terça-feira, 24 de abril de 2012

O Que é a Apostasia?

Já vimos em temas anteriores esta questão da apostasia, devemos no entanto, fazer a pergunta e tentar responder com a Bíblia na mão. O que é de fato a apostasia? A natureza da apostasia na sua essência é a negação da divindade de Cristo e o Seu papel como o único Mediador, bem como viver uma aparência cristã mas de facto ter e comportamentos ímpios devido a ausência da Lei de Deus. Vamos ver as implicações teológicas da apostasia final. O Apóstolo Paulo ensinou claramente que aqueles que vivem sem Deus não herdarão o reino de Deus: “Não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbedos, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus” (1 Coríntios 6:9-10). Ser cristão não nos isentará de forma mágica dos mesmos padrões morais que são usados para julgar o mundo (Romanos 3:19). Embora seja verdade que aqueles que crêem em Cristo não estão sob a condenação da lei (Romanos 8:1), é igualmente verdade que aqueles que vivem uma vida pecaminosa não estão em Cristo, a mente carnal está em inimizade com Deus e não pode obedecer a Sua lei, mas uma pessoa convertida tem o Espírito de Deus habitando nela (Romanos 8:7-9). Afirmar que se tem o Espírito Santo e ao mesmo tempo, viver uma vida de pecado é um engano e uma ilusão: “Todo aquele que vive habitualmente no pecado também vive na rebeldia, pois o pecado é rebeldia. E bem sabeis que ele se manifestou para tirar os pecados; e nele não há pecado. Todo o que permanece nele não vive pecando; todo o que vive pecando não o viu nem o conhece. Filhinhos, ninguém vos engane; quem pratica a justiça é justo, assim como ele é justo; quem comete pecado é do Diabo; porque o Diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do Diabo. Aquele que é nascido de Deus não peca habitualmente; porque a semente de Deus permanece nele, e não pode continuar no pecado, porque é nascido de Deus. Nisto são manifestos os filhos de Deus, e os filhos do Diabo: quem não pratica a justiça não é de Deus, nem o que não ama a seu irmão” (1 João 3:4-10). A Epístola de João foi escrita no contexto das típicas heresias gnósticas tipo [25], esses falsos mestres estavam enganando as pessoas induzindo-as a pensar que se pode ser um cristão e ainda viver em pecado. João não está aqui dizendo que estamos absolutamente sem pecado, antes, ele afirma que ninguém pode dizer que é sem pecado (1 João 1:8-10), o que ele fala são daqueles que se mantém no pecado, vivendo uma vida ruim e sem arrependimento. A menos que se arrependa não resta nenhum sacrifício pelo pecado (Hebreus 10:26). O conceito de que os cristãos estão sob nenhuma lei está ganhando terreno no mundo cristão, mas no final isso é uma negação de Cristo. Isto é uma forma sutil de espiritismo sob a roupagem do cristianismo, pois se não houvesse nenhuma lei, não haveria pecado e, portanto, não haveria necessidade de um Salvador [26] (Romanos 5:13, 3:20). Um cristianismo superficial, sem raízes não vai suportar o teste do tempo (Mateus 13:5-6); tal fé não traz a convicção do pecado e, consequentemente, a necessidade de arrependimento. As Mega igrejas de hoje, muitas vezes minimizam o pecado, porque ele é impopular, e assim aumentam o número dos seus membros em proporções gigantescas. O Espírito Santo foi dado para convencer os homens do pecado e do juízo (João 16:8), mas muitos cristãos alegam que não serão julgados, mesmo que isso esteja claramente declarado nas Escrituras (Mateus 16:27, 2 Coríntios 5:10; Mateus 25:31-46). Embora seja verdade que os verdadeiros cristãos não estão debaixo da condenação da lei, porque eles são abrangidos pela justiça de Cristo, isso não pode ser transformado numa capa para encobrir o mal e uma vida pecaminosa. A doutrina de que não há Lei é uma negação de Cristo como nosso Salvador e, portanto, é uma doutrina de demónios: “como livres, e não tendo a liberdade como capa da malícia, mas como servos de Deus” (1 Pedro 2:16). Deus nos deu leis, porque Ele é um Deus de amor e sabe do que precisamos para sermos felizes, então, vamos mostrar o nosso amor a Deus, guardando Suas leis. Como exemplo, Deus nos deu as leis da saúde, para que pudéssemos ser saudáveis, mas se não a seguirmos pagaremos um preço. Outra lei em nosso benefício é o sábado; sem ele estaríamos sempre trabalhando, e nos tornaríamos centrados em nós mesmos e, assim, nos esqueceríamos de Deus. Nosso Criador em sua sabedoria sabe o que é melhor para nós. Jesus enfatizou a necessidade de uma ligação viva com Ele, a fim de crescermos em santidade e termos vida espiritual. Aqueles que permanecem na videira darão frutos, mas se separados da videira murcham até que são lançados no fogo (João 15:1-8). Se tentarmos usar um telefone celular, mas nunca carregá-lo, vamos descobrir em breve que não podemos fazer todas as chamadas. O perigo do ensinamento gnóstico é que ele desvaloriza Cristo e o arranca para fora da Videira. Sem uma compreensão adequada de quem é Cristo, o divino Filho de Deus, o único que pode nos redimir, não podemos nos beneficiar com o plano da salvação ou viver uma vida santa. A aparência de santidade, sem Cristo é uma farsa, como a figueira que tinha folhas mas nenhum fruto sobre ela (Marcos 11:12-21).

