II Cor. 7.4 e 16
Depois de ter escrito a Primeira Carta aos discípulos da Igreja de Corinto, carta esta recheada de exortações muito severas, o apóstolo Paulo registou nesta carta a sua satisfação pelos resultados que as exortações surtiram nas vidas dos discípulos do Senhor. Acerca destes que receberam a disciplina tão positivamente, ele registou a sua alegria e confiança neles.
Depois de ter escrito a Primeira Carta aos discípulos da Igreja de Corinto, carta esta recheada de exortações muito severas, o apóstolo Paulo registou nesta carta a sua satisfação pelos resultados que as exortações surtiram nas vidas dos discípulos do Senhor. Acerca destes que receberam a disciplina tão positivamente, ele registou a sua alegria e confiança neles.
No verso 4, Paulo
declarou: Tenho grande confiança em vocês, e de vocês tenho muito
orgulho. Já no verso 16, ele reiterou: Alegro-me por poder ter plena
confiança em vocês. Este é o desejo de todo discipulador: os
discípulos tornados numa equipa digna de toda confiança.
Todo líder que tem
uma equipa de discípulos confiáveis se sente encorajado. Nada pode ser
mais frustrante para um discipulador do que notar que o seu discipulado não
surte o efeito de tornar seus discípulos confiáveis, fiéis. Quanto ao
apóstolo Paulo, diante do relatório trazido por Tito acerca dos efeitos da
primeira carta, ele declarou: sinto-me bastante encorajado... (v.
4).
Quando o líder conta
com uma equipa de discípulos confiáveis ele se alegra.
Interessante o registo que Paulo faz nesta parte da Carta, no verso 5, contando
que na Macedónia não haviam tido nenhum descanso, mas que sofriam tribulações
de muitas formas. No entanto, quando as boas notícias acerca dos efeitos
do discipulado chegaram, Paulo testemunhou que sentiu uma alegria capaz de transbordar
em todas as tribulações (v. 4).
Uma equipa de
discípulos confiáveis é resultado de discipulado e tristeza!
Os termos severos da Primeira Epístola, que dentre outros assuntos trata sobre
contendas, inimizades entre os discípulos e imoralidade na Igreja, resultou em
muita tristeza nas vidas daqueles discípulos. Não uma tristeza que os
levasse ao rompimento com o discipulador, mas uma tristeza usada pelo Espírito
Santo para produzir cura, restauração.
No verso 8, Paulo
escreveu aos coríntios que mesmo sabendo que sua primeira Carta havia causado
tanta tristeza neles, ele não se arrependia e acrescentou: Me alegro porque
a tristeza os levou ao arrependimento. Pois vocês se entristeceram como Deus
desejava. (v. 9). Discípulo é quem se coloca sob disciplina. A
disciplina a princípio provoca tristeza, mas que resulta em caráter moldado e
alegria.
Sobre este assunto, o
autor aos Hebreus nos ajuda a entender: Ora, qual filho que não é
disciplinado por seu pai? Nenhuma disciplina parece ser motivo de alegria
no momento, mas sim de tristeza. Mais tarde, porém, produz fruto de justiça e
paz para aqueles que por ela são exercitados. (Hb 12.7, 11).
Há um caminho a ser trilhado para que você conquiste uma equipa de discípulos
confiáveis. Um discipulado verdadeiro, não é aquele onde o discipulador
finge que discipula e o discípulo finge que é discípulo. Um discipulado é
onde o que tem que ser tratado é visto e exposto, sob os riscos de haver
tristeza, choro... Depois arrependimento, cura e restauração. Os
discípulos confrontados e tratados formarão uma equipa confiável que encherá
seu coração de alegria.
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