesus como “o Cordeiro de Deus” a João o evangelista (João 1:35-36), e para o discípulo este título deve ter tido um profundo significado. O símbolo - que faz ressaltar a inocência de Jesus e sua perfeição de caráter, e a natureza vicária de seu sacrifício (Isa. 53: 4-6, 11-12; ver com. Êxodo12: 5)- faz recordar o cordeiro pascal do Egito, que simbolizava a libertação do jugo do pecado. “Nossa páscoa, que é Cristo, já foi sacrificada" (I Cor. 5: 7). Mediante a figura de um cordeiro, João identifica o Messias sofredor como aquele em quem se faz real e tem significado o sistema de sacrifícios dos tempos do Antigo Testamento. Na presença Divina e no propósito de Deus, ali estava o “Cordeiro que foi morto desde o princípio do mundo...” (Apocalipse 13: 8).

Só em virtude de que o cordeiro de Deus não tinha pecado (Hebreus 4: 15; I Pedro 2:22) ele podia tirar, isto é: limpar nossos pecados. (I João 3:5). Sendo que a carga de pecados era demasiado pesada para que nós a levássemos, Jesus veio para levantar a carga de nossas vidas destroçadas.

III – Cordeiro do Jordão:
João ficara profundamente comovido ao ver Jesus curvado como suplicante, rogando com lágrimas a aprovação do Pai. Ao ser Ele envolto na glória de Deus, e ao ouvir-se a voz do Céu, reconheceu o Batista o sinal que lhe fora prometido por Deus. Sabia ter batizado o Redentor do mundo. O Espírito Santo repousou sobre ele, e, estendendo a mão, apontou para Jesus e exclamou: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. João 1:29.
Ninguém, dentre os ouvintes, nem mesmo o que as proferira, discerniu a importância dessas palavras: "O Cordeiro de Deus".

Sobre o monte Moriá, ouvira Abraão a pergunta do filho: "Meu pai, onde está o cordeiro para o holocausto?" O pai respondera: "Deus proverá para Si o cordeiro para o holocausto, meu filho". Gênesis 22:7 e 8. E no cordeiro divinamente provido em lugar de Isaque, Abraão viu um símbolo dAquele que havia de morrer pelos pecados dos homens. Por intermédio de Isaías, o Espírito Santo, servindo-se dessa ilustração, profetizou do Salvador: "Como um cordeiro foi levado ao matadouro", "o Senhor fez cair sobre Ele a iniqüidade de nós todos" (Isaías 53:7 e 6); mas o povo de Israel não compreendera a lição. Muitos deles consideravam as ofertas sacrificais muito semelhantes à maneira por que os gentios olhavam a seus sacrifícios - como dádivas pelas quais tornavam propícia a Divindade. Deus desejava ensinar-lhes que de Seu próprio amor provinha a dádiva que os reconciliava com Ele.

Conclusão:
Assim como João Batista fez, devemos nós fazer também: Exaltar a Jesus, clamando: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo". João 1:29. Unicamente Ele pode satisfazer o anseio do coração, e dar paz à alma.
De maneira clara precisam os pastores e mensageiros apresentar a verdade tal como é em Jesus. Sua própria mente precisa compreender mais plenamente o grande plano da salvação. Podem, então, conduzir a mente dos ouvintes, das coisas terrestres para as espirituais e eternas.

Muitas pessoas há que querem saber o que fazer para serem salvas. Querem uma explicação simples e clara dos passos indispensáveis para a conversão e nenhum sermão deve ser feito sem que nele se contenha uma porção especialmente destinada a esclarecer o caminho pelo qual os pecadores podem atingir a Cristo para se salvarem. Devem encaminhá-los a Cristo, como o fez João e, com comovedora simplicidade, estando-lhes o coração a arder, com o amor de Cristo, devem dizer: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. João 1:29. Veementes e fervorosos apelos devem ser feitos ao pecador para que se arrependa e se converta.

Ainda hoje as pessoas precisam ouvir a voz dizendo: Eis o Cordeiro de Deus.
Exaltemos a Jesus, mais e mais, dizendo: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. João 1:29. Ao ouvirmos o clamor: "Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador", (Lucas 18:13) encaminhai a alma ao refúgio de um Salvador que perdoa o pecado.
A toda alma penitente, a mensagem é: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei”. Mateus 11:28.

Jesus Cristo é a sabedoria do Pai e nosso grande Mestre enviado por Deus. Cristo declarou no sexto capítulo de João que Ele é o pão que desceu do Céu. “Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em Mim tem a vida eterna. Eu sou o pão da vida. Vossos pais comeram o maná no deserto e morreram. Este é o pão que desce do Céu, para que o que dele comer não morra. Eu sou o pão vivo que desceu do Céu; se alguém comer desse pão, viverá para sempre; e este pão é a Minha carne, que Eu darei pela vida do mundo”. João 6:47-51
Digamos aos pecadores: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”. João 1:29. Mediante o apresentar a Jesus como representante do Pai, seremos habilitados a dissipar as sombras que Satanás tem lançado em nosso caminho, a fim de não podermos ver a misericórdia e o inexprimível amor de Deus tal como se manifesta em Jesus Cristo. Olhai à cruz do Calvário. Ela é permanente penhor do amor infinito, da incomensurável misericórdia do Pai celestial”.
Você e eu precisamos daquele Cordeiro apresentado por João Batista. Que o Senhor Jesus seja não apenas o nosso Cordeiro, mas que seja também o nosso Salvador.
A Ele o nosso louvor.

TESTUNHO DE FÉ E CORAGEM