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Pode uma Igreja que não Cresce Estar DOENTE?


Mais de uma vez no meu ministério comparei a igreja/plural a um indivíduo/singular. Uma pessoa adoece ou desanima estará a nossa igreja doente? Na Europa em especial Norte, Centro e Sul é facilmente reconhecível que a igreja que tem por missão proclamar a Mensagem dos Três Anjos, entrou num certo marasmo para não dizer um certo secularismo, secularismo na igreja equivale a igreja doente. As taxas de crescimento das igrejas locais mostram que precisamos fazer um check up e descobrir o estado de saúde das nossas comunidades. Paulo fazia isso e exortava os crentes no sentido de não se deixar enlear com as coisas “do mundo”.
Qual seria a melhor maneira de avaliar a saúde da nossa igreja local? A maioria das pessoas insiste, no entanto em fazer uma avaliação intuitiva. Perguntam umas às outras como se sentem na igreja e conseguem com isso aquelas respostas que as pessoas faz tempo queriam dar – geralmente negativas.

Há instrumentos muito apropriados para o diagnóstico eficaz da saúde de uma igreja. Instrumentos com precisão científica que conseguem medir o estado que uma igreja se encontra e podem ver a capacidade que a igreja de crescer saudável.
A pergunta é, pode uma igreja ficar doente? Nunca esteve doente? A sua família nas relações não sofreu “ruídos” na comunicação? Sim! O mesmo acontece com organizações que perdem vigor e morrem. Queremos nós que isso aconteça com a igreja do Senhor? Não!

A igreja tem uma natureza dupla: Divina e humana (http://www.cpb.com.br/arqs/nc/NC.pdf ) e veja no Nisto Cremos página 189 – A Igreja. Na parte Divina é claro que a igreja não vai enfermar. Deus é perfeito e tudo o que Ele faz é perfeito. As Suas incursões e manifestações na vida pessoal dos crentes como na igreja quando ela está reunida, são sempre perfeitas e é por isso que vamos à igreja. Na parte humana é que a igreja falha. As estruturas de organização e ação, a maneira que fazemos as coisas, os vícios e manias que vamos perpetuando sem questionar… E ali que a igreja se torna enferma e para de crescer.

Partimos do pressuposto de que toda igreja saudável irá crescer e dará muito fruto (cf. João. 15:5). Se no entanto de um grupo de características básicas alguma estiver mal, o todo da igreja será afetado por aquela deficiência. Exemplo: se uma macieira tiver adubo, solo bom, temperatura adequada e sol, mas não tiver água, ela não dará fruto de maneira saudável.

Como as igrejas ficam doentes? Elas ficam doentes por diversos motivos, mas principalmente quando acham “fórmulas de disfuncionamento” que no passado deram certo e os líderes querem perpetuá-las como se fossem dar sempre certo.

Igrejas locais e organizações religiosas estruturam-se e nos seus inícios e têm a coragem de fazer ajustes e mudanças naquilo que percebem que não dá certo. Depois de algum tempo a maneira como se estruturaram torna-se uma tradição, que aos olhos dos seus membros, essas estruturas de funcionamento tornam-se tão sagradas quanto as outras coisas na igreja. “Sempre fizemos assim” dizem. Muitas vezes pode ocorrer que estruturas de poder e interesse são responsáveis por perpetuar a igreja naquele formato. E assim igrejas esquecem que foram chamadas para propagar uma mensagem e que podem se estruturar de diversas maneiras sem serem infiéis à missão e à mensagem a elas confiadas. Stephen Covey ousou fazer a definição de insanidade: “fazer as coisas sempre da mesma maneira e esperar resultados diferentes.”

Aqui não é um fórum para crítica, estamos apenas evidenciando o que pode tornar uma igreja doente. Partimos do pressuposto de que as igrejas precisam ser relevantes internamente na nutrição espiritual dos membros, na condução dos membros para viverem o poder de Deus em sua vida de maneira abundante. Elas devem providenciar os desafios para que cada membro descubra o seu propósito dentro do grande plano de Deus e tenha coragem e capacidade para vivê-lo com toda a eficácia.

Uma igreja saudável também deve ser relevante na sociedade onde está inserida. Deve estar em condições de identificar as necessidades principais da comunidade e servi-la ganhando assim a confiança necessária para pregar o evangelho para os descrentes.

Isso tudo traduz-se em crescimento. Se uma igreja não consegue ser relevante para os seus membros, não consegue servir a comunidade que a rodeia e consequentemente não consegue crescer vigorosamente, essa igreja é considerada doente.

O NUMCI desenvolveu uma ferramenta muito útil para avaliar o estado de saúde de uma igreja. Durante 2,5 anos trabalhamos com teólogos, analistas de sistemas, consultores, e estudantes. Desenvolvemos um instrumento que uma vez aplicado traz resultados cientificamente comprovados. O instrumento foi exaustivamente testado e um programa de computador especialmente desenvolvido para fazer os cálculos e os tratamentos estatísticos necessários, para que a igreja possa ter certeza de 95% do resultado adquirido.

Com os questionários respondidos a igreja manda-os para o endereço indicado e em seguida já mandamos o laudo da igreja. Veja modelo abaixo:

O laudo que acompanha o diagnóstico já dá dicas e orientações básicas sobre o que fazer e em que áreas se deve iniciar o trabalho para recuperar a saúde de sua igreja. Você vê acima, que depois de exaustivos estudos, estabelecemos o nível de 70% como margem mínima de saúde de uma igreja. Você também vê que das características, as que estão acima de 70% são consideradas sadias.
Assim como no exemplo da macieira acima, se apenas uma dessas características estiver baixa, pode ser que a igreja esteja “travada” apenas por causa dela.

Leia o livro de Christian Schwarz “Desenvolvimento Natural de Igreja” para entender melhor os detalhes teóricos.

Se você quiser, enquanto você se organiza para fazer o diagnóstico, observe com a liderança de sua igreja alguns elementos que podem ser determinantes no crescimento de sua igreja ou na sua estagnação.

Avalie sua Igreja em alguns ítens, mesmo que seja subjetivo dê uma nota de zero a 10.

Compreensão dos membros da Missão da igreja como um todo:
Baixa 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Alta

Compreensão dos membros da vocação da igreja local:
Baixa -------------------------------Alta

Desejo dos membros de crescer espiritualmente e em número de membros de igreja. Desejo de ver a igreja crescer.

Baixa ------------------------------------------------------ Alta

Comprometimento dos membros com o evangelismo/crescimento:
Não é prioridade ---------------Alta Prioridade

Compreensão dos membros de que a igreja precisa de uma estratégia para crescer:
Ruim -----Média ------Óptima
Envolvimento de membros no ministério (% membros com cargo/função):

Menos de 30% - 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 - Mais de 60%

Efetividade dos PG no ministério da igreja:
Baixa - 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 - Alta

Papel da Escola Sabatina no crescimento geral da igreja:

Baixo - 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 - Alto

Nível da experiência na capacidade de amar por membros novos e antigos:

Baixa 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Alta

Desejo da liderança da igreja para estabelecer uma nova igreja:

Baixa - 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 -Alta

terça-feira, 17 de abril de 2012

O MÉTODO DO MESTRE - Evangelismo

Um renomado cirurgião, chamado Lewis Evans, viajou para Coreia para visitar um colega que trabalhava como missionário ali. Dr. Evans acompanhou o seu amigo a uma vila distante onde uma mulher doente requeria uma cirurgia de emergência. Ele assistia ao médico, enquanto este calma e firmemente realizava a operação que durou sete horas num sufocante calor e sob primitivas condições.
Depois, enquanto conversavam, o Dr. Evans brincou: “Ei Doutor, quanto você ganhou por uma operação como esta de hoje? Resposta: Nos Estados Unidos ganharia no mínimo 5.000 dólares.”
O outro homem pegou uma moeda de cobre furada da sua gaveta e explicou que aquilo era tudo o que o paciente tinha dado. Então, disse: “Primeiro, eu ganhei esta moeda furada, e depois, tenho a profunda convicção de que Cristo trabalhou durante sete horas através destes dedos para tocar e curar um de seus filhos.” Isto é cristianismo!

É nosso privilégio tocar outras pessoas do mesmo modo que Cristo fez. De fato, este é o nosso modelo de evangelismo. O livro de João deixa-nos alguns exemplos de como Jesus Se propõe a mudar as pessoas.

Como Jesus Se relacionava com as Pessoas
A história começa no primeiro capítulo de S. João, versos 37 e 38. Aqui, nós vemos dois discípulos de João Batista que ouviram Jesus falar e, imediatamente, se afastaram da multidão para segui-lO. Jesus Se volta para eles e pergunta: “Que buscais?” O Mestre não iniciou a partir de sua agenda, mas da deles. Ele não Se aproximou deles com um programa pré-arranjado. Ele começou onde eles estavam e, gradualmente, os conduziu a Si mesmo: “– Rabi, onde moras?” Respondeu-lhes: “Vinde e vede.”

Em S. João 2 está registrada a visita de Cristo à festa de casamento em Caná. Durante a celebração, acabou o vinho. Isto significava um desastre social. Era humilhante aos convidados ficarem sem ser servidos. A mãe de Jesus percebeu a ansiedade dos anfitriões e a comunicou ao Filho. Ele ordenou que se enchessem as 6 talhas de pedra e os transformou em vinho, o melhor da festa. Problema resolvido. O milagre mostra a disposição de Cristo em atender às necessidades das pessoas, mesmo daquelas que não parecem espirituais. Ele atendia às necessidades do momento.

Em S. João 3, nós encontramos Jesus conversando com um fariseu que Lhe pediu uma audiência na calada da noite. Nicodemos se tornou consciente de que necessitava de algo mais do que uma religião formal; algo mais do que a tradição e o ritual. Então, Jesus mostrou-lhe exatamente o que ele estava procurando e como obtê-lo: “Você precisa nascer de novo.” Esse líder estava receptivo, naquela noite, para receber direção espiritual, assim, Jesus o atendeu nesse nível.

Então nós chegamos a S. João 4. Cristo estava passando por Samaria e encontrou-Se com uma mulher perto do poço. Ele atendeu às suas necessidades, com muito tato, ao dar-lhe uma medida de respeito. Ignorando séculos de preconceitos, Ele pediu: “Dá-me de beber.” Essa mulher havia passado por 6 maridos. Os homens da vila a consideravam um mero objeto de prazer. Ela tinha ido sozinha ao poço, já que as demais mulheres da vila a evitavam. Então, Jesus ofereceu a essa rejeitada apoio emocional, tratando-a com respeito e oferecendo-lhe algo maravilhoso: água que saciaria para sempre a sua sede. Ele, cuidadosamente, a conduziu ao ponto onde ela estava, preocupada em tirar água do poço para Ele, o Doador da Vida Eterna.

S. João 5 mostra-nos uma dramática cura junto ao tanque de Betesda. Novamente, Jesus estava encontrando um ser humano precisamente no ponto de sua presente necessidade. Este pobre paralítico, que tinha estado em desespero por 38 anos, queria mover-se, andar! Então, Jesus lhe perguntou: “Queres ficar são?” Despertando, assim, uma fagulha de fé no seu coração. Respondendo à ordem de Jesus, ele se levantou sobre os seus pés. Seu corpo inválido, subitamente, tornou-se perfeito. Jesus atendeu à sua necessidade física.

Era essa a maneira de Jesus trabalhar. Ele não disse aos noivos das bodas de Caná que eles tinham de nascer de novo. Ele atendia às necessidades sentidas no momento. Ele não falou ao paralítico sobre a Água viva, pois isso não o despertaria. Ele o ajudou a andar.

Em S. João 6, nós encontramos Cristo envolvido com milhares de pessoas famintas na encosta de uma colina em frente ao Mar da Galiléia. Elas tinham uma necessidade definida, a qual era indicada pelos soluços das crianças. Os discípulos sugeriram que a multidão fosse dispensada para cada um providenciar o seu próprio alimento. Mas, Jesus insistia que eles como evangelistas, precisavam atender às necessidades do povo com suas escassas provisões. Necessidade atendida.

Eis um sumário do que Jesus fez nos seis primeiros capítulos de S. João:

Método De Jesus: Descobrir uma necessidade e atendê-la

Necessidade Sentida

João 1

João 2

João 3

João 4

João 5

João 6

Batismo no rio Jordão

Festa de casamento

Nicodemos

Mulher Samaritana

Paralítico

Multidão faminta

Curiosidade

Embaraço social

Espiritualidade genuína

Apoio emocional

Cura física

Alimento físico

O método de evangelismo de Jesus é simples: alcançar as pessoas onde elas estão, tocá-las no ponto de suas necessidades e dar-lhes um lampejo do Seu magnífico amor.

A estratégia do Senhor é, belamente, sintetizada no livro Ciência do Bom Viver, página 143:

“Unicamente os métodos de Cristo trarão verdadeiro êxito no aproximar-se do povo. O Salvador misturava-Se com os homens como uma pessoa que lhes desejava o bem. Manifestava simpatia por eles, ministrava-lhes às necessidades e granjeava-lhes a confiança. Ordenava, então: “Segue-Me.”

O método de Cristo no evangelismo vai além de discursos memorizados e apresentações “enlatadas”; Ele é rico e dinâmico.

A – Expressão corporal de Cristo:
1. Olhos – “Amor expresso nos olhos e na voz atraíam…” (Ev,124).

2. Palavras – “Não fora o espírito suave, cheio de simpatia, refletindo-se em cada olhar e palavra, e Ele não teria atraído as grandes multidões que atraiu.” (Idem).

“Aqueles que estudarem os métodos de ensino de Cristo, e se educarem em Lhe seguir o trilho, hão-de atrair grande número de pessoas, mantendo sua atenção, como Cristo fazia outrora.” (Idem)

B – Alguns de Seus métodos:
1. Ilustrações: Surpreendia com ilustrações que prendiam a atenção. Ilustrações tiradas das coisas da vida diária.

2. Instrução: Por meio da imaginação, chegava-lhes à alma.

3. Misturava-se:
O Salvador misturava-se com…

Contato

a) Como alguém que lhes desejava o bem

Contínua preocupação

b) Manifestava simpatia

Compaixão

c) Ministrava-lhes às necessidades

Comprometimento

d) Ganhava sua confiança

Confiança

e) Ordenava então: Segue-Me

Conversão

C – Exercício:
Leia esses textos com um grupo: Mt. 9:11,12; Lc. 7:36-40;

Lc. 19:5-9. Descubra o seguinte:

a) Como Ele misturava-se.

b) As necessidades atendidas.

c) O resultado.

D – Como misturava-se:

1. Ilustração do sal e do fermento: Mt 5:13 e Mt. 13:33.

2. Ordem de Jesus: João 17:15.

3. Através do contato pessoal e associação.

“Jesus entrava em contato pessoal com as pessoas. Não se mostrava arredio e afastado daqueles que necessitavam de Seu auxílio. Ele penetrava nos lares dos homens, confortava os tristes, curava os enfermos, alertava os descuidados, e saía pela vizinhança fazendo o bem.” Beneficência Social, p. 60.

Princípio do Relacionamento Pessoal

Evangelismo é fundamentado em relacionamentos pessoais. Ao desenvolvermos amizade genuína com indivíduos, cria-se laços de confiança.

Ex.: John Wesley pregava a auditórios de 20.000. Interesse era despertado em grandes reuniões públicas. Mas, os homens experimentavam crescimento na graça em grupos. Evangelismo era mais do que descarregar um caminhão de doutrinas. Ele entendeu que é difícil ganhar pessoas que você não conhece. (Padded Pews or Open Doors, M. Finley, pag. 30).

Necessidades Sentidas e Necessidades Últimas

Necessidade sentida é a área da vida onde um indivíduo sente que necessita de ajuda. É a necessidade percebida. Muitos empresários ansiosos, por exemplo, têm necessidade de aliviar o stress. O fumante inveterado tem a necessidade de abandonar o vício.

Uma necessidade última, no entanto, é a que os seres humanos mais necessitam – cada pessoa no planeta precisa de Deus em sua vida. Reconciliação com Deus é a última e principal necessidade.

A revista Psychology Today, na edição de setembro de 1987, trouxe um artigo mostrando quais as maiores preocupações dos americanos, conforme uma pesquisa. Elas são:

NECESSIDADES
PREOCUPAÇÕES

Paz mental

Alívio do senso de culpa e propósito na vida.

Coesão familiar e satisfação

Como preservar a família e educar os filhos.

Bem-estar físico

Reduzir o risco de câncer, envelhecimento saudável, stress.

Segurança económica

Reduzir débitos, administração do orçamento familiar.

Futuro seguro
Crimes nas ruas, estabilidade do mundo, etc.

Hierarquia das Necessidades

Abraão Maslow identificou a hierarquia das necessidades, conforme se vê:

1 – NECESSIDADES FÍSICAS
•fome e sede
•sono
•saúde
•exercício
•sexo

2 – SEGURANÇA
•Proteção
•Conforto e paz
•Nenhuma ameaça ou perigo

3 – AMAR
•Aceitação
•Sentimento de pertencer a alguém
•Participação em grupo

4 – AUTO-ESTIMA
•Reconhecimento e prestígio
•Competência e sucesso
•Força e inteligência

5 – ATUALIZAÇÃO
•Auto realização do potencial
•Fazer coisas pelo desafio de realização
•Curiosidade intelectual
•Criatividade

As mais Altas Necessidades

Motivo: “Consciente ou inconsciente necessidade que impele uma pessoa a certa ação ou comportamento”.

(Fonte: Felt Need Evangelism Syllabus – Andrews University)

Outras Necessidades
Compromisso: Entregar-se a algo que transcende o ordinário, o comum da existência. Pessoas não se satisfazem com tarefas rotineiras. Satisfazem a essa necessidade pertencendo à torcida/equipa do Benfica, a uma causa política, ou na defesa da ecologia.

Filosofia Cósmica: Necessita saber que todas as coisas têm um significado, que pertence a um universo ordenado. Que a vida tem origem e destino eterno.

(Fonte: Present Truth in a Secular World. J. Paulien, p. 127.)

Após uma noite de pregação no auditório Pacheco, no Piauí, uma mulher chamada Deusa veio contar-me a sua história. Era uma fumante inveterada, alcoólatra e prestes a perder o emprego. Tudo aconteceu depois que o seu marido a abandonou, desestruturando a sua vida. Era refractaria à mensagem bíblica. Foi atraída pelo curso Como Deixar de Fumar e o seminário sobre o stress.

O momento decisivo em sua vida veio quando ela percebeu que os Adventistas se importavam o suficiente com ela para saciar-lhe às necessidades físicas e ajudá-la a se livrar dos vícios. Após abandonar o cigarro e o álcool, ela percebeu que necessitava de Deus e foi batizada.

Há muitos que não demostram interesse nas coisas do Espírito, mas que se maravilham quando alguém vai até onde ele se encontra e atende às suas necessidades.

Ellen White confirma

“Muitos não têm fé em Deus e perderam a confiança no homem. Mas apreciam ver atos de simpatia e prestatividade. Ao verem alguém sem qualquer incentivo de louvor terrestre ou compensação, aproximar-se de seus lares, ajudando os enfermos, alimentando os famintos, vestindo os nus, confortando os tristes e ternamente chamando a atenção para Aquele de cujo amor e piedade o obreiro humanos é apenas mensageiro – ao verem isto, seu coração é tocado. Brota a gratidão, e fé é inspirada. Vêem que Deus cuida deles, e ao ser Sal Palavra aberta, estão preparados para ouvi-la.”

(Medicina e Salvação, p. 247).

Cristo estava não apenas interessado em transformar água em vinho, mas em revelar o vinho do Evangelho aos Seus contemporâneos. Não apenas em multiplicar os pães, mas em mostrar ao povo o Pão da Vida. Tudo que fazemos deve ter um propósito último: Conduzir almas ao Senhor Jesus.

sábado, 7 de abril de 2012

Dois Irmãos, Dois destinos.

O homem de sessenta anos descobriu que estava com HIV, e quase enlouqueceu. Comprou veneno para ratos, tomou uma quantidade expressiva e morreu. Foi o fim de uma história triste, marcada por decisões erradas.

Encontraram o cadáver cinco dias depois. Havia uma nota ao lado, que dizia: “Tive muitas oportunidades de aceitar a Jesus e O rejeitei. Hoje descobri que tenho uma doença fatal. Vou morrer. Apesar disso, sinto que Jesus me chama. Mas para que entregar-Lhe o coração, se a minha vida já não vale nada?”

Esse homem tinha um irmão gêmeo. Ambos tiveram os mesmos pais, receberam a mesma educação, foram instruídos nas mesmas escolas e amados do mesmo modo. Aos catorze anos, um deles aceitou a Jesus e o outro não. O primeiro passou a viver seguindo os conselhos divinos. Constituiu uma família feliz, teve três filhos que hoje são profissionais realizados e Deus lhe deu cinco netos. Aos oitenta anos de idade, ele vê que seus netos são a sua coroa, e seus filhos, a sua glória. A promessa divina é uma realidade na sua experiência.

O irmão gêmeo, porém, teve uma vida e um final diferentes: três matrimônios fracassados, não teve filhos e cometeu suicídio ao descobrir que estava com HIV, como resultado da vida promíscua que vivera. Teve muitas oportunidades para decidir e decidiu errado.

Todos nos aproximamos irremediavelmente da velhice. Na Bíblia, encontramos promessas maravilhosas para aqueles que envelhecem seguindo as instruções divinas. Para estes, cada etapa da vida é especial, e da sua cadeira de balanço, um dia, poderão observar a família que construíram. A morte não os assusta porque têm o coração cheio de esperança.

Hoje é um dia para avaliar o caminho em que você transita. Para onde vai?
Quem orienta os seus passos? É sua vida o desenvolvimento instintivo do impulso e o fruto de seu esforço guiado por padrões limitados a este mundo ou é a obediência aos princípios de vida de um Deus que nunca falha?
Responda para si mesmo e lembre-se:
"Coroa dos velhos são os filhos dos filhos;
e a glória dos filhos são os pais."
Prov. 17:6

Pr. Alejandro Bullón

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Linda História para Meditar na Páscoa.


João Griffith, rico industrial inglês, estava assentado, num dia de outono, na sala de visita de sua elegante vivenda. A julgar pela expressão do rosto, seus pensamentos se ocupavam de coisas que lhe causavam uma satisfação íntima.

"A perspectiva, disse ele de si para si, é que as minhas rendas hão-de atingir este ano quinze mil libras esterlinas. Já é uma soma bem regular para quem iniciou sua careira como rapaz pobre. E ainda não sou tão velho. Apenas completei sessenta! Há mais de um nobre no Reino que se daria por satisfeito com as rendas de João Griffith. Minha Catarina vai ter um bonito dote."

Nesse ponto foi ele interrompido por um criado que entrou na sala.

- Sr. Griffith, disse o criado, estão lá embaixo três homens que desejam falar-lhe.

- Três homens?

- Sim, senhor. Não são cavalheiros, acrescentou o criado, que compreendeu a pergunta. Penso que são homens lá do moinho.

- Pois bem, diga-lhes que subam.

Era dia de feriado e as oficinas estavam fechadas, de sorte que os operários estavam de folga.

Ouviu-se na escada um rumor de botas pesadas, e logo depois entraram na sala três homens, cuja aparência revelava que pertenciam à classe condenada a ganhar a subsistência com trabalho árduo e incessante.

- De que se trata, minha gente? perguntou o Sr. Griffith, levantando-se e fixando com interesse os três recém-chegados. São empregados do moinho?

- Sim, senhor, disse o que vinha na frente, Hugh Roberts; sim, Sr. Griffith, somos empregados do moinho e é a esse propósito que vimos ter com o senhor.

- Muito bem, disse João Griffith, retomando o seu assento, digam lá qual é o seu desejo.

É isto, Sr. Griffith, e espero que não se ofenderá com o que temos a dizer-lhe. Vimos humildemente pedir-lhe um aumento de ordenado.

- Aumento de ordenado! exclamou o Sr. Griffith, em tom de desagrado.

- Sim, senhor, espero que não fique ofendido por isso.

- Mas acaso não lhes pago ordenado igual ao que pagam outros moinhos?

- É possível, Sr. Griffith; mas é muito difícil viver-se com três xelins ao dia.

- Mas se eu lhes pagar ordenados maiores do que outros, eles entrarão a fazer-me concorrência no mercado.

- Não sei, senhor, mas penso que trabalharíamos com maior prazer e faríamos mais durante o dia se tivéssemos um pouco mais para viver, de sorte que a mulher e os filhos não necessitassem de estar em perto e de passar fome.

Estas palavras foram ditas num tom varonil e de máxima franqueza, sem nenhuma ênfase; pareciam, porém, não ter feito nenhuma impressão sobre o Sr. Griffith.

- São apenas seis pence mais ao dia o que nós reclamamos, Sr. Griffith, disse Hugh Roberts, suplicantemente.

O Sr. Griffith fez mentalmente o seu cálculo. Tinha trezentos empregados.Um salário adicional de seis pence ao dia por pessoa perfaria um total de duas mil libras ao ano. Esta reflexão endureceu-lhe o coração para com os suplicantes.

- Mas, Sr. Griffith, disse Hugh Roberts, pense no que significa sustentar uma família, com três xelins ao dia.

- É duro, sem dúvida, disse o Sr. Griffith. Não estou, porém, no caso de conceder-lhe o pedido.

- Recusa-nos, então, o aumento?

- Pois não. Se puderem obter mais noutra parte eu de modo algum os impedirei de melhorar sua situação.

- Não temos meios de melhorar a nossa situação, Sr. Griffith, disse Hugh Roberts com amargura, apertando a cabeça entre as mãos. Não temos outro meio de vida, senão trabalhando para o senhor e recebendo o que lhe apraz pagar-nos.

- Pensem bem, minha gente, disse o Sr. Griffith, já melhor humorado por ter conseguido o seu objetivo, e verão que não posso pagar mais do que outros industriais. Não tenho dúvidas de que as mulheres e filhos dos senhores poderão ajudá-los também a ganhar alguma coisa.

Os três homens saíram, tendo a tristeza estampada no rosto, e considerando a vida uma pesada luta que nenhum prazer oferecia.

Apenas eles tinham saído, quando Catarina Griffith entrou na sala.

Tendo nascido quando o pai já alcançara idade relativamente avançada, ela era a pupila de seu olho e a alegria de sua existência. Era por amor dela que ele ambicionava tornar-se rico, a fim de poder arranjar-lhe um partido dos mais nobres, como costumava dizer.

"Eles não hão de reparar na linhagem de Griffith," dizia ele de si para si, "se sua filha apresentar um dote de umas cem mil libras."

Catarina era uma menina de cerca de quinze anos, atraente e de olhos brilhantes, que com razão constituía o orgulho do pai.

- Como vais, minha filha? Disse o pai, sorrindo ternamente.

- Passo sempre bem, disse ela negligentemente; mas, papai, quem eram aqueles homens pobres que encontrei na escada? O senhor ralhou com eles?

- Que te leva a perguntar isso, Catarina?

- Porque eles pareciam tão tristes e desanimados!

- É verdade? Perguntou o Sr. Griffith, com ligeiro interesse.

- Sim, papai, e ouvi a um deles suspirar como se estivesse cansado de viver.

- São empregados do moinho, Catarina.

- E por que estiveram aqui? Para o senhor lhes dar instruções acerca do trabalho?

- Não, isto é lá com o gerente.

- Porque estiveram cá, então?

- És deveras curiosa, minha filha.

- Não é isto o que lhe perguntei, papai, disse a menina, impacientemente.

- Pois, se é preciso que o saibas: eles estiveram aqui para pedir aumento de ordenado.

- E sem dúvida o senhor concedeu o seu pedido.

- Não, minha filha, por que deveria eu conceder-lho?

- Porque eles o necessitam. Quanto eles percebem atualmente?

- Três xelins ao dia.

- Só três xelins ao dia! Exclamou Catarina, e têm de sustentar com isto a família?

- Sim Catarina.

- Oh! papai, como é que o senhor pode pagar um ordenado tão mesquinho?

- Pago-lhes o mesmo ordenado que pagam os outros industriais, disse o pai.

- Mas estes pobres homens não podem viver com três xelins ao dia. Quanto pediram de aumento?

- Seis pence por dia.

- Somente seis pence por dia, e papai lhos recusou? disse Catarina num tom de exprobração.

- Mas considera, minha filha, se eu conceder esse aumento a todos os meus operários, isto importará num aumento de duas mil libras ao ano.

- E quanto mais é a sua renda anual papai?

- Penso que este ano, respondeu o Sr. Griffith orgulhosamente, terei uma renda de perto de quinze mil libras.

- E certamente não gasta tudo isto, papai?

- A minha despesa anual orça por quatro mil libras.

- E o resto?

- O resto eu reservo para a minha Catarina.

- Neste caso, disse Catarina, já que deve ser meu, pague a estes homens um xelim mais ao dia, e ainda há-de restar bastante para mim. Eu não desejaria gozar um dinheiro que foi acumulado à custa de tanta gente pobre. Imagine, papai, quanto benefício este xelim a mais pode fazer a essa pobre gente e quão pouca diferença isto fará para mim! Serei tão rica como desejo ser. Ora vamos, papai, também o senhor foi uma vez pobre. Devia ter compaixão dos pobres.

A estas palavras o Sr. Griffith rememorou as lutas difíceis da sua mocidade, e o egoísmo do seu trato para com esses pobres operários comoveu-o profundamente, de sorte que uniu o seu coração ao da filha.

- É sério o que estás pedindo, Catarina? perguntou o pai.

- Certamente, papai.

- Mas se eu fizer o que me pedes, isto fará uma diferença considerável na tua fortuna.

- Mas eu me sentirei muito feliz, quando pensar que estes homens estão gozando de algum conforto. Quer fazê-lo, papai?

- Sim, Catarina, respondeu o pai; farei conforme me pedes. Os outros industriais hão de pensar que fiquei louco, se, porém, posso agradar a minha Catarina, isto não me importa.

- Eu amo o senhor mais do que nunca, papai! E a menina de coração generoso deitou o braço em redor do pescoço do pai.

Um criado foi enviado à casa de Hugh Roberts a fim de convidá-lo a vir à casa de seu patrão. Ele estava sentado silencioso e dominado por uma raiva surda a um canto de sua mísera choça, cujo aspecto denotava grande privação e desconforto. Não compreendeu o convite, mas entendeu que devia ir receber a sua demissão pela ousadia que tivera em fazer aquela reclamação. Novamente entrou na sala de seu patrão.

- Estive pensando na reclamação que me fez, Hugh Roberts, disse o Sr. Griffith num tom afável, e, embora não creia que algum outro industrial lhe havia de concedê-la, eu contudo me dispus a atender.

- Deus o abençoe, senhor, disse Hugh Roberts, cujo rosto subitamente se iluminou. O Céu lho há-de recompensar. Então, daqui por diante, havemos de perceber três xelins e seis pence ao dia?

- Hão-de perceber quatro xelins.

- Quatro xelins! É sério isto, Sr. Griffith?

- Pois não. O gerente amanhã receberá as minhas instruções.

O operário debulhou em pranto; era, porém, um pranto de alegria.

- Os homens hão-de abençoá-lo, disse ele sorrindo, e estas palavras tiveram um som sumamente agradável nos ouvidos do Sr. Griffith. Uma benção vinda do coração não é para se desprezar.

A experiência demonstrou que os interesses do negócio do Sr. Griffith não sofreram com o aumento do salário de seus operários, porque estes trabalharam daí por diante com melhor vontade.

(Horácio Alger)